Abril Pra Dança 2022 - Programação Completa

Conheça todas as atrações do festival que acontece entre 22 e 30 de abril

1 ano do Encantamento de Ismael Ivo - Novas perspectivas a partir do legado para a dança e corpo território

Em 08 de abril de 2021 o mundo perdeu um de seus maiores artistas, Ismael Ivo nos deixou em decorrência da Covid-19. Para celebrar a memória e legado do bailarino e coreógrafo, o grupo de amigos e parceiros em apoio à família de Ismael Ivo, se reúnem para desenvolver uma série de atividades para o projeto “VIRADA ISMAEL VIVO”.

O bailarino e coreógrafo que é ícone da Dança Contemporânea, que dirigiu a sessão de Dança da Bienal de Veneza por sete anos; foi o primeiro negro a dirigir o Teatro Nacional Alemão (Weimar); criou o Festival de Dança ImPulsTanz (um dos maiores festivais de Dança Contemporânea da Europa); também foi o primeiro negro a dirigir o Balé da Cidade de São Paulo.

Este espírito de Macunaíma passou nesses últimos 5 anos pelo Balé da Cidade de São Paulo e pelo Theatro Municipal, incorporado pelo revolucionário artista – desafiador do seu tempo, Ismael continua sendo: Inspiração e transpiração, diante da capacidade como observador e transformador de realidades.

RODA DE CONVERSA – ISMAEL VIVO:

Pretende-se discutir os desafios da arte fora do eixo, feita pelos artistas que ocupam as bordas/ marginalizados por uma sociedade desigual, a partir do mote de trabalho de Ismael Ivo: CORPO-CIDADE, que provocava a tensão entre o corpo do bailarino e sua relação com o território. Onde a dança habita? Qual o lugar da Dança? Qual o papel do bailarino no espaço urbano?
E os jovens periféricos? A dança para além da erudição e dos palcos?

A Multidisciplinariedade da Arte, as relações entre arte-corpo-espaço. A cidade como suporte das manifestações e interações artísticas.

| Centro Cultural São Paulo. R. Vergueiro, 1.000, Paraíso. Próximo da estação Vergueiro do metrô. Centro. Dia 10, 17h.



Parceria com Mês do Hip Hop | Breaking Grajaú - Bruno Sercosta de Moraes [VIVÊNCIA] [Breaking - Individual]

Faixa Etária: Livre

Breaking Grajaú oferece realizar oficinas de Breaking para a comunidade do Grajaú e adjacências é de extrema importância não só para manter a cena do Hip Hop vivo, mas também para ocorrer uma transformação social através do respeito e inclusão, visando estimular o interesse pela atividade durante os próprios treinos a fim de que praticantes e alunos convivam e troquem informações dentro da vivência da aula e fora. Que é um processo muito tradicional no Breaking e é fundamental para o desenvolvimento de possíveis gerações.

A dança Breaking é oriunda do movimento Hip Hop, manifestação urbana estadunidense nascida no final dos anos 60 que, nos seus 50 anos de existência só ganha mais adeptos pelo mundo através da indústria musical e da moda, além de seus fiéis praticantes anônimos. O Breaking em si, é uma dança de rua que com o passar do tempo vem ocupando outros espaços além das ruas como competições internacionais, teatros com espetáculos, grandes patrocinadores e mais recentemente, os jogos olímpicos.

A atividade será dividida em 4 partes:

1° Introdução | Breve apresentação, contextualização da história do Breaking. (10 min)

2° Aquecimento e Alongamento | Atividade prática com o intuito de preparar e aquecer o corpo das(os) alunas(os). (10 min)

3° Atividade | Fundamentos básicos do Breaking. (30 min)

4° Finalização | Cypher final e um breve bate-papo em resolução da vivência proporcionada. (10 min)

| Casa de Cultura Campo Limpo. R. Aroldo de Azevedo, 100 - Jardim Bom Refúgio. Dia 23, 15h.

