Inaugurado no último dia 10, o Centro de Salvaguarda e Documentação do Centro Cultural São Paulo iniciou suas atividades no dia 12 com um seminário e workshop ministrados pelo restaurador italiano Antonio Mirabile. As inscrições para as 158 vagas foram imediatamente preenchidas.
A criação do novo espaço, com 513 m2 de área útil e um corpo técnico qualificado de 15 profissionais teve o custo total de R$ 800 mil, dos quais R$ 300 mil foram investidos pela Caixa Econômica Federal no projeto e na obra civil e R$ 285 mil foram recursos da Fundação Vitae e custearam equipamentos, segurança, consultoria e mobiliário. A contrapartida da Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, foi de aproximadamente R$ 200 mil e foi destinada para infra-estrutura elétrica e também de telefonia, além do acondicionamento do local.
Após este primeiro seminário com Mirabile, a intenção do CCSP é cuidar das suas próprias coleções. A primeira etapa será o acondicionamento das obras que compõem a Coleção de Arte da Cidade de São Paulo (Pinacoteca Municipal), mantida no Centro Cultural São Paulo. Já estão sendo produzidos envelopes e folhas de material especial para a preservação de 2.700 obras em papel.
Em seguida, será a vez dos documentos que foram danificados após o incêndio ocorrido no Centro Cultural São Paulo há um ano e causado pela queda de um balão. Os 2.300 documentos foram molhados após a ação dos bombeiros para conter as chamas. Apesar de serem imediatamente secos e armazenados na reserva técnica os itens precisam de restauro e tratamento que o novo Laboratório de Restauro poderá proporcionar.
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Laboratório de Restauro
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