BIBLIOTECA MÁRIO DE ANDRADE
Programação Ação Cultural
Novembro de 2023
Eu Existo - Homenagem ao Sagrado
13 de outubro a 14 de dezembro
Hemeroteca
Celebrar a arte visual afro-brasileira como uma forma de resistência, de reivindicação de espaço e de construção de narrativas alternativas, estabelecendo diálogo com a pesquisa de Mário de Andrade e utilizando capas de livros de Abdias do Nascimento, Cidinha da Silva, além de figurinos de Mestre Tião.
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As missões de Mário de Andrade: identidades, encantos e desencantos
13 de outubro a 26 de novembro
Sala Tula Pilar
Esta exposição exibe uma pequena mostra do acervo da Missão de Pesquisas Folclóricas, pertencente ao Centro Cultural São Paulo.
Além de evidenciar a afinidade da Missão com o projeto artístico de Mário e dos modernistas, a exposição ressalta a importância das comunidades negras — de onde vêm a maior parte dos materiais coletados — e indígenas na formação da sociedade brasileira, vítimas históricas de perseguições e apagamentos.
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Mário de Andrade e a estética fotográfica modernista
13 de outubro a 17 de dezembro
Sala de exposições do 3º andar
Esta exposição traz à tona a paixão de Mário de Andrade pela fotografia, mais conhecido por suas contribuições à literatura e à música. Durante suas viagens na década de 1920, Mário explorou a fotografia de maneira ousada e inovadora, revelando um olhar aguçado e uma incessante busca por novas formas de expressão. Influenciado por movimentos vanguardistas europeus, como o futurismo e o construtivismo, ele desafiou as fronteiras da estética fotográfica.
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Instalação RORAIMARS, de Gustavo Caboco
13 de outubro a 17 de dezembro
Hall da Consolação
Em janeiro de 2022, o robô Curiosity da Nasa registrou uma área que foi batizada de Roraima, por conta da similaridade do solo com o Monte Roraima, ao norte do Brasil.
Nesta instalação, o artista visual Wapichana Gustavo Caboco relaciona essa coincidência com a cosmologia do seu povo, exibindo uma fotografia impressa em tecido e tecelagem, que combina imagens do monte Roraima e da Lua.
"Para nós, reconhecer o Monte Roraima em Marte, sugere que nosso vô Makunaima e seus irmãos Anikê e Insikiran teriam visitado este território em um outro tempo e, quem sabe, transplantado uma muda da Grande árvore até lá para nos deixar rastros de nossa história".
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Exposição - Povo de Oxóssi e Oxum
de Pakapym, Sheyla Ayo e Shai Andrade
13 de outubro a 14 de dezembro
Hall da Consolação
A exposição apresenta obras de artistas contemporâneas espalhados pelos Brasil iniciados no culto ao orixá em diálogo com o acervo da Missão de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade, demonstrando como essas divindades continuam vivas e a influenciar a imaginação criativa de artistas ao redor do mundo.
Os filhos de Oxossi e Oxum são verdadeiros guardiões da natureza e da estética. Suas obras refletem a interação profunda com o meio ambiente e uma apreciação inata pela beleza que os rodeia. Através das cores, formas e texturas, eles capturam a essência da natureza e compartilham sua visão única com o mundo. Ao mesmo tempo, suas obras exalam uma aura de charme e sensualidade, refletindo a influência de Oxum em sua arte.
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Exposição - Povo de Exu
de André Vargas
13 de outubro a 14 de dezembro
Hall de entrada
A exposição apresenta obras de artistas contemporâneas espalhados pelos Brasil iniciados no culto ao orixá em diálogo com o acervo da Missão de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade, demonstrando como essas divindades continuam vivas e a influenciar a imaginação criativa de artistas ao redor do mundo.
