Em solidariedade às inúmeras vítimas civis durante o mais recente confronto entre o governo de Israel e o povo palestino que vive na faixa de Gaza, a Biblioteca Mário de Andrade, no centro de São Paulo, manterá durante agosto a fachada iluminada com as cores da bandeira palestina. “Trata-se de um gesto simbólico em homenagem às vítimas civis dos dois lados do conflito”, afirma Luiz Armando Bagolin, diretor da biblioteca, para quem o ato não representa posição ideológica antissemita.

Ainda de acordo com Bagolin, por ser depositária de documentos da ONU (Organização das Nações Unidas), a biblioteca concorda com as resoluções do órgão, que defendem a criação de um Estado palestino.

Para o engenheiro José Serra, diretor do Departamento de Iluminação Pública (Ilume), a homenagem somente é possível graças ao sistema de iluminação permanente implantando em maio pelo departamento, que permite a alternância de cores. Além da biblioteca, a tecnologia está presente em alguns monumentos da cidade, entre eles, as Pontes Estaiada do Tatuapé, Estaiada Otávio Frias e das Bandeiras, o Pátio do Colégio e o Viaduto do Chá.

Durante a copa, esses monumentos receberam as cores verde e amarela.