Mês da Consciência Negra: Mano Brown, ÀTTØØXXÁ, Karol Conká, Carlinhos Brown, Tássia Reis, Rael e Jorge Aragão integram a programação

Espetáculos de diversas linguagens artísticas ascendem negritude e honram legado de artistas pretos que construíram cultura nacional; programação é gratuita

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, anuncia as comemorações ao Mês da Consciência Negra com uma série de eventos realizados ao longo de todo o mês de novembro, abarcando diversos campos da arte, em uma iniciativa para afirmar e fortalecer São Paulo como uma cidade antirracista. Para iniciar a ação, o Memorial da América Latina recebe a Abertura do MCN 22 no sábado (05) e domingo (06), com diversos artistas para evidenciar a potência do encontro de gerações entre aqueles que construíram caminhos permanentes na música nacional e os que honram o legado herdado e anseiam pelo futuro. O destaque é para os shows MC Dricka e Àttooxxá convida Karol Conká e Carlinhos Brown, sábado, e o bloco carnavalesco Ilê Aiyê, Jorge Aragão e Mano Brown, domingo.

“O foco vem em novembro, mês de Zumbi, para impactar a reflexão da sociedade. Com esse guarda chuva de ações proposto pela Secretaria de Cultura e reforçar no imaginário das pessoas a importância da cultura negra que forma a nossa sociedade”, afirma a Secretária Municipal de Cultura, Aline Torres.

São realizadas, ainda, atrações focadas na descentralização da cultura, ao levar para a periferia de São Paulo atividades culturais nos quatro finais de semana de novembro. Desta forma, são proporcionados diversos eventos ao longo do mês para estimular a democratização da cultura por meio da multi linguagem artística. O projeto MCN nas Praças, por exemplo, leva para cinco espaços públicos, em datas diferentes, uma programação especial que evidencia elementos da cultura preta: entre os destaques, show de Rael, na frente do Centro Cultural da Juventude (CCJ).

Acontece, também, o Projeto Releituras leva para os palcos do teatro do Centro Cultural Olido um show de releitura da discografia de grandes nomes da música brasileira, como Elza Soares, Djavan e Alcione, por personalidades da atualidade. Para atingir um maior número de pessoas, o espetáculo fica em cartaz em quatro datas diferentes: 10 e 17 de novembro e 01 e 08 de dezembro. A primeira sessão, na quinta-feira (10), conta com Tassia Reis performando Alcione, às 19h.

Junto a essa ação para o Mês da Consciência Negra, acontece a II Expo Internacional da Consciência Negra, pensada pela Secretaria Municipal de Relações Internacionais e realizada em parceria com as secretarias municipais de Cultura e de Turismo. O evento é realizado na Expo Center Norte, entre 18 e 20 de novembro, e traz uma vasta programação musical, além de exposições e palestras, para discutir a luta do movimento negro no Brasil pela abolição da escravatura e as raízes do racismo estrutural. Conta com personalidades e autoridades nacionais e internacionais para discutir temáticas negras, diversidade, igualdade racial, sociedade, cultura e economia e acontece a partir de três eixos: Cultura, Educação e Justiça.

Em outra grande parceria, a Virada da Consciência - Raiz da Resistência, com a Faculdade Zumbi dos Palmares, trata do fortalecimento da educação, evidenciando seu papel na luta antirracista. Mais informações em breve.

Confira alguns destaques da programação abaixo:

 

| Abertura Oficial MCN 22

Abrindo a programação musical, o Memorial da América Latina receberá 2 dias de evento que pretendem evidenciar a potência do encontro de gerações. De um lado nomes que construíram caminhos permanentes na história da música brasileira, como Jorge Aragão. Do outro, expoentes da música contemporânea, como Karol Conká e MC Dricka, que honram o legado herdado e posicionam o futuro no hoje.

Sábado, 05/11

13h30 | Dudu Nobre

15h30 | Àttooxxá convida Karol Conká e Carlinhos Brown [Livre]

17h30 | O Poeta com participação de A Dama [Livre]

19h | Mc Dricka

Domingo, 06/11

13h30 | Ilê Aiyê [Livre]

15h10 | Jorge Aragão [Livre]

20h | Mano Brown

| Memorial da América Latina - Praça Cívica. Avenida Mário de Andrade, 664 - Barra Funda. Entrada pelo Portão 2 (Rua Tagipuru, s/n)

 

| MCN nas Praças

13/11 | Praça Mascarenhas

15h | Billy SP

17h | De Menos Crime

| Praça Dom Luís de Mascarenhas - Pedreira. Domingo, 13/11.

 

19/11 | Área de Lazer Água Espraiada

13h | Duquesa

14h | Danzo

16h | Kamau

17h | Xis

18h | Thaíde

19h | Coruja BC1

21h | Djonga

| Avenida Túlio Teodoro de Campos, 51 - Vila Paulista. Sábado, 19/11.

 

 

20/11 | Área de Lazer Água Espraiada

DJ SET, das 11h às 22h | DJ Lívea

12h | Priscila Tossan

14h | Yusa

16h | YOÙN

17h | Dada Yute

19h | TUYO

21h | Walmir Borges

| Avenida Túlio Teodoro de Campos, 51 - Vila Paulista. Domingo, 20/11.

 

27/11 | Centro Cultural da Juventude

DJ SET - DJ LADY BROWN
14h | MONKEY JHAYAM
15h | MARQUINHOS SENSAÇÃO
17h | PONTO DE EQUILÍBRIO
19h | CEDRIC MYTON & ROYAL REGGAE BAND
21h | RAEL
18h às 22h | QUEBRADA VIVA (INTERVENÇÃO VISUAL)

| Avenida Dep. Emílio Carlos, 3641 - Vila dos Andrades. 27/11.

 

 

| Projeto Releituras

A proposta é levar para o teatro, na quinta-feira, um show de releitura da discografia de grandes nomes da música brasileira, interpretado por nomes da atualidade.

10/11 às 19h | Tassia Reis canta Alcione [Livre]

| Centro Cultural Olido. Avenida São João, 473 - Centro Histórico de São Paulo.

 

| 2ª edição Festival Ritmos Periféricos

Na segunda semana de novembro, nos dias 14 e 15, o Festival Ritmos Periféricos, criado no Mês da Consciência Negra 2021, ocupa a Praça das Artes com uma seleção de festas e DJs voltados à cultura preta e periférica. Nesta edição, o evento é ambientado com cenografia e iluminação pensadas especialmente para o local anfitrião, além de contar com projeções e cinema ao ar livre.

Terça-feira, 15/11

18h | Vhoor [Livre]

19h | Jean Tassy [Livre]

 

| Circuito Municipal de Cultura

House Of Avalanx

Linguagem: Música

Público: Adultos

A House of Avalanx é um Grupo voltado para a Cultura Ballroom, nascida em 2017 na Cidade de Campinas, atualmente tem membros pelos estados de SP, MG, CE, SC e Portugal, totalizando 26 membros. O Grupo atua ministrando aulas palestras e organizando eventos voltados para a Cultura Ballroom, onde acontecem as batalhas. Em maior parte é composta por pessoas LGBT+ que buscam na Cultura um apoio para construir sua carreira.

| Casa de Cultura Butantã. Terça: 01/11 às 18h.

| Casa de Cultura Butantã. Quarta: 02/11 às 18h.

 

Gourmet Dands

Linguagem: Teatro, dança, música

Espetáculo de comédia pastelão da Trup Trolhas, onde três personagens caracterizados de gourmet começam a fazer uma receita, entre um ingrediente e outro, utilizando-se de gags e cascatas, malabarismos com utensílios de cozinha, acrobacia (solos e em mesa), aprontam mil trapalhadas, terminando o espetáculo todo emporcalhados, com uma concepção para ser apresentado em qualquer espaço, e que tem a proposta de dialogar com o cidadão de uma São Paulo frenética e caótica, tirando o cidadão de seu estado de letargia e apreciar um pouco da alegria do circo, espetáculo eclético para toda família.

| Centro Cultural Tendal da Lapa. Terça: 01/11 às 18h.

| Casa de Cultura Raul Seixas. Domingo: 06/11 às 15h.

| Casa de Cultura São Rafael. Quarta: 09/11 às 15h.

| Casa de Cultura Brasilândia. Sábado: 12/11 às 15h.

| Casa de Cultura Guaianases. Sábado: 26/11 às 11h.

 

Danças Brasileiras

Linguagem: Dança

A CIA PÉ NO MUNDO, foi inaugurada em 2011 e tem como idealizadores, diretores e coreógrafos os bailarinos Cláudia Nwabasili e Roges Doglas. Artistas brasileiros que fundaram a Companhia na busca por representatividade negra no cenário da arte contemporânea. Sua linguagem de dança se baseia em pesquisas práticas e teóricas sobre o diálogo entre manifestações populares brasileiras e afro-brasileiras com a dança contemporânea. Temos como objetivo a reconstrução de imaginários acerca dos corpos negros na dança contemporânea e, como compromisso, ser fiéis ao pensamento estético e ideológico da companhia, calcado em uma pesquisa que valoriza: o diálogo entre manifestações populares brasileiras e afro-brasileiras e a dança contemporânea e as diferentes manifestações negras originadas a partir das diásporas negras forçadas e voluntárias ao redor do mundo e através dos tempos.

| Teatro Cacilda Becker. Quinta: 03/11 às 21h.

 

Avoapé

Linguagem: Teatro

Público: infantojuvenil

O espetáculo é a continuidade da pesquisa cênica do projeto Diário de Um Certo Artista, iniciada em 2019. Para a criação da obra de 2021, o Coletivo Diário se aprofundou na cena Currículo, refletindo sobre os caminhos que se abrem e se fecham o tempo todo para quem não tem o exigido pelo sistema. E, com a pandemia, a burocratização e o não acesso se potencializam. O profissional deixa seu antigo currículo de lado para rascunhar novas habilidades e vivências. Profissionais esses que se redescobrem para transformar o antigo e se adaptar ao novo normal. Resistindo, lutando e enfrentando. Entre folhas, flores e tropeços, Rodrigo segue trilhando os caminhos que reivindica para todes nós e clamando por Njila, pelas Yabás, por suas ancestrais vivas e por seus irmãos da terra. Entre agonias e pandemias, o artista segue resistindo de dentro de casa, das ruas, dos terraços e dos espaços entre artistas independentes. Trilhando seu caminho, um pé atrás do outro, até voltar a alçar voo.

| Centro Cultural Galeria Olido. Sexta: 04/11 às 19h.

 

Em Busca de Judith

Linguagem: Teatro

Até os 32 anos, Jéssica Barbosa acreditava que Judith Alves Macedo, sua avó paterna, havia falecido num acidente de carro. A história que lhe era contada desde a infância ganhou uma reviravolta quando a atriz se deparou com uma fotografia num livro e ouviu um relato familiar, gatilhos que disparam nela a busca pela história real de Judith. A mulher negra, mãe de cinco filhos, fora internada compulsoriamente num hospital psiquiátrico, onde permaneceu até a sua morte, em 1958. É sobre as buscas e descobertas dessa história, permeada pelo silenciamento das vozes femininas e questões que atravessam o sistema manicomial que trata “EM BUSCA DE JUDITH”, espetáculo idealizado por Jéssica e Pedro Sá Moraes, que também assina a direção.

Este trabalho é fruto de 3 anos de imersão no Programa Casa B de residência artística do Museu Bispo do Rosário/Colônia Juliano Moreira - RJ.

| Centro Cultural Galeria Olido. Sábado: 05/11 às 15h.

| Centro Cultural CFC Tiradentes. Sexta: 18/11 às 20h.

 

Africanizando

Linguagem: Teatro

Criado no ano de 2016, o Coruja EmCena surgiu com o intuito de ser um grupo de teatro infantil “democrático”. Democrático no sentido de seus shows e espetáculos não dependerem de nenhuma estrutura técnica (iluminação, varas para cenário, equipamentos de som) para serem apresentados. Com isso, já tivemos os mais variados tipos de público nos mais variados espaços assistindo as nossas apresentações, como em: escolas, comunidades, festas infantis, escolas rurais, bairros carentes e claro, em teatros. Os nossos espetáculos transmitem para as crianças (pequenas e grandes) as belezas da nossa cultura, da reutilização, da musicalidade e de como podemos fazer tanto, utilizando a nossa imaginação. Contamos com diversos shows e espetáculos no nosso catálogo que reforçam sempre esses valores, são eles: “As aventuras de João e Maria”, “Cantigas na Meia”, “Tá na Mesa”, “Show Regiões”, “Carnaval na Meia”, “Africanizando”, “Cortejo de Cantigas”, “São João na Meia” e o mais recente, “Mulheres”.

| Centro Cultural CC Santo Amaro. Sábado: 05/11 às 15h.

| Casa de Cultura Tremembé. Quinta: 10/11 às 15h.

| Centro Cultural CC Penha. Sábado: 12/11 às 16h.

| Casa de Cultura São Rafael. Domingo: 20/11 às 15h.

| Museu Casa do Bandeirante. Sábado: 26/11 às 15h.

| Casa de Cultura Guaianases. Domingo: 27/11 às 16h.

 

Cafu e Café

Linguagem: Contação de História

Público: Crianças e adolescentes

CAFÚ e o CAFÉ é uma contação de histórias idealizada pelo ator e arte educador Wil Oliveira. Através de uma linguagem acessível e simples, a história narra algumas memórias afro-brasileira em especial a contribuição que a cultura africana forneceu ao Brasil. A história central gira em torno de situações de preconceito racial, através de bullying no ambiente escolar. Resquícios da escravidão que ainda estão introjectados no cotidiano e na mente de muitas pessoas, inclusive em pessoas negras que desconhecem sua origem, ou seja, não se reconhecem como negro (a).

| Casa de Cultura Butantã. Sábado: 05/11 às 16h.

| Casa de Cultura São Miguel Paulista. Domingo: 06/11 às 15h.

| Casa de Cultura Ipiranga. Quarta: 09/11 às 16h.

| Casa de Cultura Manoel Mendonça/Santo Amaro. Domingo: 13/11 às 16h.

| Casa de Cultura São Rafael. Quarta: 16/11 às 09h.

 

Fora da caixa repertórios corporais

Linguagem: Dança

“Fora da Caixa - Repertórios corporais Cia Pé no Mundo", é uma intervenção coreográfica que experimenta livremente o repertório corporal da companhia, em diálogo com estímulos gerados pelos diferentes espaços percorridos na intervenção. O objetivo dessa performance é levar corpos pretos para espaços em que não estão representados, discutir o que é o clássico, quem foi que cunhou o cânone, como é formado o imaginário do clássico em artes no Brasil, como podemos furar uma bolha para criar fora da caixa, dos rótulos e estereótipos que nos colocam em alguns lugares e retiram de tantos outros. Para nós, a grande reflexão deste trabalho é: Qual será o clássico brasileiro no futuro?”. Dançando, estamos (re)visitando nossas histórias e (re)conhecendo nosso passado. Assim, lançamos nossas flechas para o futuro.

| Casa de Cultura M'Boi Mirim. Sábado: 05/11 às 17h.

 

Risadas Pretas Importam

Linguagem: Stand Up

Apresentação de stand up com reunião de humoristas pretos e homenagem aos comediantes que abriram caminho para eles no passado.

| Centro Cultural Flávio Império. Sábado: 05/11 às 19h.

| Casa de Cultura Butantã. Domingo: 06/11 às 16h.

| Centro Cultural CC Grajaú. Sábado: 19/11 às 16h.

| Centro Cultural CFC Tiradentes. Domingo: 20/11 às 18h.

 

Hiran

Linguagem: Música

Uma das maiores identidades do rap nacional o baiano Hiran vem construindo sua carreira aos olhos de grandes artistas brasileiros que o admiram Caetano Veloso, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Margareth Menezes, e ao lado de toda uma geração que clama por mudanças positivas no mundo através da arte.

| Centro Cultural CC Diversidade. Sábado: 05/11 às 19h.

 

MlK de Mel + Sodomita

Linguagem: Música

| Casa de Cultura São Rafael. Sábado: 05/11 às 19h.

 

Jean Tassy

Linguagem: Música

Jean (Bernard Vieira) Tassy é um artista, cantor, compositor e músico natural de Brasília de 25 anos, que se inseriu no mercado fonográfico em 2015 como integrante do grupo de hip hop TheGust MC’s. Com influências musicais do Neo Soul, R&B, MPB, Hip Hop e Pop, Jean trata – como compositor - desde assuntos rotineiros e genéricos, como sentimentos e desejos, à ideias filosóficas sobre dualidade e o ser humano. Em cinco anos de carreira solo, soma mais de 200 milhões de plays nas plataformas digitais.

| Casa de Cultura Hip Hop Leste. Sábado: 05/11 às 19h.

 

DeLua

Linguagem: Música

Público: jovens, adultos, idosos

De Dias e Lua duas cantoras que recentemente se juntaram e formaram a dupla chamada DeLua, com sucessos já lançados como "Bumbum do Poder" e "Tem Quem Queira", no estilo musical chamado BREGADEIRA que consiste na junção de: Arrocha, Brega, Pagodão Baiano e o Funk. Em seus shows DeLua busca sempre trazer toda a alegria para seu público, com suas músicas sempre bem agitadas e dançantes.

| Centro Cultural da Juventude. Sábado: 05/11 às 19h.

| Casa de Cultura Campo Limpo. Sexta: 18/11 às 11h.