 

Jack Elesbão - Autodireção Cênica - Aulas Direção Cênica

Faixa Etária: 16 anos

Entendendo que o comportamento cênico faz parte de um repertório que adquirimos com atitudes aplicadas no cotidiano, essa vivência instiga quais desses materiais cabem ao que propomos na cena. A atitude reflete na direção para viabilizar a possibilidade de enxergarmos nosso potencial de atingir camadas contidas em nossas memórias e/ou agregar novas atitudes. Como base central temos nossa história e nossa subjetividade em negociação com a cena. Personagens diversos e controversos encontrados no palco que habitamos, provocado por uma influência externa da qual precisamos mediar para conseguir afetar o corpo na cena. A vivência Autodireção Cênica, de Jaqueline Elesbão, busca construir um elo entre você/repertório e a proposta da cena. Sensibilizar olhar de fora os nossos personas cotidianos, a partir de uma compreensão macro do que é nos olhar por dentro.

| Centro Cultural Grajaú. R. Prof. Oscar Barreto Filho, 252 - Parque América. Dia 29, 10h. Inscrições aqui. Capacidade: 15 pessoas.

 

Parceria com Mês do Hip Hop | Street Breakers Crew - Encontros Urbanos [APRESENTAÇÃO] [Breaking - Grupo]

Faixa Etária: Livre

Encontros urbanos é um projeto de intervenção artística com a "cara" original da cultura Hip-Hop mas mesclada a elementos contemporâneos. Nasceu em 2007 no Teatro Itália /Teatro da Dança com a proposta de levar as Danças Urbanas a este novo cenário. Segue se reinventando a cada apresentação com forte interação criativa e participações espontâneas do público.

“Em um cenário urbano, B.Boys, B.Girls e Dançarinos Urbanos se encontram e se perdem. A dança extrapola os limites do corpo, se espalhando. A dança propõe a troca além dos dançarinos, da música. É o encontro e interação com tudo o que se faz presente, se o próprio ar se move ao redor do corpo, a interação com o público é tanto uma possibilidade quanto seria respirar.”

Nesta intervenção de 30 minutos o coletivo Street Breakers Crew vai inovar e dialogar com danças nordestinas através da proposta do coreógrafo Alisson Cordeiro.

| Centro de Referência da Dança. Galeria Formosa Baixos do Viaduto do Chá s/n, Praça Ramos de Azevedo - Centro Histórico de São Paulo. Dia 22, 18h.

 

Núcleo Vagal - Um solo para chamar de meu - [Contemporânea]

Faixa Etária: 12 anos

Em “Um solo para chamar de meu", o artista emergente Felipe Assunção, apresenta seu primeiro trabalho solo autoral. Nesta obra, o artista propõe a reflexão do corpo masculino negro e sua subjugação - a sexualidade, a violência, o animalesco - e devolve para esse corpo tudo aquilo que lhe pertence, o afeto, a sensualidade e a fuga. Historicamente, homens negros foram representados pela arte ocidental sob estereótipos negativos, geralmente ligados à violência, sexualização, sofrimento ou loucura. É contrariando essa tradição que o artista Felipe Assunção propõe uma produção de um espetáculo como um ato real de descolonização e resistência política.

Quais caminhos um artista precisa percorrer para achar sua identidade? Quais são os corpos encorajados a serem artistas? Um solo para chamar de meu é a busca ou fuga da identidade do artista Felipe Assunção que em seu primeiro solo autoral traz a dança jazz contemporânea e o teatro que se misturam com sua trajetória pessoal. Com direção de Alessandro Aguipe e produção do Núcleo Vagal, o artista propõe uma reflexão para o corpo masculino negro e sua subjugação - a violência, a sexualidade e o animalesco, devolvendo para este corpo tudo aquilo que lhe pertence, o afeto, a sensualidade e a fuga.

| Centro de Referência da Dança. Galeria Formosa Baixos do Viaduto do Chá s/n, Praça Ramos de Azevedo - Centro Histórico de São Paulo. Dia 22, 19h. Duração: 35 min.

 

Hugo de Oliveira - Livro "Vem Ni Mim Que Sou Passinho" - [Lançamento de Livro e Debate]

Faixa Etária: Livre

No dia 25 de abril, segunda-feira, às 19h, haverá o lançamento do livro “Vem ni Mim Que Sou Passinho”, no Centro de Referência da Dança, com conversa com o autor Hugo de Oliveira.
Com o objetivo de reforçar a importância artística e histórica do Passinho, o autor afirma que este movimento de dança é o samba desta geração, e que está aqui para permanecer e dar esperança para a favela.