Exu é frequentemente descrito como o "Mensageiro dos Orixás" e é conhecido por sua dualidade intrínseca. Ele é tanto o guardião dos limites quanto o transgressor das fronteiras, personificando a ambiguidade e a contradição. Sua energia é poderosa e desafiadora, uma presença essencial na espiritualidade afro-brasileira.
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Exposição - Povo de Ogum
de Jose Adario e Guilherme Bezerra
13 de outubro a 14 de dezembro
Hall da Consolação
A exposição apresenta obras de artistas contemporâneas espalhados pelos Brasil iniciados no culto ao orixá em diálogo com o acervo da Missão de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade, demonstrando como essas divindades continuam vivas e a influenciar a imaginação criativa de artistas ao redor do mundo.
Ogum é conhecido como o "Senhor dos Caminhos" e "Orixá do Ferro". Sua dualidade única o torna tanto um guerreiro destemido quanto um ferreiro habilidoso. Ele representa a coragem, a determinação e a capacidade de superar obstáculos, características que continuam a ressoar na vida e obras dos artistas.
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Exposição - Povo de Omolu
de Antonio Oloxode, Lucas Cordeiro e Luiz Marcelo
13 de outubro a 14 de dezembro
Hall da Consolação
A exposição apresenta obras de artistas contemporâneas espalhados pelos Brasil iniciados no culto ao orixá em diálogo com o acervo da Missão de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade, demonstrando como essas divindades continuam vivas e a influenciar a imaginação criativa de artistas ao redor do mundo.
Omulu, o senhor das doenças e curador das almas, é muitas vezes retratado como um Orixá temido, mas também como aquele que detém o conhecimento das curas. Egungun, por sua vez, representa os ancestrais e a sabedoria que eles trazem. Suas celebrações são marcadas por danças e máscaras elaboradas, que permitem que os vivos se conectem com os espíritos dos que vieram antes deles
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Exposição - Povo de Oxalá
de Natália Marques, Ana Carolina e Janina Batista
13 de outubro a 14 de dezembro
Sala de Estudos
A exposição apresenta obras de artistas contemporâneas espalhados pelos Brasil iniciados no culto ao orixá em diálogo com o acervo da Missão de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade, demonstrando como essas divindades continuam vivas e a influenciar a imaginação criativa de artistas ao redor do mundo.
Oxalá é o Deus criador, associado à pureza, à paz e à criação. Sua capacidade de mediar conflitos e promover a paz é uma dádiva. A leveza e a sagacidade são assim como são a capacidade de resistir, de cair e levantar e depois dar a volta por cima.
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Princípios e referências para o bem-estar social: Almofadas Pedagógicas
Traplev
Exposição de 2 de outubro a 2 de dezembro
Sala de Convivência
Entre os dias 25 de setembro e 25 de novembro, a exposição “Princípios de referência ideológica do bem-estar social - Almofadas Pedagógicas” ocupa a Sala de Convivência da Biblioteca, localizada no térreo do prédio.
Para as 40 almofadas expostas, Traplev criou estampas que se relacionam com o acervo da instituição e com movimentos populares e figuras históricas que lutaram pela justiça social no Brasil, a exemplo de Paulo Freire.?
O projeto é uma ferramenta de difusão de conhecimento e funciona como um índice de referências históricas e culturais. Em vez da tela ou do papel fotográfico, o artista se vale das próprias almofadas como suporte para suas obras, criando uma instalação interativa.
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Esquenta Miolos
31 de outubro, 1 e 2 de novembro, terça, quarta e quinta ,19h
Auditório
A 10ª Miolo(s) acontece nos dias 4 e 5 de novembro, sábado e domingo. Para preparar o terreno, antes tem Esquenta Miolo(s), ciclo de formação para publicadores totalmente gratuito e com vagas limitadas. Serão três dias intensos, de dia 1 a 3 de novembro (quarta a sexta).