 

Alaíde Costa

Linguagem: Música

Alaíde Costa dona de uma das vozes mais cristalinas do Brasil. "Raro instrumento musical, de timbre especialíssimo e um sentido musical aguçado que lhe permite traçar a anatomia das canções mais difíceis, com uma desenvoltura que só os privilegiados possuem. Por isso mesmo é chamada “A cantora dos músicos”: Alaíde Costa."- Funarte/Brasil Memória das Artes Cantora e compositora, Alaíde Costa Silveira Mondin Gomide, mais conhecida como Alaíde Costa, nasceu no Rio de Janeiro, em 8 de dezembro de 1935. Iniciou a trajetória como cantora ainda criança, participando de programas de calouros infantis. Ganhou notoriedade ao participar do famoso programa de Ary Barroso e recebeu a nota máxima interpretando "Noturno", de Custódio Mesquita.Em 1954, iniciou a carreira profissional, como crooner do Conjunto Copacabana, no palco do Dancing Avenida. Em 1958, enquanto gravava seu segundo 78 RPM, despertou o interesse de João Gilberto, que a convidou para freqüentar reuniões musicais em apartamentos da Zona Sul. Sem saber, Alaide Costa estava contribuindo para o nascimento da Bossa Nova. Ainda no final da década de 50, ao lado de Sylvinha Telles, era a grande intérprete nos shows iniciais do gênero. Em 1961, após muito insistir com a gravadora, conseguiu lançar um disco do jeito que queria. "Alaíde, jóia moderna" contém os primeiros arranjos de Baden Powell e Oscar Castro Neves. No ano seguinte, casou-se e fixou residência em São Paulo. Tornou-se, então, uma grande divulgadora dos compositores da cidade, como Theo de Barros, Paulinho Nogueira e Chico Buarque. Sempre convicta de suas escolhas artísticas e com grande versatilidade musical, Alaíde não se restringiu a cantar um único gênero musical e firmou-se como uma das maiores intérpretes do Brasil, sendo chamada de Dama das Canções.

| Casa de Cultura Vila Guilherme. Sábado: 05/11 às 20h.

 

Isis Broken

Linguagem: Música

Isis Broken é bruxa travesti cangaceira, bisneta de coiteiro de Lampião, neta de repentista e cordelista, e cantora. Filha de professora e de um gráfico de um jornal local, cresceu rodeada por livros, demonstrando um interesse por leitura e o ato de contar histórias. O apreço pelo lúdico fez com que buscasse referências em cordéis e na cultura popular para se expressar através de suas composições. Suas músicas são ácidas, politizadas e transitam pelo rap, trap, repente, prosa e pop. Em 2019, a Suprema foi indicada e premiada a uma das maiores premiações de videoclipe do país, o M-V-F, com “O Clã” ela concorreu com grandes nomes do cenário brasileiro, como Criolo e Urias, na categoria “Melhor Figurino” e levou o prêmio pra Sergipe. Também ganhou “Melhor Videoclipe Nacional”, no Festival de Cinema de Vitória e mais 5 indicações nacionais e 5 internacionais em Londres, Itália, Argentina e Bogotá. Além disso, já acumula mais de 200 mil reproduções nas plataformas digitais. O seu show de estreia da “Tour Bruxa Cangaceira” aconteceu no 36° Festival de Artes de São Cristóvão e contou com um público de 12 mil pessoas.

| Casa de Cultura São Rafael. Sábado: 05/11 às 20h.

| Centro Cultural CC Diversidade. Domingo: 06/11 às 18h.

| Casa de Cultura São Mateus. Sábado: 13/11 às 18h30.

 

Brasilidade - Muito Prazer, As Iyálódes

Linguagem: Música

Público: Jovens, adultos

A DJEMBE PRODUÇÕES E ENTRETENIMENTOS, por meio do projeto ELLAS, coloca a musicalidade no corpo para além da voz num repertório que promove o aquilombamento da mulher negra na música, através do show BRASILIDADE - MUITO PRAZER, AS IYÁLÓDES, produzido pelo músico, Fábio Luiz Aleixo. Para além de refletir sobre a trajetória de mulheres negras que atuaram e atuam no campo musical, a DJEMBE convida a repensar a representação das mulheres negras nas letras e canções. Priorizando músicas que reverenciam a mulher negra. São muitas as IYÁLÓDES no cenário musical que deixaram de alguma forma a marca de seus pés nessa estrada, algumas famosas e outras nem tanto - não iremos citar exemplos. Mas iremos apresentar algumas delas a vocês. ELLAS. proclamam a brasilidade cantando músicas de compositoras negras que fizeram sucesso em outras vozes, músicas que fizeram sucesso nas vozes de intérpretes negras e músicas que enaltecem a mulher negra. O público prestigiará a transformação do silêncio em linguagem, em ação, em música no talento de Dandara NIlle, Natália Ribeiro, Karen Feitoza, Maria Júlia (Maju), Thamires Rosa, Jana Assis , Nana Xavier, Patricia Carneiro.

| Casa de Cultura Ipiranga. Sábado: 05/11 às 20h.

| Casa de Cultura Júlio Guerra/Largo Treze. Sábado: 12/11 às 16h.

| Casa de Cultura Butantã. Domingo: 13/11 às 15h.

| Casa de Cultura M'Boi Mirim. Sábado: 19/11 às 17h.

 

DANDARA, A GUERREIRA QUILOMBOLA

Linguagem: Teatro

Narração criada a partir de relatos e lendas populares sobre a história de Dandara, a guerreira negra rainha do Quilombo dos Palmares. Vítima do silêncio e apagamento imposto às mulheres negras no Brasil, ela foi uma capoeirista forte e corajosa que planejava ações de combate, liderava quilombolas na luta pela liberdade, além de ter sido companheira do grande líder Zumbi dos Palmares.

| Casa de Cultura São Rafael. Domingo: 06/11 às 14h.

| Casa de Cultura São Mateus. Sábado: 26/11 às 11h.

 

Se Joga

Linguagem: Dança

Público: Infanto Juvenil

Os (as) integrantes do Núcleo Ximbra se debruçaram nas experiências vividas dentro de seus territórios durante a pandemia onde criaram as narrativas de como é ser um artista periférico em suas casas. Os metros quadrados ali dados são as respostas das angústias corporais de cada (uma). A intervenção está sendo retomada de forma presencial e contará em cada apresentação com um/uma artista convidade retomando a sua forma original. Em 2019 a performance teve diversos artistas convidades tanto da musica como do corpo, contou com: Luciano Sallun, Denis Lima, Silvana de Jesus, mestre Pedro Peu, Joelma Souza, Camila Brasil, Uma Luíza , Alldry Eloise e Gerson Afrobreak. Por fim essa proposta consiste em dialogar com artista convidados em suas edições em espaços abertos.

| Centro Cultural Santo Amaro. Domingo: 06/11 às 15h.

 

Travessia

Linguagem: Dança

Público: Infantil, jovem, adulto

Em 2019, Felipe Oládélè esteve em Cabo Verde, com passagens nas ilhas de São Vicente, Ilha do Sal e Santo Antão. Um encontro de um atlântico real com um atlântico singular. A busca transatlântica da memória como persistência e invenção. A experiência ao conhecer um território pela primeira vez integra uma das pulsões para a construção da dramaturgia corporal deste espetáculo que é tecida a partir desta experiência de viagem, de corpos, deslocamentos, encontros e aproximações com o outro. Felipe, que nos últimos anos desenvolve sua pesquisa entre teatro, dança, música e performance a partir do corpo-diaspórico, vem expandindo seu trabalho através dessas linguagens em espetáculos como "Chão de Pequenos" e a performance "invisibilidade social", ambos da Companhia Negra de Teatro, e também no espetáculo "PRETO" da companhia brasileira de teatro, dirigida por Marcio Abreu. Se faz urgente entender o passado, compreender o agora e projetar uma possibilidade de futuro. Produzir novas memórias, novas imagens e novas pontes para a subjetividade. Se faço do meu corpo território, como constituí-lo uma nova terra? Como repovoar a existência?

| Centro Cultural Galeria Olido. Domingo: 06/11 às 16h.

| Casa de Cultura São Rafael. Quarta: 30/11 às 20h.

 

Luciana Mello

Linguagem: Música

Luciana Mello é considerada uma das grandes cantoras da música popular brasileira e surpreende por seu incrível desempenho nos palcos. Para isso, a cantora sempre investiu em sua carreira se dedicando às aulas de música, dança e cursos canto, teatro e cinema. No teatro, já participou dos musicais “Pocket Brodway” "Blood Wedding", "O Rei e Eu", no infantil "Enquanto Seu Lobo Não Vem" e do projeto de humor “Nunca Se Sábado”. Na música, além de seus 7 trabalhos solos, abrilhantou com sua voz marcante discos de ícones da música brasileira, como Jair Rodrigues, Luiz Melodia, Tom Zé, Sandra de Sá, Pedro Mariano, Otto, entre outros. Por onde Luciana Mello passa leva qualidade e conceito musical, espontaneidade e beleza, que a cada dia conquistam mais e mais pessoas pelo mundo todo.

| Centro Cultural Flávio Império. Domingo: 06/11 às 19h.

 

PROT{AGÔ}NISTAS

Linguagem: Circo

É um espetáculo de linguagem plural que reúne artistas da música, da dança e do picadeiro em sintonia fina para além da celebração, estabelecida por uma dramaturgia que convida a plateia a contemplar a estética negra em discurso permeado de potência e técnica apurada. Vinte e Nove artistas ocupam palco para acontecer na cena contemporânea, trazendo resistência da diáspora brasileira em vozes e corpos plenos de identidade e expressão. Protagonistas tem um elenco formado somente por artistas negros com todas as variantes do colorismo, olhar e atitude sobre a presença feminina na cena, na liderança e artistas lgbtqia+ formando uma rede de conexão com todas as periferias e centros da grande São Paulo. Artistas comprometidos com seu discurso contemporâneo sem perder a magia e o entretenimento do encontro do público com a cena, com a arte. {AGÔ} palavra oriunda do Ioruba, com grafia do título colocada entre chaves, simboliza a abertura de caminhos e o anúncio de apropriação do centro da cena-lona-palco pela expressão artística da negritude paulista e sua ancestralidade.

| Centro Cultural Tendal da Lapa. Quarta: 09/11 às 20h.

| Teatro João Caetano. Sexta: 11/11 às 21h.

| Teatro Alfredo Mesquita. Sexta: 25/11 às 21h.

 

Améfrica

Linguagem: Música

Formado em 2015, o Coletivo Legítima Defesa apresentou a performance poético-política Em Legítima Defesa na MITsp - Mostra Internacional de Teatro de São Paulo, de 2016. Em 2017, estreou o espetáculo A Missão em Fragmentos: 12 Cenas de Descolonização em Legítima Defesa também na programação da MITsp. Tem em sua bagagem uma série de intervenções urbanas, como Racismo é Golpe? e Um rosto à procura de um nome. Em 2019, estreou o espetáculo Black Brecht – E se Brecht fosse negro?, projeto contemplado pelo Prêmio Zé Renato, considerado pelo Guia da Folha como um dos mais relevantes ano de 2019. O Coletivo vem provocando diversas imersões poéticas em lugares onde a presença negra é ausente, tais como MASP, Pinacoteca e Bienal de São Paulo, entre outros. Entre as suas diversas parcerias, cabe destacar a realizada com o músico e performer sul-africano Neo Muyanga. Além das colaborações em A Missão em Fragmentos: 12 Cenas de Descolonização em Legítima Defesa e em Black Brecht – E se Brecht fosse negro? Também estiveram juntos, Coletivo e Muyanga, na performance para a 34a Bienal de São Paulo, A Maze in Grace, em 2020 e 2021.

| Centro Cultural Galeria Olido. Sexta: 25/11 às 19h.

| Centro Cultural Galeria Olido. Sábado: 26/11 às 18h.

 

Potyguara Bardo

Potyguara Bardo apresenta o show do seu aclamado disco "SIMULACRE" com músicas aclamadas como Karamba e Oasis e também seus novos singles como Curupira, Volte Sempre entre outros.

| Casa de Cultura Manoel Mendonça/Santo Amaro. Sexta: 11/11 às 19:30.

 

Contos do Príncipe

Linguagem: Teatro

Público: Infantil

Contos do Príncipe é um espetáculo de contação de histórias, interpretado pelo ator Júnior Dantas. Serão apresentados os contos: A origem do tambor, O Príncipe que sentia medo, Jima e o anel mágico e Todos dependem da boca. Junior é idealizador, ator e autor de obras como O Pequeno Príncipe Preto e O Pequeno Herói Preto, que percorreram o Brasil.

| Museu Chácara Lane. Sábado: 12/11 às 11h.

| Casa de Cultura Itaím Paulista. Domingo: 13/11 às 16h.

 

Brincadeiras de Todos os Tempos

Linguagem: Música-dança

Idealizado pelo curador artístico e produtora cultural Diego Dionisio a produtora trabalha as temáticas brasileiras, sagradas e profanas, nos últimos anos a produtora coloca como protagonista artistas populares, artistas de rua e artístas e coletivos negros, fomentando difuldindo e salvaguardando este seguimento. O grupo TáDito, apresenta uma programação diversificada e cheia de encantos no projeto pretas Intervenções todos relacionados a cultura e universo das identidades afro-brasileiras e africanas. o grupo composto por artistas pretos.

| Museu Casa do Sertanista. Sábado: 12/11 às 11h.

| Centro Cultural CFC Tiradentes. Sábado: 19/11 às 13h.

 

Yannick Dellas

Linguagem: Música

Yannick Delass é cantor, compositor e guitarrista congolês. Começou sua carreira com sete anos em um coral religioso na República Democrática do Congo, onde se formou em canto e harmonia musical no centro Reveil DuSalut. Integrou bandas que contribuíram em sua evolução musical como “FTR Music” no Congo e “Banda da Ilha” em São Tomé e Príncipe. Com 20 anos, deixou a República Democrática do Congo para conhecer o mundo e viver de sua música engajada. Esteve no Gabão, na África do Sul, na Indonésia, em São Tomé e Príncipe, em Cabo Verde e no Brasil, onde se estabeleceu definitivamente desde 2016. Yannick, já realizou apresentações ao lado de músicos com reconhecimento nacional e internacional como Chico César, Luedji Luna, Bira Reis, Léo Bazico.

Gerônimo (Brasil), Lokua Kanza (Congo), João Seria (São Tomé e Príncipe) e Nicolas (Chile). Em carreira solo, produziu três álbuns, o álbum "Stop" em 2013, gravado entre Gabão, República Democrática do Congo e São Thomé e Príncipe, "Outros Rios" em 2015 desenvolvido em parceria com o violeiro mineiro Juliano Botti e seu último disco, “Espoir (esperança)” lançado em 2017, projeto de composições autorais, tratando de temas como igualdade racial, justiça social, imperialismo, imigração e lutas, no qual composições e arranjos africanos são executados por músicos brasileiros.

| Museu Chácara Lane. Sábado: 12/11 às 15h.

| Museu Solar da Marquesa. Sábado: 26/11 às 18h.

 

Jota Pé

Linguagem: Música

Público: Família

Cantautor paulistano Jota.pê iniciou sua carreira em 2015. Suas composições recebem fortes influências musicais que vão de Jorge Ben a Caetano Veloso, passando pelo manguebeat de Chico Science. Em 2015 lançou seu primeiro álbum “Crônicas de um Sonhador”.Já se apresentou em importantes palcos da cena nacional como TEDx, Memorial da América Latina Rio2C, Show Livre entre outros. Seu mais novo e recente trabalho é o EP “Garoa” com produção de Lucas Mayer e participação de grandes músicos como Marcelo Mariano e Kabé Pinheiro. Seu lançamento teve início em 2020 onde o artista lançou uma música por vez, e em 2021 o EP Completo com todas as músicas que compõem o álbum. Com a volta dos shows presenciais, Garoa inicia em 2021 uma série de Shows já passando por São Paulo Capital e São José dos Campos.

| Museu Solar da Marquesa. Sábado: 12/11 às 16h.

| Centro Cultural CCN. Domingo: 13/11 às 19h.

 

Quilombo

Linguagem: Dança

Público: Adulto

O espetáculo “Quilombo” mostra a resistência de cada jovem preto periférico através da arte. O quilombo não morreu, ele ainda existe e se localiza em cada favela do nosso país, e do Rio de Janeiro. A performance aborda o quilombo do passado e o que não morreu, que está vivo no século 21. Ainda hoje as pessoas são discriminadas por morarem na favela, tendo pele clara ou escura. Ainda hoje, gente preta todo dia é massacrada só por ser preta.

Neste quilombo procuramos a força para lutar por igualdade de viver.

| Casa de Cultura Vila Guilherme. Sábado: 12/11 às 18h.

 

Bia Ferreira

Linguagem: Música

Público: Família

Multi instrumentista, cantora, compositora, arranjadora, produtora musical e ativista, Bia Ferreira nasceu no interior de Minas Gerais e iniciou seus estudos na música aos 3 anos. Conceitua sua arte como MMP: Música de Mulher Preta. Passou a se comunicar artisticamente com o intuito de educar, conscientizar e informar pessoas sobre as demandas da luta antirracista no Brasil, bem como questões ligadas ao movimento LGBTQIA+ e ao amor afrocentrado. Suas canções são leitura obrigatória para o vestibular da UNB tanto para o Ensino médio, quanto para o Ensino Superior. E, para as crianças de 1 a 4 série do sistema SESI, a música é trabalhada em todos os livros.

| Centro Cultural CCN. Sábado: 12/11 às 19h.

| Casa de Cultura Freguesia do Ó. Sábado: 19/11 às 20h.

 

Mateus fazeno Rock

Linguagem: Música

Cria da Sapiranga, bairro na periferia de Fortaleza, Mateus Fazeno Rock, 28 anos, é ator, performer, músico, compositor e letrista. Ele é o elo fundador e criativo do Fazeno Rock, potente rede de produção cultural formada por artistas ligados pelo rock de favela, que busca contrapor às formas hegemônicas de criar rock sob as influências do grunge, punk, funk br, rap, reggae/dub e r&b. Em 2020, durante a pandemia, lançou o primeiro disco “Rolê Nas Ruínas”, que já soma mais de 357 mil plays apenas no Spotify. O álbum conta com 9 faixas autorais e com a participação de Caio e Nego Célio, sob a produção de Rami Freitas. O trabalho acompanha quatro clipes, disponíveis no canal do YouTube do artista. O lançamento do álbum foi acompanhado de lives, podcasts e outras ações realizadas durante 2020 e 2021. Atualmente, o artista está em fase de produção do segundo disco “Jesus Ñ Voltará”.

| Centro Cultural Galeria Olido. Domingo: 13/11 às 18h.

| Centro Cultural Tendal da Lapa. Sábado: 26/11 às 19h30.

