Fernanda Gomes faz arte com material corriqueiro

Trabalhos inéditos e retrospectiva do trabalho da artista são expostos no Centro Cultural São Paulo

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Para a maioria das pessoas, uma cadeira é uma cadeira, uma panela velha é uma panela velha e um espelho quebrado é um espelho quebrado. Para a artista plástica carioca Fernanda Gomes, não. Sob seu olhar, qualquer coisa que a rodeia, tanto objeto do cotidiano como material corriqueiro, transforma-se em elemento para a composição de seus trabalhos. Selecionando-os e atuando sobre eles com ações como as de juntar, estender, amarrar, colar e suspender, ela os insere em espaços expositivos, criando verdadeiras obras de arte.  

Desde que começou a produzir instalações no final da década de 1980, suas peças foram ganhando notoriedade, dando lugar a uma carreira internacional, com mostras individuais e coletivas realizadas, entre outras, na Bienal de Veneza, no Museu de Arte Contemporânea de Serralves na cidade do Porto (Portugal), na Baumgartner Gallery de Nova Iorque, no Musée d’Art Contemporain de Bordeaux (França) e na Chisenhale Gallery de Londres.

Entre 19 de fevereiro e 8 de maio, a Sala Tarsila do Amaral do Centro Cultural São Paulo recebe uma retrospectiva da artista, com obras realizadas nos últimos 20 anos, além de trabalhos inéditos. A mostra é a primeira da série Monográficas, que tem o objetivo de reexaminar o trabalho de profissionais das artes plásticas cujas trajetórias tiveram início na virada para a década de 1990. No dia da abertura, às 15h, Fernanda promove uma visita guiada à exposição.

Serviço: Centro Cultural São Paulo – Sala Tarsila do Amaral. Centro. Abertura dia 19, 15h. Em cartaz: de 20/2 a 8/5. 3ª a 6ª, das 10h às 20h. Sáb., dom. e feriados, das 10h às 18h. Grátis