The Clash ganha homenagem no CCSP

Em Revolution Rock, música de 1979, o mundo escutaria, diretamente da Inglaterra, as palavras de jovens vindos do subúrbio londrino, afirmando que revolucionariam o rock com uma nova batida que, segundo eles, causaria uma sensação

Esse impacto foi tão intenso que o The Clash, autor da façanha, acabou se tornando um ícone punk e uma das mais respeitadas bandas que já se teve notícia, sem ter sido esquecida mesmo após seu fim prematuro, em 1985.

Confirmando esse sucesso permanente, o grupo receberá, dia 17, às 18h, um show em sua homenagem no Centro Cultural São Paulo, onde parte de sua obra será relembrada pelas mãos (e vozes) de grandes nomes do rock nacional.

A tarefa nada simples ficou a cargo de músicos que têm no The Clash uma de suas principais influências: Clemente, vocalista e guitarrista dos Inocentes; Mingau, baixista do Ultraje a Rigor; Redson, baixista e vocalista do Cólera; Ari, guitarrista do 365; e Alonso, baterista do Marsh Gas. Juntos, eles formaram, em 2003, a banda Combat Rock – nome retirado de um dos discos de maior sucesso do grupo londrino. No repertório, canções consagradas como Should I Stay, I Fought the Law, London Calling e Rock the Casbah, além de composições não tão populares, mas com a mesma importância para a história da música.

Clemente afirma que eles não pretendem ser uma banda cover, mas fazer um tributo aos ídolos. “Todos nós vimos o Clash nascer”, conta o vocalista, que, assim como os outros integrantes, vivenciou o impacto causado pelo grupo no Brasil, e teve nele o primeiro contato com o movimento punk. “Mesmo hoje, quando desço a Rua Augusta, vejo que a influência do Clash continua, presente no visual de muitos jovens que talvez nem o conheçam”, comenta o roqueiro. Quase 30 anos depois, o respeito pela banda é ainda maior: “Considero o London Calling o maior disco de todos os tempos”, conclui.


Serviço: Centro Cultural São Paulo – Sala Adoniran Barbosa. Centro. Dia 17, 18h. R$ 12