A Operação Integrada de Defesa das Águas - OIDA visa à proteção e o monitoramento das áreas de interesse hídrico e ambiental localizadas no Município de São Paulo, além das áreas consideradas estratégicas para a segurança do abastecimento da população e à manutenção das condições climáticas e ambientais.
Também é o objetivo da OIDA realizar as atividades de repressão e contenção de ações degradadoras e infracionais ambientais, praticadas contra as áreas de proteção.
O Governo Estadual e a Prefeitura Municipal de São Paulo se uniram de forma a articular a operação visando o monitoramento da região de mananciais, fiscalização integrada e contenção das ocupações irregulares que já atingiram dimensões alarmantes. Criada em 2007, durou cerca de cinco anos. Em 2017, iniciaram-se as tratativas para retomada das ações. A atuação teve inicio na represa da Guarapiranga e expandiu para outras áreas da cidade. Com a gestão Ricardo Nunes foi incrementado pela mobilização da Prefeitura no apoio material às ações do grupo.
Atualmente a OIDA é coordenada conjuntamente pelo comando da Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo e pela Secretaria Executiva de Mudanças Climáticas, pasta ligada ao gabinete do prefeito. A Secretaria tem como atribuição adotar as medidas necessárias para suporte às ações conjuntas, mantendo relatório de situação atualizado.
Neste ano, a Prefeitura de São Paulo e o Governo do Estado já realizaram várias operações, das quais duas de grande impacto, nas áreas de Parelheiros e Capela do Socorro, na região sul paulistana, com demolição de construções, desfazimento de guias e de instalações clandestinas, autuação fiscal e notificações de moradores.
A OIDA conta ainda com a articulação das Secretarias de Habitação, Infraestrutura e Meio Ambiente (CETESB) e Segurança Pública do Estado de São Paulo com o governo municipal, por meio das secretarias municipais de Governo, de Mudanças Climáticas, das Subprefeituras, do Verde e do Meio Ambiente, de Segurança Urbana (GCM) e de Habitação.