Hugo é autor do livro Vem No Mim Que Eu Sou Passinho, fruto da sua dissertação de mestrado na UFF, cujo pesquisa ficou entre as 5 melhores do Curso de Pós Graduação em Cultura e Territorialidade.
É ainda o idealizador do coletivo Bonde do Jack, da Galeria Providência, um dos coordenadores do Pré Vestibular Marielle Franco. Atualmente dedica-se à direção do Comitê de Emergências SOS Providência.

| Centro de Referência da Dança. Galeria Formosa Baixos do Viaduto do Chá s/n, Praça Ramos de Azevedo - Centro Histórico de São Paulo. Dia 25, 19h. Duração: 50 min.

 

22+100 | Mesa: Modernismo, Antropofagia e Dança [Debates] - Debatedoras: Marika Gidali, Casé Angatu e Juma Pariri. Mediadora: Lígia Tourinho

Faixa Etária: Livre

Modernismo, Antropofagia e Dança No dia 26 de abril, terça-feira, às 19h, haverá a mesa “Modernismo, Antropofagia e Dança”, no Centro de Referência da Dança. A mesa reúne artistas e pesquisadores da dança e da performance para dialogar sobre os impactos do Modernismo, especialmente da Semana de 22 e do Movimento Antropofágico, na dança brasileira. A mesa tem o objetivo de abordar diferentes olhares sobre as relações entre a Modernidade e Dança, questionando também o próprio conceito de Modernismo e a leitura do termo Antropofagia por Oswald de Andrade.

| Centro de Referência da Dança. Galeria Formosa Baixos do Viaduto do Chá s/n, Praça Ramos de Azevedo - Centro Histórico de São Paulo. Dia 26, 19h. Duração: 120 min.

 

Núcleo Vagal – Broderagem - [Contemporânea]

Faixa Etária: 12 anos

Este espetáculo é sobre o amor. Sobre evidenciar a troca de afetos entre homens e subverter o que lhes é imposto pela sociedade, que nos diz a todo momento que homem não pode ser afetivamente vulnerável. Com diversas linguagens de dança como o ballet, o jazz, a dança contemporânea e o funk, além de buscar um preparo a partir da linguagem teatral, esta obra trás um elenco onde cada um dentro de sua linguagem veio de lugares onde o protagonismo negro precisa de referências e incentivo. Tudo isso permeado pela temática da broderagem, um termo gay utilizado para descrever homens que se relacionam sexualmente com outros homens mas não se consideram gays, sendo questionada a partir da tensão, do afeto e do desejo.

NÚCLEO ARTÍSTICO VAGAL

O Núcleo Vagal nasceu em 2017 em meio à necessidade de produzir e criar parcerias e intercâmbio entre artistas de linguagens diversas. O grupo tem o objetivo de estimular as potencialidades LGBTQIA+, ampliando o debate sobre questões acerca das identidades étnico racial, de gênero sob uma perspectiva interseccional. No primeiro ano do grupo produz o espetáculo “Inútil Canto e Inútil Prantos Pelos Anjos Caídos” a partir do texto de Plínio Marcos e as pesquisas sobre o sistema carcerário brasileiro. No mesmo ano participou da Virada Cultural do Sesc produzindo a intervenção BIXA para a edição do BA-TA-LHA na categoria de dança HEELS. Em 2018 participa do projeto BIBLIOSESC com a intervenção artística “Rolezinho Literário: Palhaço e Poesia” produzida em parceria com o Teatro da Mafalda. Em 2020 participa da BA-TA-LHA do SESC 24 de Maio na categoria HEELS trazendo na plasticidade dos vídeos cores que predominam no arco-íris e que também representa a bandeira LGBTQIA+. No último trimestre de 2020 começa o processo de criação do projeto “Broderagem” a partir da necessidade de continuar a ver corpos negros em cena, de corpos contando sua história através da dança e da poética do teatro, trazendo para cena danças que nos foram negadas, seja pela raça e mais ainda pelo conceito de masculinidade estipulado pela sociedade. Da necessidade de potencializar esses corpos. De dar visibilidade e tirar o homem negro gay da objetificação sexual. No início de 2021 é convidado pelo Centro Cultural da Diversidade a fazer uma residência artística onde compartilha a intervenção “Mão Amiga – Ninguém Solta a Mão de Ninguém, Mesmo Que Seja No Vestiário”, e também participa do Festival São Paulo Sem Censura. Faz a pré-estreia do espetáculo Broderagem em julho em São Paulo, e em agosto finaliza a ação BRODERAGEM em apoio da Secretaria de Cultura de SBC com a estreia das oficinas online e do vídeo arte: BRODERAGEM. Atualmente o Núcleo Artístico Vagal dá continuidade na sua pesquisa com o projeto BOY-OH-LAS previsto para a sua conclusão e entrega em 2022, esse núcleo é composto por Alessandro Aguipe, Felipe Assunção, Gustavo Ambrósio e Wesley Peixinho.