 

Serginho Madureira

Linguagem: Música

Público: Adultos

O show conta com a participação de Serginho Madureira e banda Disciplina, que é composta por 8 integrantes e um produtor musical. Cavaco, violão 6 cordas, contrabaixo trombone de vara, surdo e tamborim, Pandeiro, tantã e conga, repique de mão e tarol. O repertório ilustra canções de Serginho Madureira gravadas por ele e também suas autorias gravadas por outros artistas como: Zeca Pagodinho, Grupo Fundo de Quintal, Leci Brandão, Diogo Nogueira, Originais do samba entre outros. Também entrará no repertório samba dos anos 90 de artistas que participaram no seu mais recente DVD, como: "Coração feito menino" Royce do cavaco, "Liberdade sonhada" gravada pelo Grupo Katinguelê na época, "Paraíso" gravada pelo Grupo Sensação entre outras lindas canções. O espetáculo tem duração de 60 minutos.

| Centro Cultural CFC Tiradentes. Terça: 15/11 às 20h.

 

Lia de Itamaracá

Linguagem: Música

Maria Madalena Correia do Nascimento nasceu no dia 12 de janeiro de 1944, na ilha de Itamaracá, Pernambuco. Sempre morou na Ilha e começou a participar de rodas de ciranda desde os 12 anos de idade. Foi a única de 22 filhos a se dedicar à música. Segundo ela, trata-se de um dom de Deus e uma graça de Iemanjá. Mulher simples, com 1,80 metros de altura, canta e compõe desde a infância e hoje é considerada a mais famosa cirandeira do Nordeste. Trabalhou como merendeira em uma escola pública da rede estadual de ensino até 2008, quando recebeu da Fundarpe o título de Embaixadora da Casa da Cultura do Recife. Nas horas vagas, dedica-se à música e à ciranda, além de cantar e compor cocos de roda e maracatus. No ano de 1998, quando foi uma das atrações do Abril pro Rock, começou a seguir carreira artística paralela ao seu ofício de merendeira. A partir de então, a cirandeira foi convidada para participar de apresentações pelo Brasil e no exterior. Hoje, a Lia de Itamaracá é considerada Patrimônio Vivo da Cultura de Pernambuco.

| Casa de Cultura Freguesia do Ó. Quarta: 16/11 às 20h.

| Casa de Cultura Tremembé. Quinta: 17/11 às 19h.

 

Contos e Lendas do Burkina Faso

Linguagem: Contação de história, teatro.

O espetáculo de contos, pontuado com música e cantos, é um convite a viajar, uma viagem ao Burkina Faso, literalmente “país dos homens íntegros”, uma descoberta dos povos desse país para um momento de partilha de suas culturas, suas histórias, suas crenças, seus valores e suas visões de mundo, para um enriquecimento mútuo, no respeito das nossas diferenças. François Moïse Bamba, artista do Burkina Faso que é uma das grandes referências no universo do conto na África do Oeste, faz esse convite ao público, tendo ao seu lado a artista brasileira Laura Tamiana, que faz a tradução em cena para o português. Para todos os públicos, focado em público adulto ou misto (se interesse, também é possível uma versão focada no público infantil).

| Museu Chácara Lane. Sexta: 18/11 às 11h.

| Casa de Cultura Raul Seixas. Sábado: 19/11 às 15h.

| Casa de Cultura Itaim Paulista. Domingo: 20/11 às 16h.

 

Héloa

Linguagem: música

Héloa é uma multiartista sergipana, é atriz, cantora, compositora, cineasta e artista visual que pensa a música de maneira tridimensional, integrando-a às diversas formas de expressões artísticas, assim, a artista está presente em todos o processo criativo da sua carreira desde as composições, aos figurinos, direção criativa e roteiro audiovisual de seus clipes e filmes. Com foco nas matrizes afroindígenas, Héloa se debruça em pesquisas sobre as diversas tradições e povos que carregam a força da ancestralidade no Brasil , afim de reconstruir narrativas acerca da história desse povos através da arte.

| Casa de Cultura Júlio Guerra/Largo Treze. Sexta: 18/11 às 16h.

 

Chapa Quente

Linguagem: Música

| Centro Cultural Tendal da Lapa. Sexta: 18/11 às 18h.

| Casa de Cultura São Rafael. Sexta: 25/11 às 20h.

 

Namíbia Não!

Linguagem: Teatro

André e Antônio, advogados que pertencem à classe média são surpreendidos por uma Medida Provisória do Governo brasileiro que obriga a todos os cidadãos com características que indiquem uma ascendência africana a regressarem a seus pretensos países de origem. A partir dai a narrativa se desenrola.

Namíbia Não! É um espetáculo de grande sucesso teatral no Brasil. A estreia aconteceu em março de 2012, no Teatro Castro Alves, em Salvador. A encenação marcou a estreia de Lázaro Ramos em direção de espetáculo adulto. Em 2022, celebramos 10 anos de espetáculo. Vencedor dos prêmios: R7 de Melhor Texto de Teatro de 2012, Prêmio Braskem de Teatro 2011, Prêmio Jabuti de Literatura na categoria Ficção Juvenil com o texto Namíbia, Não, em 2012.

| Teatro Cacilda Becker. Sexta: 18/11 às 21h.

| Teatro Cacilda Becker. Sábado: 19/11 às 16h.

| Teatro Cacilda Becker. Sábado: 19/11 às 21h.

| Teatro Cacilda Becker. Domingo: 20/11 às 16h.

| Teatro Cacilda Becker. Domingo: 20/11 às 19h.

 

Cátia de França

Linguagem: Música

Catarina Maria de França Carneiro (João Pessoa - Paraíba, 1947) é cantora, compositora e multi-instrumentista. Em mais de 45 anos de carreira, Cátia gravou seis discos e se tornou uma lenda viva da música regional brasileira. Suas canções já foram gravadas por grandes nomes da MPB, como Elba Ramalho, Amelinha, Xangai e Simone, além de ter participado de festivais de música popular na década de 60, época em que viajou à Europa com um grupo folclórico. Versátil e estudiosa, desde menina aprendeu a dominar instrumentos como o piano, sanfona, violão, flauta e percussão. Em meados dos anos 70, se aventurou nas composições próprias. A poesia e a admiração por literatura seriam marcas de sua música a partir daí. Na época, a artista morava no Rio de Janeiro e integrava um grupo de músicos e amigos nordestinos com os quais iniciou sua carreira.

| Teatro Alfredo Mesquita. Sexta: 18/11 às 21h.

| Teatro João Caetano. Domingo: 20/11 às 21h.

 

Vidma - A menina Caça Rimas

Linguagem: Teatro Infantil

Vidma é uma menininha que mora em um lugar muito frio com sua família. Cheia de criatividade, inventa poemas divertidos para ilustrar as situações vividas em sua casa, desde broncas até brincadeiras. Apaixonada pelo mundo das bruxas encontra sempre uma brecha para declamar limeriques de diversos bruxos e bruxas que já conheceu em seus pensamentos, mas essa menina tem apenas uma certeza: a de que sua mãe é uma bruxa! Principalmente quando experimenta sua sopa. Acaba por comparar a comida com uma receita de bruxa, por achá-la muito ruim. Só que mexer com bruxa pode ser uma brincadeira muito perigosa e é esta receita “mágica” que a faz viajar para outro lado do oceano e viver diversas aventuras com figuras excêntricas e engraçadas.

| Teatro Alfredo Mesquita. Sábado: 19/11 às 16h.

| Teatro Alfredo Mesquita. Domingo: 20/11 às 16h.

| Teatro Alfredo Mesquita. Sábado: 26/11 às 16h.

| Teatro Alfredo Mesquita. Domingo: 27/11 às 16h.

 

Afrobapho

Linguagem: Música

Afrobapho é um coletivo baiano formado por jovens negros LGBTIA+ das periferias de Salvador, que utilizam as artes integradas como ferramenta de mobilização e sensibilização social. Surgiu em novembro de 2015, como uma plataforma de ação coletiva que produz narrativas criativas para falar sobre questões sociais e de direitos humanos. Através da dança, música, produções audiovisuais e performances artísticas, aborda numa perspectiva antirracista, questões de estética, dissidências de sexualidade e gênero, que confrontam o padrão heteronormativo da sociedade. O Afrobapho é uma narrativa potente que se manifesta através de corpos dissidentes, que por muitas vezes foram excluídos, violentados e silenciados.

| Casa de Cultura São Mateus. Sábado: 19/11 às 19h.

| Casa de Cultura São Rafael. Sábado: 26/11 às 14h.

 

Mart´nália

Linguagem: música

Consagrada pelo público e crítica, Mart´Nália tem 04 DVDs e 13 álbuns lançados, sendo que dois conquistaram o “GRAMMY LATINO” como melhor Álbum de Samba: em 2017 com “+Misturado” e 2019 com “Mart’Nália Canta Vinicius de Moraes”. Em 2021, durante a pandemia, Mart’nália lança novo álbum, SOU ASSIM ATÉ O FIM, produzido e dirigido por Zé Ricardo, inspirado num poema de Carlos Drumont de Andrade, “Em 1908 a minha Vila Isabel desfilou assim... e ganhamos !” No show, Mart’nália que também tocará percussão, vem acompanhada de mais cinco músicos: Humberto Mirabelli (violão, guitarra e vocal), Luiz Otávio (piano e voz), Michael Pipoquinha (baixo e vocal), Macaco Branco (percussão e vocal) e Felipe Martins (bateria e vocal) e interpreta sucessos como Cabide, Pra Que Chorar, Onde Anda Você, Namora Comigo, Chega, Entretanto, Don’t Worry Be Happy entre outros, além de músicas que estão sendo tocadas de outros parceiros como Eita Menina da banda Lagum, Samba da Água e Mundo Multicor com Dunga de Vila Isabel e músicas de seu novo álbum.

| Teatro Alfredo Mesquita. Sábado: 19/11 às 21h.

| Teatro Paulo Eiró. Domingo: 20/11 às 19h.

 

Brita: lugares vermelhos e invisíveis para existir

Linguagem: Dança

Público: Jovens, adultos

A obra Brita: lugares vermelhos e invisíveis para existir traz como mola propulsora o impacto da gentrificação na experiência das grandes cidades e o contínuo processo de “descorporificação” por ela engendrado. Não são apenas casas demolidas e substituídas por grandes torres, há um avassalador processo que rouba os corpos das pessoas, faz entristecer, adoecer e esvair. Famílias são deslocadas com indenizações irrisórias, muros são construídos isolando territórios e comunidades, tapando o sol e rachando casas. O que pode o corpo quando enfrenta os desafios da cidade e da crescente bifurcação entre humanismo e vida urbana? Como ocupar frestas, transitar nos desequilíbrios sem se perder? Quais fundamentos nos permitem (re)existir diante de desmontes, escombros e violências que atravessam carnes e ossos? Brita propõe a ideia de corpos que, opostos à inércia, imaginam-se em vôos – sujeitos a quedas e encantamentos.

| Centro Cultural CC Grajaú. Domingo: 20/11 às 16h.

 

Fadas de Black

Linguagem: Teatro

Neste projeto original desenvolvido pelo pesquisador e curador artístico Diego Dionísio, será abordado de forma lúdica para crianças e adolescentes uma contação sobre "Mulheres Negras que Marcaram a História". O povo negro é comumente associado a uma visão social que marca o Brasil até hoje, a escravidão. No entanto, é preciso trazer à tona sua riqueza e grandeza, que por tantos séculos lhe foram negadas. Ser uma mulher negra acrescenta dose extra às barreiras e dificuldades impostas por uma sociedade que insiste em não lhe ceder uma igualdade de direitos. Nesta atividade também serão abordados temas como: a identidade da criança negra e a representatividade, a importância de não praticar o bullying, e a autoaceitação do cabelo crespo. No intuito de ajudar as crianças a se desprenderam do alto padrão de estética que as assombram desde a infância. Aprendendo que o negro também é lindo.

| Casa de Cultura São Rafael. Quarta: 22/11 às 14h.

 

Salloma Salomão

Linguagem: Música

A banda formada em 2015 por Salloma Salomão, gravou o primeiro álbum Notas Tortas da Madrugada que teve lançamento do Auditório do Ibirapuera. Desde então vem acompanhando Salloma em todos os seus trabalhos dentre gravações e apresentações musicais. Gravaram mais dois álbuns: Agosto na Cidade Murada, uma tragicomédia cantada com estreia oficial esgotada no Itaú Cultural em 2019, circulando depois em unidades da rede Sesc SP e o último trabalho Mensagens aos Terráqueos, de 2021 gravado durante a pandemia com participação de Juçara Marçal e Lincoln Antonio. Em 2020, Salloma conquista o prêmio do Festival de Cinema de Gramada com a trilha sonora do filme “Todos os Mortos”. Atualmente o grupo é composto por jovens artistas da cena afro periférica paulista a saber.

| Casa de Cultura Campo Limpo. Sexta: 25/11 às 11h.

| Casa de Cultura Freguesia/Brasilândia. Sábado: 26/11 às 19h.

 

Vala - Corpos negros e sobrevidas

Linguagem: Teatro

Inspirado na energia e vivência corporificada no Cemitério dos Pretos Novos, localizado no bairro da Gamboa no Rio de Janeiro, o espetáculo VALA dispõe de corpos pretos, “abertos”, escancarando suas marcas e que se encontram mortalmente aprisionados. As cenas percorrem o espaço e o tempo através da ideia de um CORPO OCO, que denuncia a “limpeza” e/ou genocídio dos pretos ao longo do tempo e como toda essa estrutura social foi justificando e moldando novos valores, a urbanidade, a civilidade, a segurança pública e a política de morte. Com quatro momentos, o espetáculo atravessa uma linha poética, através da perspectiva de que esses corpos se alto reconstroem como sementes, que negam esse destino necropolítico, que são vias de SOBREVIDAS constantes e que afirmam a urgência de uma desobediência que é vital, necessária e política. Não nos basta a cultura da paz, seguimos rumo a cultura da Justiça!

| Centro Cultural Flávio Império. Sexta: 25/11 às 14h.

 

Kodon

Linguagem: Dança, teatro

Público: jovens, adultos, idosos

Kodon (Sol Nascente na língua malinké), a Cia busca trazer reflexões sobre a continuidade inevitável da vida e seus ciclos, exaltando a soberania das forças da natureza das quais os seres humanos dependem. Com um trabalho que se utiliza das linguagens da dança, teatro e acompanhado pela música ao vivo, o intervenção que tem duração de 50 minutos promove cenas que recriam vivências diárias muito comuns tanto na África como aqui no Brasil, permeadas pela ideia de um força maior que mantém os processos naturais fortalecidos por gerações e a importância destas energias observadas milenarmente por todas as culturas tradicionais do mundo. Busca promover assim o protagonismo das expressões e estéticas negras enquanto divulga a rica e milenar cultura Mandingue.

| Museu Casa Modernista. Sábado: 26/11 às 16h.

 

Giovani Cidreira

Linguagem: Música

Cantor, compositor e instrumentista, em 2017 lançou seu primeiro disco "Japanese Food”, que deu ao artista projeção nacional. Seu mais recente trabalho é “Nebulosa Baby”, fruto de seus encontros com o produtor Benke Ferraz (Boogarins). A sonoridade cria uma linha capaz de conectar o presente moderno à tradicional veia da canção brasileira.

| Centro Cultural Tendal da Lapa. Sábado: 26/11 às 18h.

 

Bruno Berle

Linguagem: Música

Maceió, a capital do estado brasileiro de Alagoas, em sua extensa costa leste, abriga casas coloniais em tons pastel, praias de areia branca e um jovem e brilhante compositor, poeta e multi-instrumentista chamado Bruno Berle. Bruno já tocou em casas como: Blue Note SP, Circo Voador (RJ), Audio (Noite Coala), Reduto (RJ) e em breve se apresenta no SESC Pinheiros (SP). Em 2022 lançou o seu primeiro álbum, "No Reino dos Afetos". “É um álbum que foi construído a partir do meu desejo de encontrar a beleza”, explica Berle, com palavras simples e graciosas que espelham a simplicidade de sua música. Em meio à simplicidade, porém, as composições, arranjos e produções de No Reino Dos Afetos vibram em nuances e detalhes. Tendo se formado no grupo de soft-rock Troco em Bala, e mais recentemente se encontrando na cena da música contemporânea carioca e paulista colaborando com nomes como Ana Frango Elétrico, que tirou a foto para a capa do álbum - No Reino Dos Afetos é tão musicalmente diverso quanto o próprio Bruno. Vai do indie rock nebuloso (“É Preciso Ter Amor”), passando por ambientes calmos e gravações de campo (“Virginia Talk”), bem como a própria visão de Berle sobre High Life africano (“Som Nyame”). Instantaneamente reconhecível como um artista ímpar de sua geração, Bruno preenche todos os espaços da composição - o que não surpreende, considerando que ele tocou a maioria dos instrumentos.

| Centro Cultural CCJ. Sábado: 26/11 às 19h.

 

Isabel Fillardis

Linguagem: Música

Seu trabalho como atriz a tornou conhecida no Brasil inteiro, mas a música sempre esteve ali, ao lado, aguardando o momento para ressurgir e no primeiro semestre de 2022 isso ficou mais evidente, quando chegou à semifinal do programa The Masked Singer Brasil, da Rede Globo, onde encantou todos com a queridíssima Abacaxi, ou Abacadiva como ficou conhecida, e surpreendeu os jurados ao ser revelada. Isabel é sem dúvida uma das primeiras e maiores referências para o atual momento de empoderamento da mulher negra. Já que, por meio de sua representatividade no audiovisual, inspirou milhares de meninas negras por anos. O show “Refeita” marca a volta de Isabel Fillardis a carreira de cantora com muito Soul, Jazz e R&B trazendo um sotaque brasilis. Resgatando as identidades que trouxeram a artista até aqui e mesclando com referências atuais, pegando o passado, reunindo com o presente e visando o futuro da black music.

| Centro Cultural Formosa. Sábado: 26/11 às 20h.

