Uma roda de conversa com palestrantes que trabalham com a causa da mulher: assim foi o evento para a rede de atendimento à mulheres vítimas de violência, estudantes de direito e convidados realizado na segunda à noite (04) na Universidade Mackenzie.

Participaram do encontro Patrícia Bertolin – líder do Grupo de Pesquisa (CNPQ) “Mulher, Sociedade e Direitos Humanos”, Maria Domitilla Manssur – juíza representante da Coordenadoria da Mulher no Tribunal de Justiça – Gabriela Manssur – promotora de justiça e coordenadora da diretoria da APMP Mulher, Elizabete Leite – da ONG Grupo Mulheres do Brasil e pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Alessandra Laurindo, coordenadora de políticas para igualdade racial e Gislaine Caresia, coordenadora de políticas para mulheres.

O debate sobre a violência contra as mulheres norteou o evento. O tema “Feminicídio, quando a desigualdade de gênero mata” foi apresentado por Patrícia Bertolin. Já Gislaine Caresia destacou que a igualdade de gênero ainda é uma luta e listou números e exemplos que apontam a discriminação com as mulheres, apesar de serem 51% da população brasileira, apenas 37% delas estão em cargos de chefia. “No mercado de trabalho, quanto maior o cargo e o salário, maior a desigualdade”, disse.