| Centro de Referência da Dança. Galeria Formosa Baixos do Viaduto do Chá s/n, Praça Ramos de Azevedo - Centro Histórico de São Paulo. Dia 28, 19h. Duração: 50 min.

 

Mão Coletivo - Mão [DANÇA, CIRCO]

Faixa Etária: Livre

MÃO é uma intervenção urbana. A ação de montar uma pirâmide de 8 metros de altura, sem apoiar os pés no chão, é uma homenagem aos operários que erguem lonas de circo, edifícios, pontes e casas. O trabalho revela ao público os encaixes de cada peça que compõem a estrutura/escultura. Enquanto os corpos dançam, porcas e parafusos são milimetricamente apertados, desafiando a construção. “A gente pensou em criar uma intervenção urbana que fosse uma reflexão sobre a trajetória do construir e suas particularidades. Um ritual que pudesse dar a ver a espessura do ferro que segura uma ponte ou um prédio, o peso da estaca que mantém uma lona de circo, suas equações estruturais, seus barulhos não musicais, seus encaixes únicos, e aquilo tudo que vem antes do salto, do voo, do frio na barriga. Nem todos os rituais são rigidamente definidos, alguns costumam se formar no meio da vida cotidiana, e acabam se tornando um ato reconhecível pela expressão e pelo simbolismo que há nesse acontecimento. Andando pelas ruas me dou conta que é preciso diminuir a velocidade para ver o que nos conta cada matéria, para sentir seu peso, para conhecer o ferro, e contemplar a brita ou a madeira.”. Afirma Renato Linhares, diretor e coreógrafo de Mão.

| Tendal da Lapa. R. Guaicurus, 1100. Dia 24, 16h. Duração: 60 min.

 

Marcos Abranches Cia - Corpo Sobre Tela [Contemporânea]

Faixa Etária: Livre

Inspirado na vida e obra do pintor irlandês Francis Bacon, Corpo sobre Tela é um espetáculo de dança que tem a concepção, coreografia e direção de Marcos Abranches, onde o artista usa seu próprio corpo e movimentos como “pincel” para a criação de imagens abstratas em grande escala. Obra traz para a cena gestos singulares do dançarino que expressam dramaticidade impregnados de cores e sentimentos inquietantes.

| Centro Cultural da Penha - Espaço Mário Zan. Largo do Rosário, 20 - Penha de França. Dia 30, 20h. Duração: 30 min.

 

Ballet Stagium - 50 Anos Memória e Florescência [Ballet]

Faixa Etária: Livre

Trazer à memória um processo significa entrar em contato com a natureza do tempo, num trânsito constante entre a experiência vivida e as percepções que se criam em torno dela. Apresentar instantes da memória do Ballet Stagium neste momento implica em encontrar possibilidades que tornem este processo coletivamente consciente. “FLUORESCÊNCIA” Com concepção coreográfica de Décio Otero e direção teatral de Marika Gidali, “Florescência” tem como matéria substancial o nosso tempo/espaço presente. O colapso que vivenciamos é a demonstração evidente do fato de que o imprevisto sempre muda as perspectivas do inevitável. Nunca nos sentimos tão distantes e ao mesmo tempo tão unidos, e por outro lado, nunca nos sentimos tão distintos e ao mesmo tempo tão semelhantes. Diante desta visão, o Ballet Stagium novamente se posiciona perante este momento de escolhas e de ações.