 

Thulla Melo

Linguagem: música

Thulla Melo tem uma relação com a música desde muito pequena, filha de pai pianista e de tios músicos, entre eles Orlando Silva, conviveu no meio de músicas originalmente negras e com ritmos brasileiros, tornando-se altamente conhecedora. Dona de uma voz ímpar, particular e encantadora, Thulla tem o estilo musical da Black Music, R&B contemporânea e Soul Music, sempre hipnotizando seu público com um grande toque de sensibilidade e carisma.

| Casa de Cultura Freguesia do Ó. Sábado: 26/11 às 20h.

 

Embarque Imediato

Linguagem: Teatro

Embarque Imediato narra o encontro entre um jovem doutorando negro brasileiro (Rocco Pitanga) e um senhor africano(Antônio Pitanga). Os personagens, confinados numa sala de um aeroporto por terem perdido seus passaportes durante uma conexão de voo, promovem um debate sobre identidade e diáspora africana.

| Teatro Alfredo Mesquita. Sábado: 26/11 às 21h.

| Teatro Alfredo Mesquita. Domingo: 27/11 às 19h.

 

Sodomita

Linguagem: Música

| Casa de Cultura Itaim Paulista. Domingo: 27/11 às 15h.

 

MC Dricka

Linguagem: Música

Fernanda Andrielli Nascimento dos Santos, mais conhecida como MC Dricka, é uma nova voz do Funk, uma jovem cantora de São Paulo que marca seu nome no mundo da música. Com uma carreira rápida, sólida e um currículo gigantesco, a jovem MC / Empresária surgiu no Funk com uma explosão e com apenas 22 anos já ultrapassou a marca de mais de 300 milhões de acessos no Youtube e conta com 3 milhões de ouvintes mensais no Spotify.

| Casa de Cultura Itaim Paulista. Domingo: 27/11 às 16h.

 

Dança de Atake - homenagem às rodas sagradas

Linguagem: música, dança, teatro, sarau

Público: Jovens

Dança e performances afro referenciadas. O grupo surge a partir de uma turma orientada pelo bailarino e professor Felipe Cirilo, pelo Programa Vocacional Dança, em 2017 e se configura como grupo em 2018. Além da dança, o grupo organiza eventos que discutem masculinidades, psicologia e autocuidado. Atualmente organiza as aulas "Povo Preto e Cidade".

| Centro Cultural Formosa. Domingo: 27/11 às 19h.

 

Geovana

Linguagem: Música

Cantora e compositora carioca que despontou na década de 1970. Conviveu com nomes como Pixinguinha, João da Baiana e Elis Regina. Foi gravada por Clara Nunes, Fundo de Quintal e Martinho da Vila. É de sua autoria músicas como “Ô Irene”, “Amor dos Outros” e “Beijo sabor cereja”.

| Casa de Cultura Freguesia do Ó. Quarta: 30/11 às 19h.

 

| Circuito Municipal de Cultura nos CEUs

Alaíde Costa

Linguagem: Música

Alaíde Costa, dona de uma das vozes mais cristalinas do Brasil. "Raro instrumento musical, de timbre especialíssimo e um sentido musical aguçado que lhe permite traçar a anatomia das canções mais difíceis, com uma desenvoltura que só os privilegiados possuem. Por isso mesmo é chamada “A cantora dos músicos”: Alaíde Costa."- Funarte/Brasil Memória das Artes.

| CEU Quinta do Sol. Terça: 01/11 às 14h30.

| CEU Alto Alegre - Prof. Paulo Suyoshi Minami. Terça: 29/11 às 14h.

 

Altay Veloso

Linguagem: Música

Aos 71 anos, mais de 50 deles dedicados às artes e à cultura, Altay é um apaixonado pela cultura negra. Filho de jongueiro e neto de sanfoneiro, estudou acordeon e violão e iniciou a carreira musical aos 17 anos. Começou tocando em bares de São Gonçalo e, depois, do Rio de Janeiro, até entrar para a banda da cantora Wanderleia. São quase 500 músicas gravadas por nomes como Nana Caymmi, Roberto Carlos, Emílio Santiago, Wando, Fagner, Alcione, Elymar Santos e Jorge Aragão, entre outros. Em visita do líder sul-africano Nelson Mandela ao Brasil, cantou com Alcione sua música Sinfonia da Paz, feita para Mandela. Entre suas criações, talvez a mais importante e icônica seja o “Alabê”, esse personagem/persona que nasce no livro “Ogundana – O Alabê de Jerusalém”, publicado em 2004. A obra foi matéria-prima para a criação da ópera Alabê de Jerusalém, encenada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro em 2005, além de longa temporada no Canecão e outros palcos.

| CEU Tremembé. Quina: 03/11 às 15h.

| CEU Pinheirinho - Luís Gama. Sábado: 05/11 às 17h.

| CEU Campo Limpo. Quarta: 09/11 às 16h.

 

Abayomis

Linguagem: Contação de histórias

Bonecas Abayomi: símbolo de resistência, tradição e poder feminino. Para acalentar seus filhos durante as terríveis viagens a bordo dos tumbeiros – navio de pequeno porte que realizava o transporte de escravos entre África e Brasil – as mães africanas rasgavam retalhos de suas saias e a partir deles criavam pequenas bonecas, feitas de tranças ou nós, que serviam como amuleto de proteção. As bonecas, símbolo de resistência, ficaram conhecidas como Abayomi, termo que significa ‘Encontro precioso’, em Iorubá, uma das maiores etnias do continente africano cuja população habita parte da Nigéria, Benin, Togo e Costa do Marfim.Sem costura alguma (apenas nós ou tranças), as bonecas não possuem demarcação de olho, nariz nem boca, isso para favorecer o reconhecimento das múltiplas etnias africanas. Inspirado pela tradição dessa arte histórica, a artesã e arte-educadora Cláudia Muller desenvolveu um trabalho único, e, com o objetivo de evidenciar a memória e identidade popular do povo brasileiro, valorizando a diversidade cultural que reina na terra brasilis, criou o projeto Matintah Pereira. A iniciativa produz versões próprias das Abayomi e promove oficinas tanto para ensinar o processo de criação quanto para discutir a importância histórica e social em torno das bonecas.

| CEU Azul da Cor do Mar. Sexta: 04/11 às 10h.

| CEU Parque São Carlos. Segunda: 07/11 às 14h.

| CEU Meninos. Quinta: 10/11 às 10h30.

| CEU Cantos do Amanhecer. Quarta: 16/11 às 14h.

| CEU Heliópolis Prof Arlete Persoli. Quinta: 17/11 às 18h.

| CEU Parque Novo Mundo - Leônidas da Silva. Sábado: 19/11 às 16h.

| CEU São Rafael. Segunda: 21/11 às 14h.

 

Jota Pé

Linguagem: Música

Público: Família

Cantautor paulistano Jota.pê iniciou sua carreira em 2015. Suas composições recebem fortes influências musicais que vão de Jorge Ben a Caetano Veloso, passando pelo manguebeat de Chico Science. Em 2015 lançou seu primeiro álbum “Crônicas de um Sonhador”.Já se apresentou em importantes palcos da cena nacional como TEDx, Memorial da América Latina Rio2C, Show Livre entre outros. Seu mais novo e recente trabalho é o EP “Garoa” com produção de Lucas Mayer e participação de grandes músicos como Marcelo Mariano e Kabé Pinheiro. Seu lançamento teve início em 2020 onde o artista lançou uma música por vez, e em 2021 o EP Completo com todas as músicas que compõem o álbum. Com a volta dos shows presenciais, Garoa inicia em 2021 uma série de Shows já passando por São Paulo Capital e São José dos Campos.

| CEU Feitiço Da Vila - Dep.Prof.José Freitas Nobre. Sexta: 04/11 às 14h.

| CEU Esperança Garcia - Freguesia do Ó. Segunda: 14/11 às 10h.

 

Geovana

Linguagem: Música

Cantora e compositora carioca que despontou na década de 1970. Conviveu com nomes como Pixinguinha, João da Baiana e Elis Regina. Foi gravada por Clara Nunes, Fundo de Quintal e Martinho da Vila. É de sua autoria músicas como “Ô Irene”, “Amor dos Outros” e “Beijo sabor cereja”.

| CEU Pêra Marmelo. Sábado: 05/11 às 14h30.

| CEU Parque Bristol. Segunda: 07/11 às 09h.

 

Bruno Berle

Linguagem: Música

Maceió, a capital do estado brasileiro de Alagoas, em sua extensa costa leste, abriga casas coloniais em tons pastel, praias de areia branca e um jovem e brilhante compositor, poeta e multi-instrumentista chamado Bruno Berle. Bruno já tocou em casas como: Blue Note SP, Circo Voador (RJ), Audio (Noite Coala), Reduto (RJ) e em breve se apresenta no SESC Pinheiros (SP). Em 2022 lançou o seu primeiro álbum, "No Reino dos Afetos". “É um álbum que foi construído a partir do meu desejo de encontrar a beleza”, explica Berle, com palavras simples e graciosas que espelham a simplicidade de sua música. Em meio à simplicidade, porém, as composições, arranjos e produções de No Reino Dos Afetos vibram em nuances e detalhes. Tendo se formado no grupo de soft-rock Troco em Bala, e mais recentemente se encontrando na cena da música contemporânea carioca e paulista colaborando com nomes como Ana Frango Elétrico, que tirou a foto para a capa do álbum - No Reino Dos Afetos é tão musicalmente diverso quanto o próprio Bruno. Vai do indie rock nebuloso (“É Preciso Ter Amor”), passando por ambientes calmos e gravações de campo (“Virginia Talk”), bem como a própria visão de Berle sobre High Life africano (“Som Nyame”). Instantaneamente reconhecível como um artista ímpar de sua geração, Bruno preenche todos os espaços da composição - o que não surpreende, considerando que ele tocou a maioria dos instrumentos.

| CEU Vila Atlântica - Professor João Soares Filho. Sábado: 05/11 às 15h.

| CEU Feitiço Da Vila - Dep.Prof.José Freitas Nobre. Sexta: 18/11 às 15h.

| CEU Parque do Carmo - João Candido Almirante Negro. Sábado: 19/11 às 18h.

 

Jean Tassy

Linguagem: Música

Jean (Bernard Vieira) Tassy é um artista, cantor, compositor e músico natural de Brasília de 25 anos, que se inseriu no mercado fonográfico em 2015 como integrante do grupo de hip hop TheGust MC’s. Com influências musicais do Neo Soul, R&B, MPB, Hip Hop e Pop, Jean trata – como compositor - desde assuntos rotineiros e genéricos, como sentimentos e desejos, à ideias filosóficas sobre dualidade e o ser humano. Em cinco anos de carreira solo, soma mais de 200 milhões de plays nas plataformas digitais.

| CEU Água Azul. Sábado: 05/11 às 19h30.

 

Yabás, as Deusas Femininas

Linguagem: Dança, música, teatro

Yabá, cujo significado é “Mãe Rainha”, é o nome utilizado para se referir às Orixás femininas, A Festa das Yabás é comemorada no Brasil em homenagem aos Orixás femininas são Oxum, Iemanjá, Iansã (Oyá), Nanã, Obá e Ewá (Yewá). Nesta atividades as contadoras de histórias vão narrar a trajetória destas deusas usando os elementos da natureza. Entre as personagens de forma lúdica e encantadora a contação de histórias fala de Oxum, a grande mãe; Iemanjá, a doadora de bênçãos; Iansã, a guerreira; Nanã, a sabedoria ancestral; Obá, força e ousadia; e Ewá, a vidente são Yabás que fortalecem a formação das subjetividades das mulheres negras em suas mais diferentes voze. Fazem parte da Contação as atrizes Folha , Sthefanie e Mariah que com muita encantamento vão abordar várias questões dos blacks e mulheres de tranças. Este projeto foi ideializado pelo pesquisador e curador artístico Diego Dionisio junto com os coletivos de artistas negros da Cia TáDIto.

| CEU São Rafael. Segunda: 07/11 às 10h.

| CEU Parque Veredas João Antonio da Silva. Quarta: 09/11 às 15h.

| CEU Guarapiranga - Florinda Lotainf Schain. Quinta: 10/11 às 14h.

| CEU Heliópolis Prof Arlete Persoli. Sexta: 18/11 às 17h.

| CEU São Pedro/ José Bonifácio - Dragão do mar. Domingo: 20/11 às 15h.

| CEU Parelheiros. Terça: 29/11 às 14h.

 

Thiago Elniño

Linguagem: Música

Rapper, Pedagogo e Educador Popular nascido a 35 anos na cidade de Volta Redonda, RJ, Thiago Miranda é envolvido com a música desde os 15 anos de idade, o nome artístico, Thiago Elniño, veio da simbologia da alteração de temperamento drástica de um sujeito, hora tranquilo, hora extremamente agressivo no palco quando passou a participar de batalhas de MCs. Hoje com sua forte identidade ligada às lutas da população preta, sua cultura e espiritualidade, Thiago se estabelece como um importante e interessante nome no rap brasileiro.

| CEU Vila do Sol. Segunda: 07/11 às 14h.

| CEU Perus. Terça: 08/11 às 15h.

| CEU Formosa - Prof. Eden Silverio De Oliveira. Sexta: 11/11 às 10h

| CEU Vila Rubi - Jornalista Alexandre Kadunc. Quarta: 16/11 às 14h.

| CEU Paraisópolis. Quinta: 17/11 às 14h30.

 

Fadas de Black

Linguagem: Teatro

Neste projeto original desenvolvido pelo pesquisador e curador artístico Diego Dionísio, será abordado de forma lúdica para crianças e adolescentes uma contação sobre "Mulheres Negras que Marcaram a História". O povo negro é comumente associado a uma visão social que marca o Brasil até hoje, a escravidão. No entanto, é preciso trazer à tona sua riqueza e grandeza, que por tantos séculos lhe foram negadas. Ser uma mulher negra acrescenta dose extra às barreiras e dificuldades impostas por uma sociedade que insiste em não lhe ceder uma igualdade de direitos. Nesta atividade também serão abordados temas como: a identidade da criança negra e a representatividade, a importância de não praticar o bullying, e a auto aceitação do cabelo crespo. No intuito de ajudar as crianças a se desprenderam do alto padrão de estética que as assombram desde a infância. Aprendendo que o negro também é lindo.

| CEU Caminho do Mar – Professora Dulce Salles Cunha Braga. Segunda: 07/11 às 14h.

| CEU Tiquatira. Quarta: 09/11 às 10h30.

| CEU Paz. Quarta: 16/11 às 14h.

| CEU Azul da Cor do Mar. Sexta: 18/11 às 15h.

| CEU São Miguel. Domingo: 20/11 às 15h.

 

Do outro lado do morro existe um sonho

Linguagem: Teatro

| CEU Navegantes. Segunda: 07/11 às 14h.

| CEU Taipas - Profa Maria Beatriz Nascimento. Sexta: 11/11 às 14h.

| CEU Butantã - Profª Elizabeth Gaspar Tunala. Quarta: 23/11 às 14h.

 

Héloa

Linguagem: Música

Héloa é uma multiartista sergipana, é atriz, cantora, compositora, cineasta e artista visual que pensa a música de maneira tridimensional, integrando-a às diversas formas de expressões artísticas, assim, a artista está presente em todos o processo criativo da sua carreira desde as composições, aos figurinos, direção criativa e roteiro audiovisual de seus clipes e filmes. Com foco nas matrizes afro indígenas, Héloa se debruça em pesquisas sobre as diversas tradições e povos que carregam a força da ancestralidade no Brasil, a fim de reconstruir narrativas acerca da história desse povos através da arte.

| CEU São Mateus. Segunda: 07/11 às 14h30.

 

Africanizando

Linguagem: Teatro

Criado no ano de 2016, o Coruja EmCena surgiu com o intuito de ser um grupo de teatro infantil “democrático”. Democrático no sentido de seus shows e espetáculos não dependerem de nenhuma estrutura técnica (iluminação, varas para cenário, equipamentos de som) para serem apresentados. Com isso, já tivemos os mais variados tipos de público nos mais variados espaços assistindo as nossas apresentações, como em: escolas, comunidades, festas infantis, escolas rurais, bairros carentes e claro, em teatros. Os nossos espetáculos transmitem para as crianças (pequenas e grandes) as belezas da nossa cultura, da reutilização, da musicalidade e de como podemos fazer tanto, utilizando a nossa imaginação. Contamos com diversos shows e espetáculos no nosso catálogo que reforçam sempre esses valores, são eles: “As aventuras de João e Maria”, “Cantigas na Meia”, “Tá na Mesa”, “Show Regiões”, “Carnaval na Meia”, “Africanizando”, “Cortejo de Cantigas”, “São João na Meia” e o mais recente, “Mulheres”.

| CEU Capão Redondo. Segunda: 07/11 às 15h.

| CEU Vila Alpina. Quinta: 24/11 às 15h.

 

Engrenagem Urbana

Linguagem: Música

Este projeto engajado entre o social, cultural e o educacional, ganhou força e território desde o seu início. Basicamente uma oficina de criação de rimas, explorando métricas, e estudando outros compositores, de rap e MPB. Associativa e comparações de gêneros, permite um aprofundamento minucioso nas principais características de linguagem e composição poética, além de trabalhar tempo, e passear na parte jurídica do mundo musical, ao falar de samplers, direitos autorais, recolhimento de lucros, além de produção fonográfica.

| CEU Uirapuru. Terça: 08/11 às 10h.

| CEU Tremembé. Quinta: 10/11 às 16h.

| CEU Abdias do Nascimento - Arthur Alvim. Sexta: 25/11 às 17h.

| CEU Jambeiro - José Guilherme Gianetti. Domingo: 27/11 às 18h.