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Curso Avançado de Pequenos Reparos em livros e documentos
com Marlene Laky
1, 9, 16, 23 e 30 de novembro e 7 de dezembro, das 13 às 15h
Sala multiuso - 3º Andar
O curso é voltado tanto para profissionais de museus, bibliotecas e arquivos quanto para interessados de modo geral. Tem por objetivo mostrar como o restauro e o acondicionamento interferem na integridade da obra. Serão apresentadas intervenções para estabilizar danos em livros e documentos, procedimentos para execução de pequenos reparos, como preenchimento de áreas, consolidação de rasgos e intervenção em lombadas danificadas, além da utilização correta das colas e do papel japonês que é utilizado nesses processos.
Módulo avançado é voltado para quem já tem alguma expertise ou participou do módulo 1.
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Feira Miolos
4 e 5 de novembro, sábado e domingo
A Feira Miolo(s) é um encontro de cultura gráfica promovido desde 2014 pela Biblioteca Mário de Andrade e a editora Lote 42. O evento tem periodicidade anual e busca estimular a produção e divulgação de editores e artistas contemporâneos independentes.
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Teatro juvenil - Punk Rock
de Simon Stephens, adaptação e direção de Ruy Cortez e Marina Tenório
4, 11, 18 de novembro e dia 2 de dezembro, sábados, oficina às 15h e espetáculo às 16h
sábado, 25 de novembro, oficina às 11h e espetáculo às 12h.
Auditório
Simon Stephens se inspirou no massacre acontecido na escola Columbine em 1999 para escrever “Punk Rock”. A obra aborda o tema do bullying e da violência nas escolas. Numa biblioteca escolar em Stockport, William Carlisle e seus seis colegas estão se preparando para as provas do vestibular, enquanto atravessam os desafios da adolescência. À medida que a pressão dos exames aumenta, a ansiedade se transforma em agressão e William acaba por atirar e matar três de seus colegas estudantes. Em seguida, é preso e conduzido ao hospital psiquiátrico Suttons Manor.
Antes de cada apresentação da peça, acontece uma oficina que discute temas relacionados à violência nas escolas.
1-O bullying e a violência nas escolas.
2- Panópticos e a sociedade de controle de Foucault - as câmeras de vigilâncias.
3- Os secundaristas e a rebelião nas escolas como potência.
4 - Os romances de formação
5- A iniciação no feminino- mitos e ritos.
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Teatro adulto - Travessia
de Felipe Oládélè
6, 13, 20 e 27 de novembro, segundas, 19h
Auditório
Peça teatral que nasceu a partir de uma viagem a Cabo Verde feita pelo ator, dramaturgo, bailarino e diretor Felipe Oládélè em 2019, antes da pandemia. No país africano, constituído por dez ilhas e cinco ilhotas, situado a 650 quilômetros da costa senegalesa, Felipe participou de uma residência artística sobre as danças locais. Esse encontro do artista com a cultura e a população local teceu a dramaturgia de Travessia, que reestreia agora na Mário de Andrade.
Como o nome sugere, Travessia partiu de uma viagem, um deslocamento para um país africano, mas também trata de sua volta e reencontro com o Brasil com outra perspectiva. Oládélè diz que, nesse sentido, o espetáculo também trata de uma travessia interna, por lançar questionamentos ao que se observa no Brasil.
Após os espetáculos, acontecem palestras-debates sobre os temas abordados na peça.
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Sons e Letras - histórias por trás das letras
com Douglas Germano e mediação de Fabiana Ferraz
8 de novembro, quarta, às 19h
Auditório
Douglas Germano promove conversa e recital sobre os sentidos por trás das letras de seus álbuns. O evento faz parte do projeto “Sons e Letras - histórias por trás das letras", em que grandes compositores são convidados a dividir com o público seus processos de criação e escrita de um álbum. O projeto possui caráter inédito e amplia, para além do livro, as discussões sobre escrita criativa, promovendo espaços de diálogos entre um novo público e autores.
