O Dia Internacional da Mulher foi comemorado na sexta, 8 de março, com atividades nos Centros de Cidadania e de Referência da Mulher: o CCM Itaquera teve ações de empoderamento, beleza e música; o CCM Santo Amaro celebrou a data com o Festival de Fábricas de Cultura Capão Redondo; o CCM Parelheiros prestou serviços de beleza, saúde e cidadania e o CRM 25 teve uma participação em parceria com a Coordenação de Saúde Centro e equipe Redenção na Rua na “Tenda sobre Violência Doméstica”, localizada no Parque da Luz.
Também na sexta-feira, acompanhado pelos secretários municipais de Segurança Urbana, José Roberto Oliveira, Gestão, Malde Vilas Bôas, Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso, e Justiça, Rubens Rizek, o prefeito Bruno Covas realizou a abertura do Workshop “Mulheres de São Paulo” na sede da Prefeitura. Durante o evento foi anunciada a criação da Inspetoria de Defesa da Mulher e Ações Sociais da Guarda Civil Metropolitana e, também, lançada a Cartilha da Mulher. A coordenadora de Políticas para Mulheres, Ana Cristina de Souza, representando a SMDHC e a comandante geral e inspetora superintendente, Elza Paulina de Souza, também estiveram presentes.
Em uma pauta sobre a participação das mulheres na sociedade e de políticas públicas contra o racismo, a secretária executiva-adjunta de Promoção da Igualdade Racial, Elisa Lucas Rodrigues, esteve em uma reunião de cortesia com a embaixadora de Gana, Abena Busia, e com o secretário municipal de Relações Internacionais, Luiz Álvaro.
Comando feminino
Ainda na sexta, em evento organizado pela Unicamp e pelo Ministério Público do Trabalho, no Memorial da América Latina, a secretária executiva-adjunta de Políticas para Mulheres, Ana Claudia Carletto, participou de um painel com o tema “Mulheres nas políticas públicas: a arte de experimentar e combinar poderes” ao lado da procuradora-regional do Trabalho, Adriane Reis de Araújo, da gerente de projetos da Aliança Empreendedora, Cristina Bonjardim Filizzola, da diretora executiva do Fashion Revolution, Fernanda Simon, da vereadora Patrícia Bezerra, da secretária estadual de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen da Silva e da multiplicadora social do Centro de Apoio e Pastoral do Migrante, Tomasa Nancy Salva Guarachi. A mediadora foi Juliana Felicidade Armede.
O evento abordou o futuro da Mulher no Mercado de Trabalho e contou ainda com palestras da líder de movimentos de defesa dos direitos das mulheres e que deu nome à lei de proteção às mesmas, Maria da Penha, e também do historiador Leandro Karnal. Ana Claudia Carletto destacou que ações proeminentes a favor da mulher vêm crescendo aos poucos de 100 anos para cá, comentou sobre o sistema de acolhimento da Prefeitura que cuida da mulher vítima de violência e falou sobre a importância do emprego e da geração de renda como um papel da mulher cada vez mais forte. “As mulheres enfrentam mais obstáculos, mas superam... Nosso papel é dar oportunidade a elas. E lugar de mulher é onde ela quiser estar”, finalizou.
Já no sábado, a secretária-adjunta da SMDHC, Marisa Fortunato, participou da Abertura Plenária Mensal de Políticas para Mulheres com Deficiência, em evento na Câmara de Vereadores organizado pelo Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência. Além dela, estiveram presentes a presidente do Conselho, Ana Claudia Domingues, a secretária-adjunta para Assuntos dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Marinalva Cruz e a conselheira Eulália Cordeiro. Marisa disse estar muito feliz pela oportunidade e que entende, admira e respeita a atuação dos conselhos - inclusive lembrou que é também presidente do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), que trava uma luta de garantia de direitos e destacou ainda o fato de ser um dia especial, pois além da reunião do conselho, o evento celebrou o Dia Internacional da Mulher.
Ana Claudia Carletto também compareceu à Câmara: apresentou o trabalho da Coordenação de Políticas para Mulheres e mostrou números desafiadores a serem melhorados em São Paulo, no Brasil e no mundo. Na capital paulista são registrados em média 7 estupros por dia, o Brasil é o 5º país com maior número em feminicídio e em todo o planeta 70% das mulheres já sofreram algum tipo de violência. Houve ainda um debate sobre o papel social da mulher com deficiência e uma apresentação artística com Paola Moutinho de Miranda.