 

MJIBA - A Boneca Guerreira

Linguagem: Teatro

A mulher negra, a colonização, a padronização de imagem e o abuso da condição feminina são alguns dos temas abordados pelo espetáculo Mjiba. O espetáculo conta a história de dois palhaços carteiros que, ao se depararem com uma encomenda sem remetente, encontram algo totalmente inesperado dentro dessa caixa: uma boneca negra. A partir do contato com a boneca, os palhaços apresentam e discutem de maneira lúdica os problemas enfrentados pelas
Mulheres negras, desde o abuso nos trabalhos domésticos até a excessiva imposição dos padrões de imagem. No desenrolar da peça, os palhaços encontram um livro e o espectador escuta então uma voz feminina que, conta a verdadeira história da boneca, traçando um paralelo entre a boneca e a ancestralidade da cultura negra. De uma maneira lúdica e irreverente o espetáculo traz para crianças, jovens e adultos discussões importantes e pertinentes para os dias atuais.

| CEU Cidade Dutra. Terça: 08/11 às 14h.

| CEU Butantã - Profª Elizabeth Gaspar Tunala. Quarta: 09/11 às 14h.

| CEU Jardim Paulistano. Quinta: 10/11 às 10h.

| CEU Parque Novo Mundo - Leônidas da Silva. Terça: 29/11 às 10h.

 

Dança com P

Linguagem: Dança

A vivência "Dança com P. - Afrobeat e Danc?a Afro" com dançarina Vanessa Soares, traz a identificac?a?o da auto estima, beleza, empoderamento e a palavra atrave?s de leitura de trechos de poemas. A atividade conta com a exibic?a?o de um curta metragem gravado em Lagos/Nige?ria, seguido de um bate-papo.

| CEU Parque São Carlos. Terça: 08/11 às 14h.

| CEU Alvarenga. Sexta: 18/11 às 15h.

 

Relatos da Era Digital

Linguagem: Música

Relatos da era digital é uma coletânea produzida por Mr. Zambi, representante do selo Black Sun Studio. O álbum conta com 14 artistas diferentes e diversas influências de vertentes que envolvem o Reggae como o Rub a Dub e o Dancehall e outras vertentes que envolvem a Bass Culture, como Steppa, Dubstep e Jungle. Dentre os vários artistas encontrados neste trabalho nos deparamos com letras que discorrem sobre a cultura sound system, homenagem às crianças, mensagens de respeito ao próximo, luta e perseverança. Relatos da era digital se trata da própria percepção dos compositores em relação à era digital em que vivemos.

| CEU Parque Bristol. Terça: 08/11 às 15h.

| CEU Vila Curuçá- Irene Ramalho. Quinta: 10/11 às 14h.

| CEU Jaguaré. Quarta: 16/11 às 14h.

| CEU Esperança Garcia - Freguesia do Ó. Quinta: 17/11 às 15h.

 

Arlindinho

Linguagem: Música

Com mais de 10 anos de carreira, Arlindinho é considerado um dos grandes nomes da nova geração do samba e dá continuidade a fórmula de sucesso já vivenciada pelo seu pai. Aos 30 anos, ele, que é cantor, compositor e multi-instrumentista, tem uma relação de longa data com a música. Filho do icônico Arlindo Cruz e apadrinhado por Acyr Marques, o sambista cresceu em um ambiente musical forte e conviveu, desde novo, com grandes nomes da indústria fonográfica, como Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Fundo de Quintal e Xande de Pilares.

| CEU Parque Anhanguera. Terça: 08/11 às 19h30.

| CEU Parelheiros. Quarta: 09/11 às 14h.

| CEU Vila Rubi - Jornalista Alexandre Kadunc. Quinta: 17/11 às 14h.

| CEU Parque Veredas João Antonio da Silva. Quarta: 23/11 às 17h.

 

Vala - Corpos negros e sobrevidas

Linguagem: Teatro

Inspirado na energia e vivência corporificada no Cemitério dos Pretos Novos, localizado no bairro da Gamboa no Rio de Janeiro, o espetáculo VALA dispõe de corpos pretos, “abertos”, escancarando suas marcas e que se encontram mortalmente aprisionados. As cenas percorrem o espaço e o tempo através da ideia de um CORPO OCO, que denuncia a “limpeza” e/ou genocídio dos pretos ao longo do tempo e como toda essa estrutura social foi justificando e moldando novos valores, a urbanidade, a civilidade, a segurança pública e a política de morte. Com quatro momentos, o espetáculo atravessa uma linha poética, através da perspectiva de que esses corpos se alto reconstroem como sementes, que negam esse destino necropolítico, que são vias de SOBREVIDAS constantes e que afirmam a urgência de uma desobediência que é vital, necessária e política. Não nos basta a cultura da paz, seguimos rumo a cultura da Justiça!

| CEU Vila Atlântica - Professor João Soares Filho. Terça: 08/11 às 20h.

| CEU Água AzuL. Quarta: 16/11 às 20h.

| CEU Formosa - Prof. Eden Silverio De Oliveira. Quinta: 24/11 às 14h.

 

DANDARA, A GUERREIRA QUILOMBOLA

Linguagem: Teatro

Narração criada a partir de relatos e lendas populares sobre a história de Dandara, a guerreira negra rainha do Quilombo dos Palmares. Vítima do silêncio e apagamento imposto às mulheres negras no Brasil, ela foi uma capoeirista forte e corajosa que planejava ações de combate, liderava quilombolas na luta pela liberdade, além de ter sido companheira do grande líder Zumbi dos Palmares.

| CEU Jardim Paulistano. Quarta: 09/11 às 10h.

| CEU Tiquatira. Quinta: 10/11 às 14h30.

| CEU São Pedro/ José Bonifácio - Dragão do mar. Sábado: 12/11 às 15h.

| CEU Carrão - Carolina Maria de Jesus. Sábado: 26/11 às 16h.

 

O Pequeno Herói Preto

Linguagem: Teatro

O Pequeno Herói Preto, conta a aventura do Super Nagô, um youtuber de 10 anos que descobre seus poderes através de sua família. Ele usa os conhecimentos de seus antepassados e da natureza para transformar positivamente a vida das pessoas ao seu redor. A obra é uma idealização do ator Junior Dantas, com direção de Cristina Moura e Luiza Loroza.

| CEU Vila Alpina. Sábado: 12/11 às 16h.

| CEU Rosa da China. Terça: 14/11 às 14h.

 

Cátia de França

Linguagem: Música

Catarina Maria de França Carneiro (João Pessoa - Paraíba, 1947) é cantora, compositora e multi-instrumentista. Em mais de 45 anos de carreira, Cátia gravou seis discos e se tornou uma lenda viva da música regional brasileira. Suas canções já foram gravadas por grandes nomes da MPB, como Elba Ramalho, Amelinha, Xangai e Simone, além de ter participado de festivais de música popular na década de 60, época em que viajou à Europa com um grupo folclórico. Versátil e estudiosa, desde menina aprendeu a dominar instrumentos como o piano, sanfona, violão, flauta e percussão. Em meados dos anos 70, se aventurou nas composições próprias. A poesia e a admiração por literatura seriam marcas de sua música a partir daí. Na época, a artista morava no Rio de Janeiro e integrava um grupo de músicos e amigos nordestinos com os quais iniciou sua carreira.

| CEU Pinheirinho - Luis Gama. Terça: 15/11 às 18h.

 

Yannick Dellas

Linguagem: Música

Yannick Delass é cantor, compositor e guitarrista congolês. Começou sua carreira com sete anos em um coral religioso na República Democrática do Congo, onde se formou em canto e harmonia musical no centro Reveil DuSalut. Integrou bandas que contribuíram em sua evolução musical como “FTR Music” no Congo e “Banda da Ilha” em São Tomé e Príncipe. Com 20 anos, deixou a República Democrática do Congo para conhecer o mundo e viver de sua música engajada. Esteve no Gabão, na África do Sul, na Indonésia, em São Tomé e Príncipe, em Cabo Verde e no Brasil, onde se estabeleceu definitivamente desde 2016. Yannick, já realizou apresentações ao lado de músicos com reconhecimento nacional e internacional como Chico César, Luedji Luna, Bira Reis, Léo Bazico, Gerônimo (Brasil), Lokua Kanza (Congo), João Seria (São Tomé e Príncipe) e Nicolas (Chile). Em carreira solo, produziu três álbuns, o álbum "Stop" em 2013, gravado entre Gabão, República Democrática do Congo e São Thomé e Príncipe, "Outros Rios" em 2015 desenvolvido em parceria com o violeiro mineiro Juliano Botti e seu último disco, “Espoir (esperança)” lançado em 2017, projeto de composições autorais, tratando de temas como igualdade racial, justiça social, imperialismo, imigração e lutas, no qual composições e arranjos africanos são executados por músicos brasileiros.

| CEU Jaguaré. Quinta: 17/11 às 14h.

 

Mart´nália

Linguagem: música

Consagrada pelo público e crítica, Mart´Nália tem 04 DVDs e 13 álbuns lançados, sendo que dois conquistaram o “GRAMMY LATINO” como melhor Álbum de Samba: em 2017 com “+Misturado” e 2019 com “Mart’Nália Canta Vinicius de Moraes”. Em 2021, durante a pandemia, Mart’nália lança novo álbum, SOU ASSIM ATÉ O FIM, produzido e dirigido por Zé Ricardo, inspirado num poema de Carlos Drumont de Andrade, “Em 1908 a minha Vila Isabel desfilou assim... e ganhamos!” No show, Mart’nália que também tocará percussão, vem acompanhada de mais cinco músicos: Humberto Mirabelli (violão, guitarra e vocal), Luiz Otávio (piano e voz), Michael Pipoquinha (baixo e vocal), Macaco Branco (percussão e vocal) e Felipe Martins (bateria e vocal) e interpreta sucessos como Cabide, Pra Que Chorar, Onde Anda Você, Namora Comigo, Chega, Entretanto, Don’t Worry Be Happy entre outros, além de músicas que estão sendo tocadas de outros parceiros como Eita Menina da banda Lagum, Samba da Água e Mundo Multicor com Dunga de Vila Isabel e músicas de seu novo álbum.

| CEU Abdias do Nascimento - Arthur Alvim. Sexta: 18/11 às 17h.

 

Tribo de Jah

Linguagem: Música

35 ANOS DE TRIBO DE JAH! VEM CELEBRAR COM A GENTE!

Depois de 35 anos de estrada a banda Tribo de Jah finalmente conseguiu lançar um Cd “inclusivo”, com inscrições em braile, levando em conta que o grupo tem 4 deficientes visuais entre seus 9 integrantes. Independente da questão da deficiência visual, a banda tem uma sólida carreira consolidada no Brasil e no exterior, tendo se firmado como a principal referência do reggae nacional. Originária do Maranhão, a Tribo conquistou uma legião de fãs por todo o território nacional tendo realizado shows também em diferentes países das Américas do Sul, Central e do Norte, da Europa, África e Ásia. Este novo trabalho é o décimo sétimo cd da carreira da banda que lançou ainda 2 dvds e 1 documentário. Com mensagens politizadas e letras contundentes, a banda imprimiu sua marca com notável originalidade. Para o lançamento deste novo cd que denota toda a maturidade e a evolução da banda. Depois de incontáveis shows realizados ao longo destes 30 anos, o que tem sido mais gratificante para os integrantes da banda é a vibração intensa dos fãs que definem o show como “a maior vibe” ou “o maior alto astral”, uma experiência plena que passa para os fãs toda a intensidade de um trabalho realizado com amor e devoção.

| CEU Três Pontes. Sexta: 18/11 às 17h.

 

Lia de Itamaracá

Linguagem: Música

Maria Madalena Correia do Nascimento nasceu no dia 12 de janeiro de 1944, na ilha de Itamaracá, Pernambuco. Sempre morou na Ilha e começou a participar de rodas de ciranda desde os 12 anos de idade. Foi a única de 22 filhos a se dedicar à música. Segundo ela, trata-se de um dom de Deus e uma graça de Iemanjá. Mulher simples, com 1,80 metros de altura, canta e compõe desde a infância e hoje é considerada a mais famosa cirandeira do Nordeste. Trabalhou como merendeira em uma escola pública da rede estadual de ensino até 2008, quando recebeu da Fundarpe o título de Embaixadora da Casa da Cultura do Recife. Nas horas vagas, dedica-se à música e à ciranda, além de cantar e compor cocos de roda e maracatus. No ano de 1998, quando foi uma das atrações do Abril pro Rock, começou a seguir carreira artística paralela ao seu ofício de merendeira. A partir de então, a cirandeira foi convidada para participar de apresentações pelo Brasil e no exterior. Hoje, a Lia de Itamaracá é considerada Patrimônio Vivo da Cultura de Pernambuco.

| CEU Caminho do Mar – Professora Dulce Salles Cunha Braga. Segunda: 21/11 às 14h.

| CEU Campo Limpo. Sexta: 25/11 às 19h30.

 

Danças Brasileiras

Linguagem: Dança

A CIA PÉ NO MUNDO, foi inaugurada em 2011 e tem como idealizadores, diretores e coreógrafos os bailarinos Cláudia Nwabasili e Roges Douglas. Artistas brasileiros que fundaram a Companhia na busca por representatividade negra no cenário da arte contemporânea. Sua linguagem de dança se baseia em pesquisas práticas e teóricas sobre o diálogo entre manifestações populares brasileiras e afro-brasileiras com a dança contemporânea. Temos como objetivo a reconstrução de imaginários acerca dos corpos negros na dança contemporânea e, como compromisso, ser fiéis ao pensamento estético e ideológico da companhia, calcado em uma pesquisa que valoriza: o diálogo entre manifestações populares brasileiras e afro-brasileiras e a dança contemporânea e as diferentes manifestações negras originadas a partir das diásporas negras forçadas e voluntárias ao redor do mundo e através dos tempos.

| CEU Jambeiro - José Guilherme Gianetti. Quarta: 22/11 às 14h.

| CEU Aricanduva - Professora Irene Galvão de Souza. Segunda: 28/11 às 11h.

 

Oná Alafíaa

Linguagem: Dança

Da ancestralidade a atualidade - a presença da cultura afro nos mais diversos CAMINHOS. “CAMINHOS¨... Que nos trouxeram para cá! A nossa Herança não é uma massa compacta estática, mas sim, um organismo vivo, pulsante, envolvido em contradições que necessitam ser constantemente energizadas e equilibradas, rompendo assim a relação de hierarquia e superioridade entre as culturas. AXÉ!!!!!! “

A Cia. Tribo desenvolve um trabalho de pesquisa, resgate e divulgação da cultura afro através da Dança. Em parceria com o Centro Cultural Africano traz uma linguagem e visão contemporânea que evidencia a força da identidade cultural brasileira, permitindo assim um intercâmbio entre o Brasil e as vertentes da cultura afro no mundo. Sem perder de vista o foco principal, o gosto pela música e dança, busca a continuidade de uma obra através dos tempos: a importância da preservação da herança afro-brasileira e suas influências e adaptações no decorrer da história, perpetuando-se através de mensagens de otimismo e respeito, tudo isso com uma boa dose de alegria, combustível do artista contemporâneo.

| CEU Taipas - Profa. Maria Beatriz Nascimento. Sexta: 25/11 às 18h.

| CEU Alvarenga. Terça: 29/11 às 20h.

 

Mateus Aleluia

Linguagem: Música

Compositor, cantor, instrumentista, pensador e último remanescente do grupo "Os Tincoãs", apresenta um repertório que combina canções inéditas e obras clássicas do artista, como "Fogueira doce" e "Cordeiro de Nanã". Em sua cosmogonia própria, transita por temas da cultura afro-brasileira, do Candomblé e da filosofia para, enfim, desaguar no amor. Mateus Aleluia tem a sabedoria, a maturidade, a precisão e a serenidade de uma vida dedicada ao trânsito físico e estético entre a África e a Bahia.

| CEU Sapopemba "Dora Mancini". Sexta: 25/11 às 19h.

| CEU Inácio Monteiro. Sábado: 26/11 às 14h.

| CEU Prof. Casa Blanca Solon Borges Dos Reis. Terça: 29/11 às 18h.

 

| Casas de Cultura

DJ Lys Ventura - Música

Influenciada pela cultura dos bailes de família, Lys cresceu num ambiente onde o rádio, instrumentos musicais, discos de vinil e passinhos sintetizantes de dança sinalizavam seus rumos profissionais. Sua apresentação é composta por batida brasileira, norte americana e africana, mas sua especialidade são os sets de música jamaicana como o Reggae e o Dancehall, que coleciona em discos de vinil.

Em suas performances, Lys traz a tradição do deejay como MC, através dos seus vocais e live mix, resgatando a tradição da cultura Sound System.

| Casa de Cultura Ipiranga Chico Science. 01/10 às 12h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Homenagem ao dia da Capoeira com Família Irmãos Unidos do Mestre Natal - Intervenção Artística

A caminhada da Família Irmãos Unidos, fundada pelo Mestre Natal (Natalino Dias da Cruz – 1960/2002), se iniciou em junho de 1980, em Carapicuíba e no ano de 1982 se deslocou para a comunidade de Brasilândia, São Paulo, onde se encontra até os dias de hoje, completando 40 anos de existência.

Em resistência à ''Família Irmãos Unidos” se mantiveram em atividade. Nesta intervenção haverá roda de capoeira, palestra e um bate, celebrando a Família FIU.

| Casa de Cultura Brasilândia. 03/11 às 19h. Livre. Grátis. 40 minutos.

 

Neggoblues e Jazz Prazz Dezz - Intervenção Artística

Neggoblues se apresenta no Sarau da Casa de Cultura, cantando e tocando seus lamentos e sentimentos ancestrais. Convida também Jazz Prazz Dezz para fazer um tributo a dois dos maiores saxofonistas deste gênero musical histórico, como: Charlie Parker e John Coltrane; abrindo espaços para os poetas e artistas presentes, se manifestarem diante do tema na busca de uma consciência cultural, de inclusão e reflexão artística do território.

| Casa de Cultura Butantã. 04/11 às 18h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Mês da Consciência Negra com Royce do Cavaco - Música

Royce do Cavaco está prestes a completar 40 anos de carreira. É considerado um dos maiores intérpretes de sambas-enredo do país. Já entre seus grandes sucessos em carreira solo, está a música “Frente a Frente”, que conquistou o posto de um dos hits mais tocados nos anos 90.

| Casa de Cultura Brasilândia. 04/11 às 19h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

"SHOSHOLOZA Uma Viagem Sonora - Espetáculo Musical" - Música

"Deodara'' é um coletivo sediado em Itapecerica da Serra, região metropolitana do Estado de São Paulo. Há 11 anos o grupo se dedica a aprimorar as diversas linguagens musicais.

