Café Hacker – oficina de soluções tecnológicas para as mulheres

Cinquenta jornalistas, webdesigners, pesquisadoras/es, advogadas/os, entre outro/as profissionais, participaram do Café Hacker, uma oficina sobre criação de soluções tecnológicas e de aplicativos que contribuam para o enfrentamento à violência de gênero. A oficia aberta ao público, aconteceu no dia 12 de dezembro, no LabHacker, no bairro do Bom Retiro, e é uma parceria entre a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, a Controladoria Geral do município (CGM) e a Secretaria Municipal de Serviços / Departamento de Iluminação Pública (SES / ILUME).

 
O desafio é a criação de um Mapa onde estejam reunidos dados sobre todos os serviços públicos de atendimento às mulheres em situação de violência; a localização dos postes de iluminação pública e dos locais onde foram registradas ocorrências policiais de crimes praticados contra as mulheres.

Esta ferramenta irá tornar acessível a todas as pessoas, sobretudo às mulheres, as informações sobre a Rede de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência de Gênero. Trará também uma fotografia importante para a implementação de mais políticas públicas para as mulheres.

Para que o enfrentamento à violência contra as mulheres se efetive é essencial que as informações circulem em todos os meios e entre os mais diversos coletivos da sociedade civil. Por isso a importância de reunir numa mesma oficina técnicas/os e gestoras/es das políticas municipais, representantes do movimento de mulheres e feminista, desenvolvedoras/es, programadoras/es, jornalistas, webdesigners e advogadas/os.

Durante a oficina, as secretarias apresentaram dados sobre ocorrências de violência contra a mulher na cidade; pontos de iluminação públicos; endereços de equipamentos da Rede de Atendimento às Mulheres; e informações sobre o atendimento do Projeto Guardiã Maria da Penha. Em janeiro de 2015, será realizado um novo encontro para apresentação do Mapa e aprofundamento do debate sobre as soluções tecnológicas com a perspectiva de gênero. Este Mapa será publicado nos sites da SMPM, SES e em Portal Aberto.