Tecendo a História São 50 anos com pés no presente, olhos no futuro e um passado único. São 50 anos dançando o Brasil, a sua gente, o seu tempo. Dançando a violência do Holocausto, a luta dos mineiros do Chile e o garimpo de ouro em Serra Pelada na Floresta Amazônica. Dançando o tango de Astor Piazzolla, a resistência dos índios brasileiros em Kuarup e a ruptura artística e nacionalista dos modernistas de 1922. Dançando o futebol, a América Latina, Coisas do Brasil e Dona Maria 1ª, a Rainha Louca, e a resistência dos escravos nos Quilombos. Dançando a música brasileira. A popular de Chico Buarque a Elis Regina, de Dorival Caymi a Carmen Miranda, de Adoniran Barbosa e Quinteto Violado a Ary Barroso, de Milton Nascimento a Egberto Gismonti e Geraldo Vandré. E a erudita contemporânea de Villa-Lobos, Cláudio Santoro, Almeida Prado e Ayrton Escobar. Dançando a literatura em “A Infanticida Marie Farrar” de Bertolt Brecht, em “Diadorim” de Guimarães Rosa, em “Os Estatutos do Homem” do poeta Thiago de Mello, e o teatro em “Navalha na Carne” de Plínio Marcos. São 50 anos dançando em qualquer espaço. No Brasil, nas Américas, na Europa, na China. No meio da revolução sandinista na Nicarágua ou nas ruínas de Áquila na Itália. Nas favelas do Rio de Janeiro e em uma barca navegando pelo Rio São Francisco. Em escolas de samba no Carnaval, em presídios, no parque indígena do Xingu, em escolas públicas ou em palcos históricos. Sem preconceito. Sem fronteira. Sem intolerância estética, política ou ideológica. Outubro de 1971. O Brasil vivia o momento mais agudo da ditadura militar instalada em 1964. A tesoura da Censura agia sobre a imprensa e, em especial, sobre o teatro e a música popular. Márika e Décio tinham necessidade de romper amarras e limites para alcançar um público além daqueles habituais consumidores de dança. No diretor de teatro Ademar Guerra o Stagium encontrou o ponto de referência artístico e intelectual para desenvolver a sua dança. Isso os levou ao encontro de novas plateias, estabelecendo uma troca que consolidou o tripé das indagações a orientar o trabalho da companhia: o que dançar? Para quem dançar? E como dançar?

Sem abandonar o rigor da técnica, os bailarinos se impunham ao lado do seu fazer artístico, sendo cidadãos comprometidos com o seu país e o seu tempo. Como testemunha de sua história, escolho a coragem e a perseverança como os atributos que caracterizam a companhia que vi nascer. Coragem de dançar o Brasil. Coragem de colocar a arte brasileira, sem folclore, em cena. Coragem de enfrentar os períodos mais obscuros da história política do Brasil. Coragem de romper padrões. Coragem de quebrar preconceitos e levar a dança para todas as plateias. Perseverança para encarar dificuldades, que não são poucas, sem esmorecer. Perseverança para resistir a todas as tentações do glamour que poderiam desviar o Stagium do seu caminho. Coragem e perseverança para desafiar os riscos de ser artista, comprometido com o seu tempo e com os homens do seu tempo, sem ceder à vaidade tola e ao brilho passageiro. Por tudo isso, a dança no Brasil tem nome: Stagium. E hoje, em seus 50 anos, a companhia persevera na coragem de Márika Gidali e Décio Otero. Oswaldo Mendes

| Teatro Paulo Eiró. Av. Adolfo Pinheiro, 765 - Santo Amaro. Dia 22, 21h. Duração: 80 min.

 

Parceria com Mês do Hip Hop | DJ SANZO TALIBAN - DJ SANZO TALIBAN

Faixa Etária: Livre

Dj Sanzo Taliban traz em sua apresentação de discotecagem um set variado com as clássicas do hip hop nacional e internacional,mostrando irreverência e técnica na arte de mixar. Já conhecido em seus trabalhos no programa ataque rap produzido pela cobranegra, em meados dos anos 2000 e atualmente líder e disc jockey do projeto som do bom , dj esse que nos faz voltar no tempo revivendo a magia dos bailes das antigas dos anos 70,80 e 90...Tocando o melhor da black music , mantendo a energia, a arte e a cultura negra intacta de uma explosão criativa e elaborada da evolução do rap retratada pelas mãos do mesmo, respeitado no meio da profissão sua vida se resume a seu trabalho , sua família, e seu filho.

| Praça das Artes. Av. São João, 281 - Centro Histórico de São Paulo. Dia 23, 17h. Duração: 40 min.