O coletivo busca misturar elementos da musicalidade regional brasileira, como jongo, maracatu, coco, samba de roda, cacuriá, ciranda e ijexá entre outros. A instrumentação africana prevalece no canto como particularidade principal e por manifesto utiliza o pop, jazz, funk e soul criando a diversidade de sons e canções no repertório.

| Casa de Cultura Campo Limpo. 04/11 às 19h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

DJ Bia Sankofa - Música

DJ Bia Sankofa fará a performance de abertura do evento com duração de 1 hora e durante os intervalos entre uma apresentação e outra. Clássicos do hip hop e do afro beats, e músicas brasileiras interpretadas por mulheres darão a tônica da sua performance.

| Casa de Cultura São Mateus. 05/11 às 11h. 14 anos. Grátis. 180 minutos.

 

Roda de Capoeira com o mestre Claudio - IÊ Maracá - Capoeira

A capoeira, o maculelê e o samba de roda apresentados nessa data, tem a luta contra o racismo e a perspectiva socioeducativa como principais objetivos para a construção de uma consciência comunitária de responsabilidade social, e uma sociedade mais equitativa.

Dentre outros objetivos, o evento é organizado para promover o autoconhecimento e as diferentes manifestações da cultura corporal; a vivência da capoeira como luta esportiva e cultural; o reconhecimento de outros saberes não institucionalizados que acompanham os mestres e mestras nesse encontro entre gerações com multiplicação de saberes.

| Casa de Cultura Campo Limpo. 05/11 às 14h. Livre. Grátis. 75 minutos.

 

Um homem, Um corpo negro no universo - Música

Qual é o lugar dos homens negros nessa sociedade que, ao mesmo tempo exalta os homens em detrimento das mulheres, mas inferioriza ou nega a humanidade das pessoas negras? Até que ponto se pode falar em “privilégio masculino” quando descobrimos que os homens negros estão abaixo até mesmo das mulheres negras no quesito mortalidade, encarceramento, violência urbana? Pode um homem negro “ser homem” e ser cobrado como tal em uma sociedade racista?

| Casa de Cultura Guaianases. 05/11 às 14h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Sarau das Minas - Sarau

Um encontro cheio de afeto que possibilitará trocas de experiências entre as participantes. As poetisas farão as intervenções entre os depoimentos das participantes e as trocas se estenderão ao público de maneira democrática. Ao final desta atividade, as griots citadas serão homenageadas.

| Casa de Cultura São Mateus. 05/11 às 14h. 14 anos. Grátis. 120 minutos.

 

Africa In Brasil convida: Clara Lima - Música

Com o carisma e a presença de palco das campeãs de batalhas do Brasil, Clara Lima carrega uma bagagem extensa de grandes festivais e centenas de casas de festa. Hoje seu repertório contém seus sucessos e entre as músicas mais pedidas pelo público estão: “Diáspora, Finanças e Tudo Muda''. Um repertório elaborado para proporcionar uma experiência única aos seus fãs.

| Casa de Cultura Hip Hop Sul. 05/11 às 17h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Jéssica Américo + Banda - Música

Jessica trará no seu repertório grandes sucessos da música brasileira com muitos clássicos do samba que foram sucesso nas vozes das grandes cantoras do Brasil. Com uma presença de palco marcante, Jéssica interage com o público, transformando-o em atração também

| Casa de Cultura São Mateus. 05/11 às 17h. 14 anos. Grátis. 180 minutos.

 

Um homem, Um corpo negro no universo - Música

Qual é o lugar dos homens negros nessa sociedade que, ao mesmo tempo exalta os homens em detrimento das mulheres, mas inferioriza ou nega a humanidade das pessoas negras? Até que ponto se pode falar em “privilégio masculino” quando descobrimos que os homens negros estão abaixo até mesmo das mulheres negras no quesito mortalidade, encarceramento, violência urbana? Pode um homem negro “ser homem” e ser cobrado como tal em uma sociedade racista?

| Casa de Cultura São Miguel. 05/11 às 17h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Nyah Live - Reggae

A Nyah Live foi criada em 2004, na Brasilândia, zona norte, por um grupo de amigos com sonho de formar uma banda de reggae. Todos com o mesmo intuito de espalhar mensagens do Rastafari: resiliência, resistência, justiça, amor, igualdade e conscientização social. O nome da banda vem do NyahBinghi, a primeira música que ouvimos no ventre de nossas mães, a batida do coração. O nome da banda significa a batida viva, trazendo luz e amor para todos os corações. Pois, a vida não pára e a música não pode parar.

| Casa de Cultura Brasilândia. 05/11 às 18h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Dani Olinka + Banda - Música

A cantora Dani Olinka está na estrada desde os quinze anos de idade, quando descobriu seu gosto pelo samba se tornando vocalista de um grupo de samba feminino. No entanto, Dani Olinka é versátil e além do samba, canta em grupos afros e bandas de reggae.

Compôs várias bandas ao longo de sua carreira como: banda Kerumana, banda Uafro e a banda Bábaxé - onde gravou um CD. Dani Olinka é vocalista também no bloco “Afro Filhos de Olodum” e canta no grupo de samba raiz Sambauma, entre outros projetos. Atualmente faz a galera dançar ao som dos clássicos do samba rock com a banda Embalanço.

| Casa de Cultura São Mateus. 05/11 às 18h. 14 anos. Grátis. 60 minutos.

 

Mumu de Oliveira - Música

Nesta intervenção o artista compartilha com o público, a riqueza da música negra brasileira, dando luz ao sagrado e ao profano, que permeiam essa cultura. Este projeto tem como objetivo principal, restabelecer e fortalecer o vínculo existente entre a população negra, o território e a cultura afro-brasileira.

Trata-se de um convite a uma viagem no tempo e no espaço, além de um convite à contemplação da música e à participação da dança, por parte do público presente.

| Casa de Cultura São Miguel. 05/11 às 18h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Baile LGBTQIA + Show Herbert - Música

Herbert é um artista Pop, R&B, DanceHall, Reggaeton e Trap do extremo Leste de São Paulo. Em suas músicas traz composições referente ao controle de sua própria sensualidade, a falta de afeto no amor negro no seu ciclo, e sobre se permitir ser apenas uma noite.

Dono no single de 2018 intitulado: “Noi$ Ficar” (Um R&B melódico romântico disponível no YouTube) com parceria de Guilox. Com lançamentos de 2019 de um EP chamado “Lilith” com 3 faixas chamadas “Lollipop” e “Meus Desejos” em parceria com Dihsorientado, e “Caliente”.

| Casa de Cultura São Rafael. 05/11 às 18h. Livre. Grátis. 180 minutos.

 

Bateria Aroeira - Música

A Bateria Aroeira vai apresentar por uma hora as nuances de uma bateria de escola de samba que é o coração de todo e qualquer pavilhão. É uma bateria com um número expressivo de integrantes femininas e vai encerrar nosso evento conectando todas as gerações presentes através do toque do instrumento mais antigo do mundo: o tambor.

| Casa de Cultura São Mateus. 05/11 às 19h. 14 anos. Grátis. 60 minutos.

 

Africa In Brasil convida: Kamikaze Resiliência - Música

Kamikaze fará sua apresentação através do Rap, apresentando e cantando suas músicas com o intuito de conscientizar e passar uma mensagem de resistência e paz para o povo da periferia. E passará um conteúdo de informação para aqueles que estiverem em sintonia consigo através do conhecimento e leitura.

| Casa de Cultura Hip Hop Sul. 05/11 às 19h. Livre. Grátis. 40 minutos.

 

DubLova - Experimental Sounds - Música

Com repertório de 11 faixas criadas e finalizadas por Danilova - produtor musical, técnico de som, DJ e produtor cultural, a apresentação visita as suas referências no dub jamaicano como: King Tubby, Scientist, Lee "Scratch" Perry, Buguinha Dub, Mad Professor e Slyand Robbie, com intuito de proporcionar uma experiência sonora singular ao público presente e escrever história na evolução do Dub produzido no Brasil, fortalecendo o protagonismo de artistas negros neste segmento. Com participação da cantora Luana Bayô.

| Casa de Cultura Brasilândia. 05/11 às 19h. Livre. Grátis. 40 minutos.

 

Dj Th4ys - Rainha do Mandelão - Música

Dj Th4ys é nascida e criada na favela da minhoca, localizada na zona sul de São Paulo, (região do Grajaú) e frequenta os principais bailes funk da cidade. Sua pesquisa musical é baseada nos hits mais tocados no baile do Bega, baile da D7, baile da Aurora, entre outros.

Para Th4ys, a batida do funk do momento é aquela que faz a galera dançar a noite toda, fazendo o público sentir o grave do mandelão, do magrão e todas as outras vertentes musicais do funk da capital de São Paulo. Para novembro, ela preparou o melhor set que representa a cultura do funk na cidade de São Paulo.

| Casa de Cultura Ipiranga Chico Science. 06/11 às 17h. 16 anos. Grátis. 60 minutos.

 

Mapeamento: Sarau Indígena com Coletivo Ipamakã Upâ ?ba - Sarau

?gihóbóku Ingorar, o nativo originário ?gihóbóku Ingorar da nação Pataxó hã hã hãe, guardião da espiritualidade e ancestralidade dos povos que habitavam o sertão da ressaca na Bahia nos meados de 1800, utiliza de conhecimentos ancestrais para manter vivo os costumes e práticas espirituais para cuidar da saúde física e espiritual daqueles que necessitam a partir dos conhecimentos herdados de seus ancestrais e a habilidade no preparo das medicinas das florestas.

Os hã hã hãe nômades ora por tradição e outras vezes por necessidade de sobrevivência, porém sempre com a capacidade de automotivação, adaptação e aprendizado, passam os ensinamentos que jamais foram esquecidos, capacitando a sobrevivência do legado deste povo.

| Casa de Cultura São Miguel. 06/11 às 18h. Livre. Grátis. 70 minutos.

 

Projeto Nômade (Gaspar/Cérebro) com Eternos Suspeitos, Z’africa Brasil e MC Cérebro IDP - Música

O Nômade é a história ilustrada de um B.Boy viajante, que circula pelos mais diversos cantos do mundo na velocidade dos versos de Gaspar, Cérebro, Manu, Gallo e Lika.

O livro é todo ilustrado pelo grafiteiro Mirage com desenhos para colorir, e a história rimada no livro também é cantada no audiobook que acompanha a obra, tornando este projeto multimídia ainda mais inovador e instigante. Conta com mais atrações e intervenções poéticas, possibilitando aos espectadores uma experiência musical e de vivências como propõe o projeto.

| Casa de Cultura Ipiranga Chico Science. 06/11 às 19h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

A Mucambada chegou pra brincá com Mucambos de Raíz Nagô - Cultura Popular e Tradicional

Um passeio pelo mundo dos tambores de maracatu com a história sendo contada passo a passo, desde suas origens em Pernambuco, até o repertório dos grupos de maracatu de São Paulo.

A narração acontece ao som dos tambores ancestrais com muita dança, música e alegria. Com seu baque virado, em homenagem aos mestres, mestras e brincantes do maracatu, a Mucambada vem convidar todo mundo a brincar e festejar a cultura tradicional afro-brasileira.

| Casa de Cultura São Rafael. 09/11 às 09h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Akilomba - Afro Ancestralidade - Contação de Histórias

O espetáculo “Akilomba - Afro Ancestralidade - Turbante” narra como hoje no Brasil o “turbante” marca um período de protagonismo e empoderamento na cultura e na moda afro futurista brasileira da nossa geração, se revelando como um signo de resistência, identidade e resgate da autoestima. Ele define períodos históricos do Oriente ao Ocidente, sendo um tira de tecido que pode chegar a 45 metros de comprimento, e que ultrapassou as barreiras do tempo.

| Casa de Cultura São Mateus. 10/11 às 14h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Sarau Cinematográfico Cine Clube Mascate - Sarau

O Sarau Cinematográfico Mascate Clube em novembro discutirá o tema Mês da Consciência Negra por meio de exibições de filmes, bate-papo com escritores e intelectuais negros da região, intervenções musicais e poéticas além do microfone aberto para o público.

| Casa de Cultura Território Cidade Ademar. 10/11 às 19h30. Livre. Grátis. 120 minutos.

 

Palavra do Guarda Chuva com Coletivo Catappum - Circo

Em homenagem ao mês da Consciência Negra, os atores e palhaços do Coletivo Catappum, Fagner Saraiva e Chico Vinícius, convidam o público para uma viagem nas palavras africanas, que fazem parte do cotidiano brasileiro e que muitas vezes, não sabemos a origem.

Os palhaços utilizam para esta intervenção a literatura, a arte teatral com elementos poéticos e sonoros, proporcionando ao público uma experiência representativa no campo da arte negra.

| Casa de Cultura Brasilândia. 11/11 às 15h. Primeira infância. Grátis. 40 minutos.

 

Dandara, a Guerreira Quilombola - Contação de Histórias

Narração criada a partir de relatos e lendas populares sobre a história de Dandara, a guerreira negra rainha do Quilombo dos Palmares. Vítima do silêncio e apagamento imposto às mulheres negras no Brasil, ela foi uma capoeirista forte e corajosa, que planejava ações de combate, liderava quilombolas na luta pela liberdade, além de ter sido companheira do grande líder Zumbi dos Palmares.

| Casa de Cultura M'Boi Mirim. 11/11 às 15h. 10 anos. Grátis. 60 minutos.

 

Nubalanço - Baile Black Music - Dança

Nubalanço resgata e fomenta a cultura dos bailes Blacks, interagindo, unindo e influenciando todos que, de alguma forma, participam buscando seu lugar na sociedade, tendo como objetivo difundir a cultura negra.

| Casa de Cultura Campo Limpo. 12/11 às 12h. Livre. Grátis. 120 minutos.

 

Pretinha Adormecida com Cia dos Ventos - Contação de Histórias

Pretinha Adormecida transporta o público para um universo mágico onde um casal de fadinhas, desejando ser mães, luta para adotar uma bebezinha. As mães enfrentam um rei mandão e tudo o que for preciso para formar sua família e na divertida jornada da princesinha não faltam lindos e cômicos personagens como o Sapo José, um Príncipe bobão, Seu bigode e a terrível Fada Coaching.

| Casa de Cultura M'Boi Mirim. 12/11 às 15h. Primeira infância. Grátis. 60 minutos.

 

Somos Herdeiras de Daomé com Coletivo Feminino - Performance

A apresentação será uma performance artística construída pelo coletivo de mulheres Capoeiristas, do coletivo "Quando Venho Não Venho Só" com poesias e músicas, que tem como mensagem a força da mulher através do exemplo das Guerreiras do Daomé e das mensagens de cooperação e empatia da música Abayomi.

| Casa de Cultura São Mateus. 12/11 às 15h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Thug Life com Ema Delamorro e Dj Tayan - Música

Ema Delamorro, rapper, poeta e compositora, conhecida como "Ema do Morro", foi nascida e criada no Capão Redondo. Atualmente trabalha em um projeto que tem fruto do primeiro ep, chamado "Elu por trás das grades", que retrata a vivência de uma corpa Trans Não Binária dentro do CIStema carcerário e também mostrando a vida de uma mona de quebrada dando as caras nas ruas, becos e vielas de ESSEPÊ, sobrevivendo no Ritmo da Margem.

| Casa de Cultura Vila Guilherme - Casarão. 12/11 às 17h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Serginho Madureira - Correr pelo Certo - Música

A apresentação traz o nome de uma de suas canções autorais quilombola que fala sobre o racismo sofrido pelo povo negro e periférico. Serginho Madureira trará sua banda em formação completa e cantará sucessos autorais e de outros compositores promovendo uma linda festa que enaltece a cultura negra do samba.

| Casa de Cultura São Miguel. 12/11 às 17h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Ambulantes - Festival Hip Hop Reggae - Música

Ambulantes apresentam seu novo single “Colheita”, com as vozes de Regiane Cordeiro e Elaine Alves. Os versos são um convite à uma nova forma de relação humana para o bem estar social, evocando a força interior de cada um de nós na busca pela superação; o lançamento estará no novo disco composto por músicas inéditas e autorais e marcado pelos dois vocais femininos.

Ambulantes apresenta um reggae vibrante com uma sonoridade contemporânea, unindo diversas vertentes da música jamaicana. Músicas que falam sobre o cotidiano urbano, movimentos culturais e vozes das resistências sociais, Colheita.

| Casa de Cultura Butantã. 12/11 às 17h. Livre. Grátis. 60 minutos.
 

Familia Justa Causa - Música

O grupo Família Justa Causa foi formado no ano de 2009, idealizado e criado por Jhow e Guto, depois de uma longa jornada de eventos e apresentações. O grupo apresenta um espetáculo chamado “É aquilo” nos Centros de Educação Unificado (CEU), trabalhando encenação, dança e música, importante para enriquecer a cultura brasileira, onde o grupo interage com o público mostrando que o rap é cultura, música e arte. O grupo trabalha com uma equipe de cinco vocalistas, dois rouds e conta com a participação de DJ Eddy que mescla MPB com rap, fazendo um repertório diferenciado.

| Casa de Cultura Guaianases. 12/11 às 18h. Livre. Grátis. 90 minutos.

 

Fé refeita com Kimani - Música

Um acontecimento, uma promessa dos mais velhos em curso, uma profecia concretizada onde cabem os sonhos de Kimani e uma outra totalidade significativa de afrodescentes e indígenas, que caminham ao encontro de sua ancestralidade, por meio do canto, da letra intitulada poética e de uma ideologia ainda em ascensão: “Vidas negras importam'.

| Casa de Cultura Butantã. 12/11 às 19h. 10 anos. Grátis. 50 minutos.

