Prefeitura de São Paulo lança o Projeto Refresca SP em parceria com o Instituto Alana

Parceria entre Alana e Prefeitura tem por objetivo levar soluções baseadas na natureza aos espaços escolares e seus entornos

Transformar a escola, e o seu entorno, trazendo a natureza para o centro. Essa é a proposta do Refresca SP, novo projeto piloto da Prefeitura Municipal de São Paulo, em parceria com o Instituto Alana, que foi anunciado nesta quarta-feira (03). A EMEF Virgílio de Mello Franco da DRE São Miguel, localizada no Jardim Helena, na zona leste de São Paulo, será a primeira a implementar a iniciativa. O evento de lançamento contou com o plantio de uma de uma Peroba Rosa e de palmitos Juçara, espécies nativas da Mata Atlântica, no pátio da escola.

Participaram do lançamento, o Secretário Executivo de Mudanças Climáticas, Renato Nalini, o Secretário Adjunto de Educação, Bruno Lopes Correa, Isabella Henriques, diretora executiva do Alana, entre outras personalidades.

Escolas são espaços que funcionam como centros de irradiação de cultura e convívio comunitário. Por isso, ações de adaptação e resiliência climática que incluam mais natureza e soluções sustentáveis nesses espaços podem desempenhar um papel relevante na ampliação de áreas verdes urbanas, ajudando a regular a temperatura, diminuir a poluição e muito mais. Ao mesmo tempo em que promovem educação ambiental para crianças, adolescentes e suas famílias.

O projeto prevê ações de conscientização e ampliação de espaços verdes na unidade, além de atividades para fortalecer os grêmios e a participação de crianças e adolescentes como protagonistas nesse processo de mudança. Princípios que estão de acordo com as orientações do Currículo da Cidade que preconiza o contato com a natureza e a criação de espaços educadores. 

“Escolas mais verdes, com soluções inovadoras e sustentáveis, construídas de forma participativa, colaboram com sua comunidade. É urgente pensar os espaços escolares como centralidade para ações de adaptação e resiliência climática, uma vez que as crianças e adolescentes já são as mais impactadas por eventos extremos”, diz Isabella Henriques, diretora executiva do Alana.