 

Parceria com Mês do Hip Hop | Coletivo Soul Dip - Di quebrada [Breaking]

Faixa Etária: Livre

Neste espetáculo o coletivo cria e estabelece relações com a arquitetura das quebradas, convidando as pessoas, sendo ou não ocupantes, a redirecionar o olhar para esses territórios, a fim de enxergar o quanto esses locais influenciam para a vida artística de cada integrante, para a existência e alimento do coletivo; convidando também o público a mergulhar e a se contagiar com vídeo, percebendo as referências e fenótipos da quebrada nos corpos dos dançarinos.

Parafraseando Eduardo Dialético no livro dançando com Edu - “movimento pra nóis que habita a não existência nas profundezas indigna da geografia d’uma cidade q’nem São Paulo é um coisa tão fundamental pra vida nas quebradas como água potável e oxigênio tio!”.Os integrantes do coletivo que são residentes e resistentes destes espaços indignos geograficamente, sabem e acompanham a luta constante de combate a deslegitimação e criminalização das artes produzidas nestes territórios. Assim carregado de signos o projeto Di Quebrada, utiliza como ferramenta principal as danças urbanas para impulsionar e compartilhar saberes e vivências reais, agregando mais valores às produções artísticas periféricas. Servindo, também, como forma de agradecimento, luta e respeito a cada espaço onde moramos, dançamos e/ou passamos numa tentativa de contemplar tantas outras quebradas que são constantemente ocupadas por milhares de artistas, grupos, cias e coletivos.

| Praça das Artes. Av. São João, 281 - Centro Histórico de São Paulo. Dia 23, 18h. Duração: 40 min.

 

Balé da Cidade - Isso dá um baile – [Contemporânea]

Faixa Etária: Livre

Bonde: Alyne Mach, Ana Beatriz Nunes, Bruno Gregório, Bruno Rodrigues, Fabiana Ikehara, Isabela Maylart, Luiz Crepaldi, Márcio Filho, Victoria Oggiam, Victor Hugo Vila Nova, Victoria Oggiam e Yasser Díaz

Solos: Ana Beatriz Nunes, Ariany Dâmaso, Bruno Gregório, Grécia Catarina, Isabela Maylart, Jessica Fadul, Leonardo Silveira, Luiz Crepaldi, Luiz Oliveira e Marcel Anselmé

Isso Dá um Baile tem como inspiração um estilo de dança que surgiu de forma bem espontânea nos bailes funks da periferia da cidade do Rio de Janeiro, ainda neste século, chamado de “passinho” – uma mistura de vários passos de funk, hip-hop, break, kuduro, popping, samba, forró, frevo e ritmos do recôncavo baiano.

A coreografia trata de um grande baile! Um momento em que todo o elenco vai chegando, trazendo suas histórias e seus desejos e estabelecendo um grande encontro – por que não? – num grande reencontro de dança, reencontro com sensações de liberdade e “empoderamento” nos movimentos e coreografias. Numa quase brincadeira de vontades e desejos. Um momento positivo e leve em que a dança, estimulada pelo estilo “passinho”, se expressa na sua totalidade.

BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO

O Balé da Cidade de São Paulo foi criado em 7 de fevereiro de 1968 com o nome de Corpo de Baile Municipal. Inicialmente com a proposta de acompanhar as óperas do Theatro Municipal e se apresentar com repertório clássico, teve Johnny Franklin como seu primeiro diretor artístico. Em 1974, sob a direção de Antônio Carlos Cardoso, assumiu o perfil de contemporâneo, que mantém até hoje. Em todos esses anos, se definiu como um celeiro de novos vocábulos de dança, inovação de movimento e criação de novas expressões artísticas. A carreira internacional da companhia teve início com a participação na Bienal de Dança de Lyon, na França, em 1996. A longevidade do Balé da Cidade de São Paulo, o rigor e o padrão técnico do elenco e da equipe artística atraem os mais importantes coreógrafos brasileiros e internacionais, interessados em criar obras para o grupo.

| Praça das Artes. Av. São João, 281 - Centro Histórico de São Paulo. Dia 23, 19h. Duração: 40 min.