 

São Rafa - Hip Hop

O evento é pensado através dos artistas da nossa quebrada para nossa quebrada, conta com atrações de todas as vertentes do hip hop, de artistas do bairro e convidados de outros locais da Zona Leste. É um movimento de resgate e de celebração da cultura local, ocupar os equipamentos culturais é um direito nosso!

| Casa de Cultura São Rafael. 12/11 às 19h. Livre. Grátis. 120 minutos.

 

Baile Black - Música

Projeto idealizado pelos artistas Doliros e Zero, e Zack e Ray V, que traz o selo a todos os artistas participantes, além da curiosidades de todos serem oriundos do Parque São Rafael. Sendo um coletivo cultural, que tem como proposta reunir artistas independentes, para além do meio musical, incentivando e produzindo movimentos do gênero.

Um movimento de resgate e de celebração da cultura local, partindo da consciência de que ocupar os equipamentos culturais é um direito dos moradores.

| Casa de Cultura Guaianases. 12/11 às 19h. Livre. Grátis. 180 minutos.

 

RAP com Leo Saud - Música

Leo Saud é um dos mais novos nomes do Rap nacional, vindo da Zona Leste de São Paulo. Desde muito jovem já apaixonado por música, sempre gostou de escrever, e tem como inspiração muitos nomes dentro e fora do Rap. Iniciou sua carreira com o Single "Longa Vivência", lançado pelo selo “Pela Arte a Zuera”, estúdio e gravadora em Itaquera e lançou outros singles que estão disponíveis nas plataformas digitais e também no YouTube, além de ter feito participação em espetáculos, saraus e também no mês do hip hop. Seu novo EP está com previsão de lançamento para o final do ano de 2022.

| Casa de Cultura São Rafael. 12/11 às 20h. Livre. Grátis. 50 minutos.

 

Dandara, a Guerreira Quilombola - Contação de Histórias

Narração criada a partir de relatos e lendas populares sobre a história de Dandara, a guerreira negra rainha do Quilombo dos Palmares. Vítima do silêncio e apagamento imposto às mulheres negras no Brasil, ela foi uma capoeirista forte e corajosa, que planejava ações de combate, liderava quilombolas na luta pela liberdade, além de ter sido companheira do grande líder Zumbi dos Palmares.

| Casa de Cultura Raul Seixas. 13/11 às 12h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Mumu de Oliveira - Música

Nesta intervenção o artista compartilha com o público, a riqueza da música negra brasileira, dando luz ao sagrado e ao profano, que permeiam essa cultura. Este projeto tem como objetivo principal, restabelecer e fortalecer o vínculo existente entre a população negra, o território e a cultura afro-brasileira.

Trata-se de um convite a uma viagem no tempo e no espaço, além de um convite à contemplação da música e à participação da dança, por parte do público presente.

| Casa de Cultura São Rafael. 13/11 às 14h. Livre. Grátis. 180 minutos.

 

Dialeto Dub - Música

Nesta apresentação, a banda comemora 13 anos de estrada com um repertório recheado de músicas autorais desde seu primeiro trabalho até os singles mais atuais. Conta também com canções cover que marcaram a trajetória da banda e que muito são apreciadas pelo público do reggae.

| Casa de Cultura Raul Seixas. 13/11 às 16h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Mostra Cooperifa - Intervenção Artística

Movimento cultural que transformou um bar em centro cultural na periferia de São Paulo, este sarau se tornou referência na disseminação da poesia que nasce nas periferias. Fortalecendo o compromisso com a formação de público e incentivo à leitura nas quebradas de São Paulo ao lado de várias outras iniciativas culturais da região. A Periferia nos une pela dor, pela cor e pelo amor. É tudo nosso”

| Casa de Cultura M'Boi Mirim. 13/11 às 16h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Preta Poderosa com Rose Mc - Hip Hop

Rose MC é uma rapper, cantora e compositora de São Paulo. Um espetáculo do verdadeiro hip hop brasileiro, onde a MC mescla seu repertório de composições próprias e grandes hits do rap nacional, com um tema em comum: orgulho de ser mulher negra periférica no Brasil.

Na sua apresentação a vibe positiva é uma experiência cultural onde homens e mulheres podem dançar, cantar e refletir sobre o nosso lugar no Brasil e no mundo. Este espetáculo marca o lançamento do primeiro álbum solo da artista: “Preta Poderosa”. É a experiência dos palcos de uma das pioneiras na Cultura de Rua de São Paulo, com a energia pulsante do Hip Hop na veia.

| Casa de Cultura São Mateus. 13/11 às 17h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Mãe Preta - Combate Coletivo - Teatro Adulto

Dia comum na quebrada... Toque de recolher continua! Mãe Preta é o retrato das emoções de muitas mães que nem dor podem sentir e são cotidianamente obrigadas a tirar forças de onde não tem para fazer a passagem de seus filhos. Um grito de dor, injustiça e revolta, diante do extermínio do povo preto.

| Casa de Cultura Brasilândia. 13/11 às 18h. Livre. Grátis. 40 minutos.

 

Eranko - Circo de Ébanos - Circo

Espetáculo inspirado pela potência humana enquanto ser animal. Nesta obra circense, o instinto, a visceralidade e a simplicidade do homem contemporâneo ganham qualidade de alta tecnologia humana, ou seja, resgata a essência da natureza selvagem em nós, por isso Eranko, que significa animal no idioma Yorubá.

| Casa de Cultura Raul Seixas. 15/11 às 15h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Experimento Brincando - Depois de Amanhã é Ontem com Terreiro do riso - Teatro Infanto-juvenil

Este espetáculo é parte das pesquisas realizadas pela artista Vanessa Rosa, que atua no campo das comicidades desde 2006, que passando por diferentes escolas de humor “eurocentradas”, sentiu a necessidade e importância de estar em diálogo com os saberes indígenas, navegando pela ancestralidade e corporalidade. Dessa maneira, busca identificar a alegria como fundamento e a força do riso, como forma de intervir no mundo.

| Casa de Cultura Campo Limpo. 17/11 às 14h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Maracatu Agô Anama - Cultura Popular e Tradicional

O Agô Anama é um coletivo de Maracatu que realiza, desde 2008, atividades que contribuem para a divulgação e valorização da cultura popular e tradicional na periferia de São Paulo. A atuação do grupo é voltada para a prática e pesquisa do maracatu de baque virado que tem sua origem em Recife - Pernambuco, e aborda discussões sociais.

| Casa de Cultura São Rafael. 18/11 às 10h. Livre. Grátis. 90 minutos.

 

Serginho Madureira - Correr pelo Certo - Música

A apresentação traz o nome de uma de suas canções autorais quilombola que fala sobre o racismo sofrido pelo povo negro e periférico. Serginho Madureira trará sua banda em formação completa e cantará sucessos autorais e de outros compositores promovendo uma linda festa que enaltece a cultura negra do samba.

| Casa de Cultura Itaim Paulista. 18/11 às 19h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

DJ KL Jay convida Alt Niss, Fator, Dee, Hanifah e Dcazz - Música

Kleber Geraldo Lelis Simões iniciou sua carreira em 1984, quando fazia bailes em residências, ao lado de seu atual companheiro no grupo Racionais MCs - Edi Rock. Anos depois, após ter visto um vídeo com a performance do DJ Cash Money, Kl Jay se identificou com a arte dos toca- discos, e foi somente após ter presenciado os scratches do DJ Easy Lee, DJ do rapper Kool Moe Dee, em um show no Club House, em Santo André (SP), que teve a certeza do caminho que iria seguir.

Juntamente com Edi Rock, Mano Brown e Ice Blue, fundou o Racionais MCs no final dos anos 80.

| Casa de Cultura M'Boi Mirim. 18/11 às 19h. 14 anos. Grátis. 120 minutos.

 

Mapeamento: Pilares Session - Música

A apresentação “Pilares Session” é um compilado musical harmônico das poesias do livro “Pilares: Raízes Espelhadas” (edição independente) das poetas Jaque Alves e Jéssica Marcele. As poesias são apresentadas em versões musicadas que mesclam a declamação, o canto e a performance cênica - misturando o jazz com o funk, o rap, o samba e outros gêneros da música popular brasileira. Apresentado sempre em um cenário intimista, o público é convidado a (re)conhecer a voz das artistas em uma versão cênico-ritmada.

| Casa de Cultura São Miguel. 18/11 às 19h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Pra não dizer que não falei das ruas com Cocão Avoz - Música

Cocão Avoz começou em 2019, dedicado aos trabalhos de lançamento de seu primeiro livro, e desde então, tem se apresentado em diversos lugares, usando a poesia como fio condutor. O rapper se preocupa no que diz respeito ao seu público, principalmente em incentivar que as pessoas acreditem na possibilidade de usar o tempo como recomeço para muita coisa.

| Casa de Cultura M'Boi Mirim. 18/11 às 19h30. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Cine - Teatro Canto das Ditas com Filhas da Dita - Teatro Adulto

O Cine Teatro Canto das Ditas, nasce para refletir sobre como a África se manifesta no dia a dia das moradoras da Cidade Tiradentes. Encaramos o desafio de “afrografar” o bairro - referência ao termo “afrografias” da poetisa e ensaísta Dra. Leda Maria Martins, que coloca em evidência e consciência a nossa herança africana. O trabalho da coletiva mapeou esse legado ancestral por vários ângulos: ao próprio redor, junto a parentes, pessoas próximas e até mulheres desconhecidas que caminham pelo bairro.

| Casa de Cultura Tremembé. 18/11 às 20h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Dom Domina Tour com Bruno Dom - Hip Hop

Bruno Dom traz um repertório dinâmico que mescla o Rap, o Reggae com pitadas do Rock e do Blues, com muita riqueza musical. A banda é composta pelos instrumentistas Ernesto (Guitarra), Franja (Guitarra Solo - Planta e Raiz), Caio Pires (Baixo - Original Soma), Fred (Teclado), Juca (Bateria - Planta e Raiz) e na percussão contamos com Gian Carllo; tudo sob o comando do Maestro do Reggae DJ Zambol com uma selecta original representando o Sound System.
Com sua nova Tour “Dom Domina”, Bruno Dom promete trazer uma nova experiência de conhecimento, união, amor, boas vibrações e muita música boa.

| Casa de Cultura Ipiranga Chico Science. 19/11 às 14h. Livre. Grátis. 180 minutos.

 

Milena Castro e Samba Pras Moças - Música

Uma apresentação exclusiva ao público feminino, com participação de Tati Salomão, Kamilla Alcântara e Kelly Adolfo, renomadas musicistas, conduzida por Milena Castro. A apresentação dançante, propõe uma química natural e espontânea entre as artistas que participam. A apresentação é composta com um repertório oriundo das raízes do samba, algumas composições próprias de Milena, além de grandes sucessos presentes no cancioneiro popular brasileiro.

| Casa de Cultura Guaianases. 19/11 às 15h. Livre. Grátis. 180 minutos.

 

Orquestra de berimbaus Nzinga com Grupo Nzinga de Capoeira Angola - Música

"A Orquestra Nzinga de Berimbaus tem por objetivo cultivar e divulgar o berimbau - sua origem africana, sua ligação com as manifestações do povo negro no Brasil e suas possibilidades de execução - a partir de toques que se fizeram tradicionais por seu uso dentro do ritual da capoeira e do samba de roda.

O Nzinga foi a primeira organização no contexto da tradicional Capoeira Angola a ser fundada por uma mulher. Seus propósitos buscam evidenciar a formação da/o capoeirista como uma formação política, de resistência, afirmativa, configurando-se como uma organização antirracista e antissexista, embora não exclusiva de pessoas negras e de mulheres.

| Casa de Cultura Vila Guilherme - Casarão. 19/11 às 15h. Livre. Grátis. 70 minutos.

 

Consciência Negra "Escravos da Vida" com Grupo IDM - Dança

“Escravos da Vida” tem o intuito de relatar e mostrar sobre o preconceito em geral com foco no racismo, mostrando através da dança como podemos combater o preconceito e viver em uma sociedade que respeita as diferenças.

O espetáculo "Escravos da Vida Moderno” é composto por células coreográficas baseadas nos estudos históricos dos anos de escravidão, através de movimentos com impacto corporal no espaço de tempo musical, trazendo contexto histórico para o nosso público com uma explicação clara e direta.

| Casa de Cultura Tremembé. 19/11 às 15h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Mumu de Oliveira - Música

Nesta intervenção o artista compartilha com o público, a riqueza da música negra brasileira, dando luz ao sagrado e ao profano, que permeiam essa cultura. Este projeto tem como objetivo principal, restabelecer e fortalecer o vínculo existente entre a população negra, o território e a cultura afro-brasileira.

Trata-se de um convite a uma viagem no tempo e no espaço, além de um convite à contemplação da música e à participação da dança, por parte do público presente.

| Casa de Cultura Guaianases. 19/11 às 16h. Livre. Grátis. 180 minutos.

 

Falsa Abolição com Batalha do Jaquerap - Hip Hop

A batalha do Jaquerap se iniciou no ano de 2018 e é realizada todas as sextas feiras, na praça localizada atrás do Shopping Raposo Tavares, na Comunidade do Jd. Jaqueline, na Zona Oeste de São Paulo, tendo como idealizador William dos Santos.

| Casa de Cultura Butantã. 19/11 às 16h. Livre. Grátis. 60 minutos. Endereço: Casa de Cultura do Butantã

 

MaySistah – Expandindo Horizontes - Música

Maytê Rodrigues, mais conhecida como MaySistah, é artista local nascida e criada na zona norte de SP. É cantora, multi instrumentista, poeta, compositora, professora, artesã, podcaster, e produtora.

O álbum "Expandindo Horizontes" traz em sua temática assuntos da estrada de vida da MaySistah, a partir de suas influências e experiências, além de estimular e incentivar o empoderamento feminino, pois lugar de mulher é onde ela quiser!

| Casa de Cultura Tremembé. 19/11 às 16h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Contos pelo mundo “Sabenças de África em muitas histórias” com Drika Nunes - Contação de Histórias

Com 12 anos de experiência nas artes narrativas, Drika Nunes iniciou em 2017 sua carreira internacional, bem como, decidiu dividir com o mundo seus estudos e pesquisas ministrando aulas, palestras e oficinas de formação para adultos.
Fomentou ao longo de 5 anos nas Comunidades do Paraisópolis e Real Parque, a leitura, os livros, o encontro, as histórias de boca, a arte da triangulação para crianças de 5 a 12 anos e seus docentes. Além de realizar formação para contadores de histórias e mediadores de leitura.

| Casa de Cultura Itaim Paulista. 19/11 às 17h. Livre. Grátis. 45 minutos.

 

Falsa Abolição com Oeste Rap - Hip Hop

O projeto “Falsa Abolição” e o “Consciência Contínua” tiveram sua primeira edição no ano de 2018, com o objetivo de promover atividades, que discutam o genocídio da juventude negra e periférica de São Paulo. O Coletivo Oeste Rap – C.O.R - é formado por três rappers e uma educadora da Zona Oeste de São Paulo, que desde 2016 atua no movimento Hip Hop.

Surgiu com o principal objetivo de proporcionar às comunidades, e juventude, em situação de vulnerabilidade da Zona Oeste de São Paulo, atividades que envolvam as múltiplas linguagens do Hip Hop – Graffiti, MCs, DJs e Break, atendendo às demandas reais, relacionadas à desigualdade social e à carência de equipamentos públicos, que proporcionem acesso à cultura.

| Casa de Cultura Butantã. 19/11 às 17h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Encontro das Tradições celebra o mês da Consciência Negra em São Mateus com Anderson Tobias - Música

Roda de Samba formada por músicos de São Mateus, onde Anderson Tobias convida para a roda representantes de tradições afro-brasileiras, atividades que simbolizam um pequeno recorte da cultura da diáspora no Brasil. O Afoxé Omi Aiye, com Dudu Fagundes, é convidado a rodar para entoar e contar através de dança e música da cultura de terreiros e o Mestre Varão, chega na roda com cantigas tradicionais afro-brasileiras do universo religioso e profano.

A apresentação mostrará a história da mulher negra que vive numa sociedade em que luta através das suas dores, com a simbologia da força da água que permeia seu ventre, sua vida, seus choros, seu alimento e sua renovação.

| Casa de Cultura São Mateus. 19/11 às 17h30. Livre. Grátis. 210 minutos.

 

Falsa Abolição com Manos Urbanos - Hip Hop

Com ritmo e poesia, o grupo retrata as questões que afetam a periferia, com críticas sociais, propondo diversão aos moradores das comunidades seja cantando ou dançando; como estratégia de resgate para que os jovens fiquem longe do álcool e das drogas, para uma vida melhor e com incentivo.

| Casa de Cultura Butantã. 19/11 às 18h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Baile de CRIA - Música

Harry, com apenas 18 anos, tem se mostrado prodígio e inspiração por onde passa. Morador da COHAB, desde cedo buscou o progresso através dos estudos, intercalando como ganha pão a barbearia, sem desistir do maior sonho, a música. Foi quando recebeu um convite e assim passou a gravar suas músicas através da Produtora Love Funk. E desde então vem fazendo história ao lado de outros MC's da produtora, e também em outros projetos.

| Casa de Cultura São Rafael. 19/11 às 18h. Livre. Grátis. 180 minutos.

 

Familia Justa Causa - Música

O grupo Família Justa Causa foi formado no ano de 2009, idealizado e criado por Jhow e Guto, depois de uma longa jornada de eventos e apresentações. O grupo apresenta um espetáculo chamado “É aquilo” nos Centros de Educação Unificado (CEU), trabalhando encenação, dança e música, importante para enriquecer a cultura brasileira, onde o grupo interage com o público mostrando que o rap é cultura, música e arte. O grupo trabalha com uma equipe de cinco vocalistas, dois rouds e conta com a participação de DJ Eddy que mescla MPB com rap, fazendo um repertório diferenciado.

| Casa de Cultura São Rafael. 20/11 às 14h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Africontos com Cia Mapinguary - Contação de Histórias

A Cia Mapinguary é uma companhia fundada em 2000, por Carlos Godoy, com o intuito de compartilhar o universo das histórias, lendas, contos populares e literatura infantil.