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Clube de escrita para mulheres
com Jarid Arraes e Anna Clara Vitto
11 de novembro, sábado, das 11h às 13h
Hemeroteca
Não é necessária inscrição prévia
Arraes e Vitto propõem um espaço seguro de criação e de apoio mútuo entre escritoras, por meio de uma roda de escrita. Os encontros, que são realizados já há 7 anos, se baseiam no compartilhamento livre de textos produzidos pelas participantes, criando momentos de trocas, e em propostas de exercícios criativos, para manter o estímulo à escrita.
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Oficina de Serigrafia
com Augusto Sampaio
17 e 24 de novembro, 01 e 08 de dezembro, sextas, das 11h30 às 14h30
Deck da São Luís
20 vagas. Inscrições pelo link: https://forms.gle/qKW6C1DcPZr1g7dg7
Nesta atividade, Augusto Sampaio conduzirá os participantes na realização de uma pequena tiragem de cartazes impressos em serigrafia. Figuras desenhadas e recortadas em papel serão usadas como estênceis para a realização das impressões. Crianças a partir de 6 anos, acompanhadas de adultos, poderão figurar bichos de estimação e bichos da imaginação. Além dessa proposta, os jovens e adultos também partirão do tema “a cidade em cartaz”, manifestando suas impressões e percepções da cidade onde vivem com grande liberdade imaginativa.
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Mix Literário - lançamento do livro Caixa D’água seguido de debate
Com Febraro de Oliveira, Leopoldo Cavalcante e Tayná Saez
17 de novembro, sexta, das 19h30 às 21h
Lançamento de Caixa D’água, livro de Febraro de Oliveira, pela editora Reformatório. Conversa e leitura de poemas do livro com o poeta campograndense, vencedor do Prêmio Caio Fernando Abreu de Literatura de 2022.
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Mix Literário - rodas de conversa
com Alexandre Rabelo, Gabi Furst, Mariana Paim, Alysson Oliveira, Brunow Camman, Diana Salu e Monique Malcher
20 de novembro, segunda, das 19h00 às 21h
Online
Acesso pelo link: https://l1nk.dev/mixliterario
19h - conversa com Júri do 5º Prêmio Mix Literário:
Gabi Furst (jornalista trans da Deutsch Welle)
Mariana Paim (vencedora do Prêmio em 2022)
Alysson Oliveira (acadêmico da USP e resenhista da Carta Capital)
20h - conversa com Júri do 4º Prêmio Caio Fernando Abreu de Literatura:
Brunow Camman (vencedor do prêmio em 2021)
Diana Salu (autora trans multimídia)
Monique Malcher (vencedora do Premio Jabuti 2021)
Rodas de conversa online com os jurados da quinta edição do Prêmio Mix Literário e da quarta edição do Prêmio Caio Fernando Abreu de Literatura. Serão discutidas tendências apresentadas nas 120 obras inscritas em 2023, número recorde de inscrições, destacando sua relevância para a representação de vivências da comunidade LGBTQIAPN+, além de apontar exemplos de narrativas e poéticas originais nas linguagens adotadas e abordagens sociais e identitárias.
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Visitas guiadas com Mário de Andrade e Carolina Maria de Jesus
Com Jandilson Vieira e Denise Aires.
22 e 23 de novembro, quarta e quinta, às 11h e 15h
Os performers Jandilson Vieira e Denise Aires se transformam em Mário de Andrade e Carolina Maria de Jesus para apresentar, em visitas separadas, a história e os espaços da Biblioteca Mário de Andrade, incluindo o edifício anexo, onde funciona a Hemeroteca.??
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Durante o passeio, são declamados textos de "Pauliceia Desvairada", entre outras criações literárias do autor modernista, acompanhado por trechos da autora de "Quarto de Despejo" (1960) e "Diário de Bitita" (1986), entre outros. ?
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Feira de troca de livros da BMA
Sábado, 25 de novembro, das 14h às 17h
Saguão da estátua
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II Mostra de Textos Breves da companhia A Digna.
