A Prefeitura de São Paulo executa obras de contenção de risco em toda a cidade

O Município De São Paulo executa obras para a prevenção e contenção em áreas de risco

A Prefeitura de São Paulo está investindo significativamente em ações para tornar a cidade mais segura durante o período de chuvas, especialmente em áreas periféricas. Através da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB), executou diversas obras de contenção na capital paulista.

As construções garantem a estabilidade das encostas, contenção de margens de córregos e o bom funcionamento das galerias de drenagem. Ao todo, 244 obras receberam o investimento de R$ 2,6 bilhões e estão em andamento.

Destas, 51 estão situadas em áreas de risco mapeadas pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC). Essas ações são particularmente críticas em áreas classificadas como de alto ou muito alto risco (R3 e R4), onde a vulnerabilidade das moradias é agravada.

Em estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas, é indicado que houve redução na intensidade das enchentes e redução de 66% nos casos de afogamentos nas ruas.

Outra análise feita pela FGV diz que em períodos chuvosos anteriores às realizações das obras de contenção, foram registrados cerca de 1000 ocorrências de alagamentos nos canais oficiais da Prefeitura de São Paulo. Após as obras, nos dois últimos períodos de chuvas, esses casos caíram para 550.

Hoje, a prefeitura conta com o Programa Municipal de Redução de Riscos (PMRR), formado por um grupo de trabalho intersecretarial. Elaborado para conduzir de forma unificada o gerenciamento, o monitoramento e intervenções nas áreas de risco no município. O programa contém projetos para 100 áreas que são consideradas prioritárias, planos e procedimentos, além de um banco de dados que compila informações que servirão de indicadores para a definição de estratégias para lidar com a gestão de riscos no município, atendendo ao artigo 300 do Plano Diretor Estratégico (PDE).

Em alinhamento, o Plano Diretor de Drenagem (PDD), que reúne as principais obras de drenagem previstas para o município, conta com mais de 100 propostas nos Cadernos de Drenagem.

A SGM/SECLIMA, de acordo com a Portaria Prefeito nº 1123/2021 é a Coordenadora Geral do Plano Preventivo Chuvas de Verão - PPCV com o suporte técnico da Coordenação Municipal de Defesa Civil – COMDEC da Secretaria Municipal de Segurança Urbana.

Nesta segunda-feira (16/10) aconteceu a segunda reunião ordinária do Grupo de Trabalho do Plano Preventivo de Chuvas de Verão– GT-PPCV 2023/2024, onde cada Secretaria membro apresentou o seu plano de ação. O material será compilado pela Divisão de Defesa Civil da Secretaria Municipal de Segurança Urbana e o plano colocado em prática.
O PPCV é dividido em duas fases: a fase de preparação, compreendida entre 1º de setembro e 31 de outubro, e a fase de execução, compreendida entre 1º de novembro e 31 de março do ano subsequente.

Esse GT-PPCV 2023/2024 é composto por diversos órgãos da PMSP, tais como: Secretaria de Governo Municipal/ Secretaria Executiva de Mudanças Climáticas, Coordenação Municipal de Defesa Civil, Divisões de Defesa Civil e Guarda Civil Metropolitana, da Secretaria Municipal de Segurança Urbana; Secretaria Municipal das Subprefeituras; Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras; Centro de Gerenciamento de Emergências – CGE, da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras; Companhia de Engenharia de Trafego – CET, da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes; Coordenação de Pronto Atendimento Social e Centros de Referência de Assistência Social, da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social; Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente; Secretaria Especial de Comunicação, do Gabinete do Prefeito; Secretaria Municipal de Habitação; Secretaria Municipal da Saúde; Secretaria Municipal de Esportes e Lazer; Secretaria Municipal de Educação; Autoridade Municipal de Limpeza Urbana, da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Município de São Paulo – SP Regula.

É importante que a Prefeitura não tenha somente um plano, mas como também aja de maneira imediata em situações de risco iminente para a vida dos cidadãos. Essas ações são fundamentais para a segurança e o bem-estar dos moradores da cidade, reduzindo os riscos associados a eventos climáticos extremos, como chuvas intensas e enchentes.

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