Agregando conhecimento de outras áreas como música, teatro e teatro de bonecos, a Cia desenvolveu para além do repertório, “O Universo Brincante do Contador de Histórias”, uma das 8 oficinas que intercambiam histórias com o Teatro de Animação, o Cancioneiro e o Folclore Infantil, atendendo as necessidades de criação e aperfeiçoamento de contadores de histórias e educadores.

| Casa de Cultura M'Boi Mirim. 20/11 às 13h. Primeira infância. Grátis. 60 minutos.

 

Cia de Arte e Dança Negra Oju Orun - Performance

A Cia de Arte e Dança Negra Oju Orun nasceu em agosto de 2016, sendo um grupo de pesquisa e criação artística a partir da cultura afro-brasileira e matrizes africanas que parte de vivências e práticas para cultivar as raízes da cultura, da arte e dança negra; promovendo o resgate, a resistência e a afirmação de um povo que desde o princípio da vida vêm historicamente lutando pela sua valorização, empoderamento e identidade.

Composta por pessoas oriundas de experiências distintas com o corpo, a expressão, o som e o movimento, como: dança afro, dança do ventre, teatro, música, toques de orixás, contação de histórias e outras manifestações populares, sem dúvida o elo que une todo o grupo é o amor pela dança, especialmente, as danças populares e as de matriz africana.

| Casa de Cultura M'Boi Mirim. 20/11 às 14h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Curumierê - Principia, um canto pela educação com Raízes Afroindígena - Música

"Com uma estética própria, a dupla Raízes Afro Indígenas apresenta um espetáculo repleto de cultura ancestral e musicalidade dos povos originários Canto de Odé, o nome Odé vem da cultura iorubá, um dos idiomas utilizados na Nigéria, e significa um jovem caçador.

O iorubá também é usado no Brasil em ritos religiosos como o candomblé.

As músicas brincantes sobre as raízes africanas são a forma criativa, o que estimula a retenção do conhecimento.

| Facebook e Presencial na Casa de Cultura de Parelheiros. 20/11 às 14h. Livre. Grátis. 45 minutos. Híbrido.

 

Um Axé pela vida com Felipe Somália - Dança

Felipe Somália é nascido e criado em São Paulo, na região de São Mateus, tem hoje aos seus 36 anos uma carreira de músico, instrumentista, cantor e intérprete de Samba e Pagode.

Iniciou sua trajetória na música aos 15 anos, influenciado pelas fortes vivências familiares; e ao longo do tempo se entendendo como Sambista, formou conhecimento tendo como referência musical algumas Comunidades de Samba de São Paulo. Leva em seu repertório um extenso trabalho de Roberto Ribeiro, João Nogueira, Fundo de Quintal, Almir Guineto, Beth Carvalho e Zeca Pagodinho, valorizando o artista regional e exaltando suas composições.

| Casa de Cultura São Rafael. 20/11 às 13h. Livre. Grátis. 180 minutos.

 

Palavra do Guarda Chuva com Coletivo Catappum! - Circo

Em homenagem ao mês da Consciência Negra, os atores e palhaços do Coletivo Catappum, Fagner Saraiva e Chico Vinícius, convidam o público para uma viagem nas palavras africanas que fazem parte do nosso cotidiano no Brasil e muitas vezes não sabemos a origem. Os palhaços utilizam para esta intervenção a literatura, a arte teatral com elementos poéticos e sonoros, proporcionando ao público uma experiência representativa no campo da arte negra. A atração criada pelos atores e palhaços do Coletivo Catappum, visa estimular as memórias e a descoberta do significado das palavras africanas utilizadas constantemente no Brasil.

A música e a literatura são elementos para as aventuras poéticas na intervenção artística guiada pelos palhaços.

| Casa de Cultura Raul Seixas. 20/11 às 11h, 12 e 13h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Um Axé pela vida com Akanni - Performance dos Orixás - Performance

Cortejo de rua sobre andas (pernas de pau) que apresenta os Orixás, divindades do Candomblé, com suas danças sagradas, cantos e toques vibrantes dos tambores.

Através do chamado da Yalorisha (Mãe de santo) os Orixás, representados por atores-dançarinos sobre pernas de pau, formam uma grande roda (gira) para apresentar suas danças alegóricas, mostrando a força dessas entidades africanas.

| Casa de Cultura São Rafael. 20/11 às 14h. Livre. Grátis. 180 minutos.

 

Palavra do Guarda Chuva com Coletivo Catappum - Circo

Em homenagem ao mês da Consciência Negra, os atores e palhaços do Coletivo Catappum, Fagner Saraiva e Chico Vinícius, convidam o público para uma viagem nas palavras africanas, que fazem parte do cotidiano brasileiro e que muitas vezes, não sabemos a origem.

Os palhaços utilizam para esta intervenção a literatura, a arte teatral com elementos poéticos e sonoros, proporcionando ao público uma experiência representativa no campo da arte negra.

| Casa de Cultura Vila Guilherme - Casarão. 20/11 às 15h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

A Mucambada chegou pra brincá - Mucambos de Raíz Nagô Cultura Popular e Tradicional

Um passeio pelo mundo dos tambores de maracatu, com a história sendo contada passo a passo, desde suas origens em Pernambuco até o repertório dos grupos de maracatu de São Paulo.

A narração acontece ao som dos tambores ancestrais do maracatu, com muita dança, música e alegria. Com seu baque virado, em homenagem aos mestres, mestras e brincantes do maracatu, a Mucambada vem convidar todo mundo a brincar e festejar a cultura tradicional afro-brasileira.

| Casa de Cultura Raul Seixas. 20/11 às 15h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Um Axé pela vida com D.D.P A Família - Hip Hop

No ano de 1996 nasce o grupo D.D.P A Família, que teve início nas proximidades de São Mateus. Trazendo o Gangsta Rap para as ruas com a primeira formação do grupo, foi lançado o primeiro álbum chamado "Arrependimento" em 2007.

O lançamento do segundo disco saiu em 2011, chamado “É Meu Socorro”, onde tudo começou a mudar após a conversão de Gangsta Pac Thug Life para Crazy For Lord, trazendo agora uma nova essência do Gospel Gangsta, com várias participações especiais como Aline Lins, Nilson Andrade, Jana Black Tony-P, Felipe Lins, Eric Douglas, Discipulados, Rhael Santos, Vanessa Neew, Pr. Esdon e Samuel Macei.

| Casa de Cultura São Rafael. 20/11 às 15h. Livre. Grátis. 90 minutos.

 

Roda de Orixás por Caluz - Intervenção Visual

Caluz é grafiteira e artista visual, residente em São Paulo. Nesta intervenção traz uma roda de orixás com visão 360 graus, totalizando 24 metros quadrados de grafitti em tecido de algodão.

A artista tem seu trabalho artístico com poética, voltada para as questões das mulheres reais e a valorização da ancestralidade brasileiras, como forma de resistência, representando através de seu trato e identidade, os principais Orixás da Umbanda.

Intervenção Roda de Orixás por Caluz

Medidas: 24m x 1,0 m (24 metros quadrados)

Técnicas: Grafitti e Pintura em Tecido

| Casa de Cultura Brasilândia. 20/11 às 15h30. Livre. Grátis. 330 minutos.

 

Show Distância com RAVIH - Música

Em meio a dias de muitas incertezas, RAVIH propõe uma pequena apresentação nostálgica e moderna, cujo repertório é formado por canções de “Distância", seu recém lançado EP de estréia e outras despojadas canções autorais. Em suas músicas o artista aborda temas espinhosos como alienação, resiliência, luto e amor próprio como corpo preto e LGBT através de letras e melodias dançantes e ao mesmo tempo reflexivas.

Além de entreter os espectadores, a ideia é misturar diferentes vertentes musicais e conectar diferentes públicos. Assim sendo, o repertório passeia do contagiante house do anos 90, passando pela música popular brasileira, pelo afrobeat e entre outros gêneros. Conseguindo assim ao mesmo tempo celebrar o passado, questionar o presente e sugerir esperança em um futuro melhor.

| Facebook e Presencial na Casa de Cultura de Parelheiros. 20/11 às 16h. Livre. Grátis. 60 minutos. Híbrido.

 

RPW 30 anos - Hip Hop

Um dos pioneiros do Movimento Hip Hop, o grupo RPW comemora seus 30 anos em 2022 e irá tocar em suas apresentações hits como o clássico “Pule ou Empurre”, além das músicas que marcaram épocas como: “Você está comigo”, “BCSP”, “Vergonha na cara”, “Cada um com seus problemas”, e muito mais. Eles prometem um espetáculo eletrizante com performance e músicas inéditas, homenageando o Mês da Consciência Negra.

| Casa de Cultura Tremembé. 20/11 às 16h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Jongo dos Guaianás - Cultura Popular e Tradicional

A Roda de Jongo dos Guaianás busca valorizar a cultura popular sendo uma forma de resistência frente às constantes mudanças que ocorrem nas periferias; mudanças essas que podem muitas vezes dispersar grupos e tradições. Neste sentido, a apresentação vem para contribuir para a difusão do jongo que é uma manifestação de origem afro-brasileira que possibilita a interação, o festejo em grupo, a memória e a ancestralidade.

| Casa de Cultura Raul Seixas. 20/11 às 16h. Livre. Grátis. 120 minutos.

 

Baile da Consciência com Vanessa Jackson - Música

Com um formato versátil/chique, Vanessa passeia pelos sucessos clássicos das principais Divas da música mundial: De Aretha Franklin à Beyoncé.

| Casa de Cultura Butantã. 20/11 às 18h. Livre. Grátis. 80 minutos. Endereço: Casa de Cultura do Butantã

 

Um Axé pela vida com Show Adriana Guedes - Música

A cantora Adriana Guedes deu início a sua carreira aos 40 anos, se apresentando nas noites de São Paulo. Seu primeiro trabalho foi o CD “Canto de todos os Santos”. Um trabalho maravilhoso produzido por Kezo Nogueira, onde a cantora junto a várias parcerias interpreta cantigas de candomblé de Angola, religião afro-brasileira.

| Casa de Cultura São Rafael. 20/11 às 18h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Lavagem com Flores e Cheiros do Samba de Roda da Nega Duda - Música

Nascida em São Francisco do Conde, no Recôncavo Baiano, Ducineia Cardoso, a “Nega Duda” teve contato com as diversas manifestações tradicionais da região desde pequena, em especial com o Samba de Roda. Assim como o próprio Samba de Roda, seu aprendizado deu-se dentro de um terreiro de candomblé (de tradição Angola), e também pelas palmas de sua avó, Dona Buzu.

Espetáculos e oficinas já foram realizados e o Samba de Roda da Nega Duda tornou-se importante lócus artístico de um substrato rico da cultura brasileira. Além das apresentações, o grupo é comprometido com a cultura baiana do Samba de Roda e com sua luta pela continuidade desse patrimônio histórico e artístico da nossa cultura. O Samba de roda Nega Duda é reconhecido pela Associação de Sambadores e Sambadoras do Estado da Bahia.

| Casa de Cultura Vila Guilherme - Casarão. 20/11 às 18h. Livre. Grátis. 70 minutos.

 

Vivendo a Resistência com Zé Maria - Cultura Popular e Tradicional

Zé Maria possui um timbre próprio e usa todo seu talento para um bate-bate sobre suas vivências artísticas e raciais, enfrentados ao longo dos seus 60 anos de carreira.

| Casa de Cultura Butantã. 20/11 às 18h. 16 anos. Grátis. 60 minutos.

 

Africontos com Cia Mapinguary - Contação de Histórias

Africontos é um espetáculo de Contação de Histórias que une contos e música. A Cia preparou histórias que valorizam a cultura do povo africano, no repertório estão: “Jesuína e a Cabaça Encantada” - uma lenda Afro-Brasileira de como surgiu o berimbau; “A Lenda do Tambor Africano” - conto popular de Guiné Bissal; “Bojabi a Árvore Mágica” - que narra a história de uma misteriosa árvore; e em seguida a história “Ananse e o Pote de Sabedoria. Encerrando com a apresentação do boneco “Chibamba”, que vem pra contar sua história com música e movimento.

| Casa de Cultura Butantã. 24/11 às 14h. 10 anos. Grátis. 60 minutos.

 

Dandara, a Guerreira Quilombola com Núcleo Histórias de Comadres - Contação de Histórias

Narração criada a partir de relatos e lendas populares sobre a história de Dandara, a guerreira negra rainha do Quilombo dos Palmares. Vítima do silêncio e apagamento imposto às mulheres negras no Brasil, ela foi uma capoeirista forte e corajosa, que planejava ações de combate, liderava quilombolas na luta pela liberdade, além de ter sido companheira do grande líder Zumbi dos Palmares.

| Casa de Cultura São Rafael. 25/11 às 10h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Panelafro com Grupo Espírito de Zumbi - Cultura Popular e Tradicional

A capoeira do Grupo Espírito de Zumbi teve início em 1985, com a oficina de capoeira na Casa Popular de Cultura de M’Boi Mirim, na Zona Sul da cidade de São Paulo com o Mestre Jonas G. Barbosa (Arákùnrin) e o Mestre Gilberto Fonseca. Tem como seu quilombo de permanência e (re) existência a Casa de Cultura M'Boi Mirim, e como pedra fundamental, a arte da capoeira e as manifestações da cultura popular brasileira.

| Casa de Cultura M'Boi Mirim. 25/11 às 19h. Livre. Grátis. 180 minutos.

 

Africa In Brasil convida: Guslarime - Música

Surgido da necessidade da valorização e da disseminação da cultura africana em São Paulo, o Projeto África in Brasil traz ao conhecimento das comunidades as batidas, swings e ritmos africanos, como hip hop e afrobeat.

Desta vez com a participação de Guslarime e sempre com o objetivo de aproximar os artistas brasileiros e africanos, como forma de entrosamento e de troca de novos conhecimentos musicais.

| Casa de Cultura Hip Hop Sul. 26/11 às 17h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Baile LGBTQIA+ - Intervenção Artística

O objetivo da 1º Parada LGBTQIA+ de São Rafael é resgatar a identidade e afirmação desta comunidade no território, a fim de promover a conexão da Comunidade LGBTQIA+ com a sociedade em um todo. Um baile que vai além de apenas dançar, uma luta a favor da cidadania, dos direitos humanos e do amor.

| Casa de Cultura Guaianases. 26/11 às 18h. Livre. Grátis. 180 minutos.

 

Africa In Brasil convida: Dj Kris - Música

Com a participação do Dj Kris, o Projeto África in Brasil traz ao conhecimento das comunidades as batidas, swings e ritmos africanos, como hip hop e afrobeat. Sempre com o objetivo de aproximar os artistas brasileiros e africanos, como forma de entrosamento e de troca de novos conhecimentos musicais.

| Casa de Cultura Hip Hop Sul. 26/11 às 18h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Mapeamento: AVOAPÉ com Mapeamento: Coletivo Diário - Dança

O espetáculo AVOAPÉ conta os desafios e a aridez da vida do trabalhador brasileiro. Através da dança híbrida e da poesia, Rodrigo Alcântara conta a história de tantas pessoas, que no momento atual, lutam contra ainda mais adversidades e desamparo social.

Entre folhas, flores e tropeços, Rodrigo segue trilhando os caminhos que reivindica para todos e clamando por Njila, pelas Yabás, por suas ancestrais vivas e por seus irmãos da terra. Entre agonias e pandemias, o artista segue resistindo de dentro de casa, das ruas, dos terraços e dos espaços, entre artistas independentes. Trilhando seu caminho, pé ante pé, até voltar a alçar vôo.

| Casa de Cultura São Miguel. 26/11 às 19h. Livre. Grátis. 35 minutos.

 

Ndee Naldinho - Música

Ndee Naldinho em sua apresentação reúne famosas canções de um dos maiores cantores e compositores do Rap brasileiro; clássicas canções como “O Melô da Lagartixa”, “Aquela Mina é Firmeza”, e “O povo da Periferia”, compõem o repertório de onze canções que embalam gerações de forma atemporal.

| Casa de Cultura Ipiranga Chico Science. 26/11 às 20h. Livre. Grátis. 50 minutos.

 

De Frente com Siriricas com Karina Queiroz e Mayara Amaral - Debate

Siriricas, grupo formado majoritariamente por mulheres negras, traz desta vez um debate em torno da produção artística negra, em específico a mulher negra que por diversas vezes é colocada a quém da sociedade. Trazemos uma artista negra para o centro da conversa e iremos debater a desigualdade e traçar possíveis caminhos a serem percorridos. Vem com a gente em mais essa!

| Casa de Cultura São Mateus. 27/11 às 13h. 10 anos. Grátis. 120 minutos.

 

Milena Castro e Samba Pras Moças - Música

Uma apresentação exclusiva ao público feminino, com participação de Tati Salomão, Kamilla Alcântara e Kelly Adolfo, renomadas musicistas, conduzida por Milena Castro. A apresentação dançante, propõe uma química natural e espontânea entre as artistas que participam. A apresentação é composta com um repertório oriundo das raízes do samba, algumas composições próprias de Milena, além de grandes sucessos presentes no cancioneiro popular brasileiro.

| Casa de Cultura São Rafael. 27/11 às 15h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Além da Poesia com Hugo Paz - Recital de poesia e literatura

Hugo Paz vem trazer muito mais que recitar poesias, com um espetáculo poético em que faz junção de poemas autorais, usa expressão teatral com instrumentos musicais e oralidade ao público.

| Casa de Cultura Campo Limpo. 27/11 às 15h. Livre. Grátis. 60 minutos.

 

Tasha & Tracie - Música

Tasha & Tracie levam músicas de toda a sua carreira incluindo do Ep "Diretoria" que carrega referência às escolas de samba, Funk e o bom e velho Hip Hop.

| Casa de Cultura M'Boi Mirim. 27/11 às 19h. Livre. 14 anos. 60 minutos.

 

 

Informações à Imprensa

Secretaria Municipal de Cultura

Fabiano Grisolia | Gabriel Fabri | Marina Baldocchi

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