 

Parceria com Mês do Hip Hop | DJ YUME - DJ YUME

Faixa Etária: Livre

Carolina Yume, vulgo DJ YUME, tem 23 anos e é original da Zona Leste de São Paulo. Apoiando sua pesquisa musical na contrução de sets que privilegiam e exploram a cultura brasileira, suas apresentações são marcadas por faixas de MCs Consagrad@s e emergentes, entregando ao público o Hip Hop genuíno. Além disso, Yume preza pela diversidade musical e artística tocando diversas vertentes como o Trap, Boom Bap, Funk, Neo Soul, R&B e outros dando visibilidade e espaços para MCs Mulheres,LGBTQ+ e de diversas regiões do País.

A DJ construiu sua base técnica nas oficinas TPM (Todas Podem Mixar) e Bandida Lab – teve DJ Miria Alves e Blackcat como mentoras. Já abriu shows de artistas como Brisaflow, Eloy Polemico, Victor Xamã, discotecou em eventos do coletivo JODO, e se apresentou junto a Karen Santana,Chinedu e Vini ( Marafique) e DJ Pepeu.

É DJ residente do Dança & Passo – festa organizada pela Cérebro Surdo produções, comandando especiais como Tyler The Creator, Kanye West e RapTrap&Funk.Como integrante do Podcast Mano, Yume é host do quadro Camélias, que se dedica a falar sobre trajetórias, álbuns e trampos das mulheres do Hip Hop no Brasil e no mundo.

Em Dezembro de 2019 entrega as ruas sua primeira mixtape, TRAPLadyTape – coletânea remixada que reúne o trap feito por MCs Mulheres Brasileiras – do underground assim ( já que ainda não se pode falar de mainstream neste meio).

Com 35 faixas e 1h21 de duração, a mixtape reflete a curadoria musical de seus sets e seu posicionamento quanto ao atual cenário musical.Com mais de 1,5k de reproduções, o trabalho repercutiu nos principais veículos de rap no Brasil

| Praça das Artes. Av. São João, 281 - Centro Histórico de São Paulo. Dia 23, 20h. Duração: 40 min.

 

Parceria com Mês do Hip Hop | NELSON TRIUNFO - Nelson Triunfo e Baile Black

Faixa Etária: Livre

A apresentação consiste em mostrar a evolução do hip hop, no caso da dança, vindo lá de trás dos tempos do Soul Funk até os dias atuais com B.boy, Popping, Locking, House e Waacking.

De uma forma dinâmica apresentaremos coreografias em grupo e solo ao mesmo tempo que o Dj e Mc interagem com o público, tornando um ambiente agradável e festivo, após a apresentação como dito nas convenças faremos um Baile Black para finalizar, onde o público irá dançar e se divertir à vontade com passinhos que o Nelson Triunfo e integrantes da equipe irão estar passando para os participantes.

| Praça das Artes. Av. São João, 281 - Centro Histórico de São Paulo. Dia 23, 21h. Duração: 60 min.

 

Cia de Dança AfroOyá – Didêmanda – [Afro]

Faixa Etária: Livre

DIDÊMANDA é uma performance de Dança Afro Contemporânea Brasileira compostas por músicas ao vivo da Cia de Dança AfroOyá, baseada nos movimentos das heranças de matrizes Africana, juntamente com a contemporaneidade brasileira em uma união de cultura, tradição, atualidade, ritmo e alegria.

| Vila Itororó. R. Maestro Cardim, 60 - Bela Vista. Dia 24, 17h. Duração: 40 min.

 

Gira Dança - Sem Conservantes – [Contemporânea]

Faixa Etária: Livre

Trata-se de fragmentos da memória. A memória presente nas fotografias dos processos anteriores de Angelo e Ana Catarina. Não são fotografias de registro de espetáculos. São fotografias tiradas dos vídeos dos trabalhos: "Somtir" (2003), "Outras Formas”(2004) e “Clandestino" (2006), fotos em posições específicas e escolhidas para se tornarem marcas da linguagem da dupla, essas fotografias geram os materiais a partir dos corpos que também possuem uma memória, e nesta mistura de “memórias" geram-se os resultados coreográficos.