25 de novembro sábado, das 15h às 18h
Auditório
Leituras dramáticas das três peças premiadas no concurso nacional de dramaturgia promovido pela companhia A Digna.
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Jam CJ
com Companhia Jovem de Dança São Paulo
26 de novembro, sábado, das 16 às 17h30
Hall da estátua
A "Jam CJ" é uma tarde de celebração do movimento e da expressão artística através da dança. Este evento pretende reunir bailarinos talentosos, estudantes e o público em geral para uma experiência única de integração e troca. A proposta envolve a fusão harmoniosa de música ao vivo e som mecânico para estimular o movimento e a criatividade. Os participantes terão a oportunidade de explorar diferentes danças e interagir com outros entusiastas da dança em um ambiente inclusivo. O encontro visa criar uma atmosfera de celebração da diversidade, onde a dança se torna a linguagem universal que conecta pessoas de todas as idades e origens, independentemente do nível de habilidade na dança, e incentiva a participação ativa de todos os presentes promovendo a chance de se envolver em uma experiência cativante de movimento, ritmo e conexão humana.
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Curso Tradução - Exu
com Guilherme Gontijo Flores e André Capilé
27 de novembro a 1 de dezembro, segunda a sexta, das 19h às 21h
Online
20 vagas. Inscrições pelo link: https://forms.gle/Db1w1QuxcV66Jmm98
As experiências de terreiro e o contato com traços das oralidades mitopoéticas africanas, especificamente as de matriz bantu e nagô, podem fornecer repertórios de composição e de pensamento que possibilitam diversos modos de realização artística. Para tanto, cabe-nos explorar alguns elementos teóricos como o conceito tradutório “tradução-Exu”, estabelecido por Guilherme Gontijo Flores, Rodrigo Gonçalves e André Capilé, e as determinações epistemológicas “exunouveau” e “orfe[x]u” de Edimilson de Almeida Pereira. Propõe-se, no transcorrer das cinco palestras, estabelecer possibilidades de realização material a partir da exploração deste cenário [mito]poético contra-ocidental. O debate de alguns dos traços de Exu/Legba/Pambu-Njilla, das nações iorubá/fon/bantu, e seus desdobramentos no candomblé e na umbanda, possibilitam a tradução das potências da divindade (orixá/vodum/inquice), ou entidade múltipla, em conceitos que nos sirvam tanto para uma experiência radical em suas funções discursivas, quanto em suas determinações plásticas e sonoras.
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Especial - Samba de todos os tempos
com Lucas Nobile
29 de novembro a 1 de dezembro, quarta a sexta, 19h - Auditório
2 e 3 de dezembro, sábado e domingo, 16h - Terraço
quarta, 29: Ilessi canta o samba dos anos 1960
quinta, 30: Fabiana Cozza canta o samba dos anos 1970
sexta, 1: Adriana Moreira canta o samba dos anos 1980
sábado, 2: Xeina Barros canta o samba dos anos 1990
domingo, 3: Luana Bayô canta o samba dos anos 2000
Em comemoração ao mês da consciência negra, em novembro, e ao dia nacional do samba, em dezembro, a Biblioteca Mário de Andrade apresenta o projeto "Samba de Todos os Tempos". Ao longo de cinco dias de atividades, o gênero musical mais brasileiro de todos será debatido e cantado em mesas com importantes cantoras e compositoras da atualidade. Nos bate-papos musicais serão apresentadas e analisadas as variações de linguagens, sonoridades, narrativas e temáticas do samba em um arco temporal que cobre mais de cinco décadas, dos anos 1960 até hoje. As rodas de debates musicais serão protagonizadas pelas cantoras Ilessi, Fabiana Cozza, Adriana Moreira, Xeina Barros e Luana Bayô. Os encontros serão mediados pelo jornalista e pesquisador Lucas Nobile.
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