Montagem no CCJ Ruth Cardoso atualiza texto de Plínio Marcos

Espetáculo utiliza técnica de bonecos mamulengos e aborda a vida em sociedade

Adaptada do romance Na Barra do Catimbó, de Plínio Marcos, a peça Favela de papel: na barra do Catimbó faz curta temporada, de 4 a 19, com sessão extra, dia 23, no Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso. Incorporado a uma linguagem mais acessível, o texto reformulado por Paulo André é recomendado a crianças e adolescentes.

Utilizando a técnica de bonecos mamulengos – tipo de fantoche típico do nordeste – a Cia Salamandra conta a história de Catimbó e Bina Calcanhar de Frigideira. Fugindo da polícia, o casal descobre um belo espaço na natureza, banhado por uma nascente de água cristalina, onde resolvem construir uma casa e fixar residência. Aos poucos o local começa a crescer com a chegada de amigos que resolvem ali morar. As intrigas e dificuldades em viver na nova comunidade dão o pontapé inicial à trama.

O texto recorre a estereótipos como o herói preguiçoso, o valentão e o político aproveitador e tem trilha sonora criada a partir do cancioneiro popular que, assinada por Nei Silva, traz o samba de raiz como base principal e é tocada ao vivo durante o espetáculo. A peça presta uma homenagem a Plínio Marcos, no ano em que se completam dez anos de sua morte. No elenco estão Paulo André e Nei Silva, dirigidos por Wilton Amorim.

Serviço: Favela de papel: na barra do Catimbó. Cia Salamandra. 50 min. Livre. Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso – Anfiteatro. 220 lugares. Av. Deputado Emílio Carlos, 3.641, Vila Nova Cachoeirinha. Tel. 3984-2466. Próximo do Terminal de Ônibus Cachoeirinha. De 4 a 19. Sáb., 20h. Dom., 18h30. Haverá apresentação também na 5ª, dia 23, 20h. Grátis