Muito mais do que colocar discos para tocar, um bom DJ entende muito bem de música e sabe como fazer seu público dançar. Wagner Ribeiro de Souza, mais conhecido como DJ Patife, anima festas em várias partes do mundo, tocando drum’n’bass sem deixar de lado uma forte influência de ritmos brasileiros.
De criança da periferia que se trancava no quarto ouvindo rádio e gravando centenas de fitas cassete, o então futuro DJ passou a animar festas juninas, bailes e festas de garagem de bairro, até chegar a ser residente da extinta casa noturna Arena Music Hall, em Interlagos. Em sua trajetória profissional, abriu o show do Chemical Brothers; fez parcerias com outros nomes conceituados, como os Djs Marky Mark e Mad Zoo; participou de seis edições do Skol Beats; e produziu remixes para Fernanda Porto, Max de Castro e Tribalistas. Fora do Brasil, Patife já se apresentou na Eslovênia, Sérvia, Singapura, Suíça e na Inglaterra, berço da música eletrônica.
“Eu procuro sempre passar uma mensagem na música, e não só fazer um conglomerado de sons”, conta o DJ que, mesmo sem lançar nada há mais de um ano, não pára de produzir. Atualmente, procura desenvolver uma música mais madura e uma nova rotina de trabalho: tocar durante o dia em locais abertos onde haja esportes, como praias e clubes. “O circuito eletrônico é muito malvisto. Quero, por meio
do meu trabalho, de alguma maneira, fazer o ecstasy parar de ser a bola da vez, mostrando para as pessoas que a gente não precisa ser doidão”, revela Patife, que leva uma vida livre de álcool, cigarro e drogas ilícitas.
Para fazer jus às novas propostas do DJ e produtor, a apresentação ocorre em um local aberto, no período da tarde, na pracinha do Cemitério da Vila Nova Cachoeirinha, em frente ao CCJ. Mesmo sem um set list previamente elaborado, ele promete: “O que eu garanto é que a gente vai se divertir”.
|Serviço: Praça do Cemitério da Vila Nova Cachoeirinha – em frente ao Centro Cultural da Juventude. Zona Norte. Dia 28, 15h. Grátis
DJ Patife
DJ Patife