Nos últimos anos, temos testemunhado uma preocupante diminuição das áreas verdes, impulsionada por eventos como o desmatamento ilegal e as queimadas, intensificadas pelos impactos das mudanças climáticas.

No Brasil, a extensão afetada pelas queimadas alcança proporções alarmantes, superando inclusive a dimensão total do estado do Acre. Em São Paulo, registrou-se um assustador consumo de 17,3 milhões de hectares pelo fogo, evidenciando a urgência de ações eficazes para a prevenção e combate a incêndios florestais.

A antecipação e prevenção desse fenômeno continua a representar um desafio considerável, mas, com o emprego de tecnologias apropriadas, já é possível implementar estratégias de detecção. Nesse contexto, a cidade de São Paulo tem se empenhado muito na defesa das áreas verdes da capital.

Nesse ano, foram instaladas duas câmeras equipadas com sensores infravermelhos no futuro parque linear Córrego do Bispo, e a previsão é implantar outros dois sistemas em diferentes pontos da cidade. Essas câmeras destacam-se por sua capacidade de identificar variações de temperatura e o aumento de fumaça, permitindo a detecção precoce de princípios de incêndio. Esse avanço tecnológico oferece a oportunidade crucial de combater o fogo em seu estágio inicial, impedindo assim sua propagação descontrolada.

Além dos avanços tecnológicos, a Prefeitura de São Paulo almeja fortalecer suas defesas verdes, contemplando a desapropriação de 32 áreas privadas. Essa iniciativa ambiciosa visa expandir para 26% a porção de seu território sob a proteção de gestões municipais, estaduais ou federais, consolidando assim um compromisso robusto com a preservação ambiental e o equilíbrio ecossistêmico.

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