9ª edição da Jornada do Patrimônio reuniu 14 mil pessoas em mais de 300 atividades por toda a cidade

Evento aconteceu neste final de semana e contou com roteiros, visitas a patrimônios históricos e homenagem a Emanoel Araujo

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, informa que a 9ª edição da Jornada do Patrimônio levou mais de 300 atividades para todos os cantos da cidade. O evento contou com abertura de espaços históricos para visitação, além de cursos, palestras e roteiros históricos e culturais, e reuniu cerca de 14 mil pessoas.

Nesta edição, a Jornada seguiu a diretriz da gestão de valorizar a cultura da periferia e de descentralização, contando histórias da cidade para além do centro histórico. Por isso, a abertura foi realizada no CEU Paz, no Jardim Paraná, com MC Bin Laden, representando as vozes do funk, e Negra Li, simbolizando o Hip Hop.

Entre os destaques, estiveram visitas a imóveis como o Palácio da Justiça de São Paulo, a Casa Amarela da Vila Romana, os Edifícios Sampaio Moreira e Armando Lara Nogueira, o Cama e Café São Paulo, o Bar Drosophyla, a sede do Arquivo Histórico Municipal, a Vila Itororó, entre outros.

Entre os roteiros, estiveram o passeio pelo território negro da Brasilândia, saindo da Praça Benedicta Cavalheiro; a Caminhada Heroínas Negras, saindo da Praça da República; o roteiro Porta de Boate, com as histórias da vida noturna LGBTQIAP+, com saída na Rua da Consolação; Bom Retiro Arquitetônico e Gastronômico: Encontro de povos, que abrange a diversidade cultural e influência da imigração no bairro; e o roteiro Caminhos do Carandiru e o Aprisionamento Feminino, trazendo vivências e memórias do encarceramento na cidade de São Paulo.

Em sua 9ª edição, o evento traz o tema “Se a cidade, se a cidade fosse minha”, fazendo alusão à canção popular para ilustrar o caráter de descoberta e aprendizado, inclusão e pertencimento, que marcam a Jornada do Patrimônio, com debates e experiências atrelados aos patrimônios materiais e imateriais da cidade. O tema dialoga com o da edição anterior, “Tão Perto, Tão Longe”, que provocava a reflexão sobre a nossa relação com a cidade e convidava a uma aproximação da população com as memórias de São Paulo.

“A Jornada valoriza locais e narrativas de vozes negras, imigrantes, periféricas e de outras regiões do Brasil, para além dos tradicionais pontos turísticos da cidade e dos livros de histórias”, afirma a secretária de cultura Aline Torres. “A Jornada mostra que São Paulo é a casa do mundo.”

Na programação artística, estiveram Linn da Quebrada, Negra Li, Ellen Oléria, Alaíde Costa, Mc Bin Laden, Orquestra Mundana Refugi e homenagem a Emanoel Araujo, em parceria com o Museu Afro Brasil Emanoel Araujo.

Informações à Imprensa
Secretaria Municipal de Cultura
Fabiano Grisolia | Amanda Neco | Caroline Freitas | Gabriel Fabri
smcimprensa@prefeitura.sp.gov.br