Virgínia Rosa interpreta canções de Monsueto

Dia 28, às 18h, na Sala Olido, a cantora homenageia o repertório do compositor de alguns sambas clássicos como 'A fonte secou'

Monsueto Campos de Menezes era, segundo a cantora Virgínia Rosa, um “baita negão”. Sambista, cantor, compositor, instrumentista, pintor primitivista e ator, ele compôs, entre outros, alguns sambas considerados clássicos como Mora na filosofia, Me deixa em paz e A fonte secou.

Por tudo isso, a intérprete resolveu prestar um tributo a esse carioca, nascido no extinto Morro do Pinto, no bairro do Leblon, e morto, prematuramente, em 1973, de câncer no fígado, na Bahia, onde integrava o elenco do filme O forte, de Olney São Paulo. 

“Primeiro, realizei, junto com o produtor Fernando Cardoso, o CD Baita negão, que era um dos apelidos de Monsueto”, conta Virgínia. Segundo ela, o trabalho resgata várias músicas do compositor, que andava, injustamente, um pouco esquecido nos últimos tempos. “Com o sucesso do disco, fiz um show com o mesmo nome, com o qual venho percorrendo várias partes do Brasil”. Em São Paulo, a apresentação ocorre dia 28, às 18 horas, na Sala Olido.

No repertório, além das composições de Monsueto, Virgínia interpreta sucessos de Itamar Assumpção, Luiz Melodia e Jorge Benjor. “É uma singela homenagem que faço a outros ‘baitas negões’ da música brasileira, e que foram tão importantes na minha formação musical”, completa a cantora.

Serviço: Galeria Olido – Sala Olido. Centro. Dia 28, 18h. Grátis (retirar ingresso uma hora antes)