No fluxo permanente de transformações entre corpo e ambiente, a cultura funciona como um sistema aberto e de uma forma específica: os diferentes ambientes estimulam ou deixam de estimular o processamento paralelo do cérebro em regiões como o córtex pré-frontal (SENNETT, 2009, p. 308). E se na vida tudo se transforma, as tradições culturais não poderiam ficar de fora desse processo, se museuficando, se mantendo de forma intacta. Elas se transformam ao longo do tempo porque as redes dos grandes relevos de complexidade que as tecem coexistem sem rupturas, mas em diversos ritos de passagem que não cessam e nem estancam, ou seja, tudo está em constante transformação, "Sem Conservantes"

| Teatro Paulo Eiró. Av. Adolfo Pinheiro, 765 - Santo Amaro. Dia 23, 21h. Dia 24, 19h. Duração: 42 min.

 

Núcleo Ajeum – Iku [Contemporânea]

Faixa Etária: Livre

Uma comunidade é construída por centenas de acordos entre si. Acordos que operam na manutenção da vida, da pulsão existencial, dos prazeres e das partilhas que possam gerar sentido. O toque de Iku é um portal ambíguo que despeja desconfortos. Os ciclos de nascimento – vida e passagem são a integração do vir a ser. Como um organismo vivo que revitaliza e se transforma a cada movimento e é nesse movimento que descobre suas subjetividades. Iku é a energia surpresa que cria rupturas na circulação do axé puxando outras camadas de renovação. É um gozo que descarrega os excessos. É a possibilidade de ancestralizar. A fuga da morte é o que temos em comum, mas Iku nos alcançará de uma forma ou de outra. O beijo de Iku é temido e a força desse temor é o que faz nossos corpos buscarem a revitalização das experiências comunitárias.

| Teatro Alfredo Mesquita. Av. Santos Dumont, 1770 - Santana. Dia 23, 21h. Dia 24, 19h. Duração: 50 min.

 

22+100 | Cia Druw - Vila Tarsila – [Espetáculo infantil]

Faixa Etária: Livre

“Vila Tarsila”, espetáculo da Cia. Druw de Dança Contemporânea, transporta o espectador ao mundo antropofágico da artista brasileira Tarsila do Amaral. Num roteiro lúdico, que remonta sua trajetória criativa, desde suas primeiras impressões sobre cores e formas, até as origens dos elementos que influenciaram diretamente em sua criação artística, o trabalho mergulha na imaginação viajante de Tarsila, jogando luzes sobre suas memórias de infância: das brincadeiras que recheavam as tardes na fazenda onde vivia em Capivari, no interior de São Paulo, onde corria livremente entre pedras, árvores, cactus e brincava com bonecas feitas de mato, em contraponto com a educação francesa que recebeu de seus pais.

| Teatro Cacilda Becker. R. Tito, 295 - Lapa. Dia 23 e 24, 16h. Duração: 60 min.

 

Renata Prado - Academia do Funk – [Vivência Funk]

Faixa Etária: Livre

O projeto Academia do Funk é uma iniciativa que oferece aulas teóricas e práticas sobre Funk, desde aula sobre a história da cultura do Funk até a dança como prática artística a partir da corporeidade periférica. A funkeira Renata Prado proporcionará uma vivência corporal que ensina técnicas de rebolar, além de explicar os movimentos que facilitam a malemolência dessa dança. É uma aula rica em conhecimento histórico e corporal que promove a dança do funk, desconstruindo toda a moralidade imposta para os nossos corpos a partir de diversas discussões. O objetivo da aula é proporcionar momentos de liberdade e bem-estar, além de apresentar conhecimento corporal a partir das batidas de funk.

| Casa de Cultura Campo Limpo. R. Aroldo de Azevedo, 100 - Jardim Bom Refúgio. Dia 23 e 24, 13h. Duração: 120 min. Inscrições aqui.

 

Renata Prado - Academia do Funk – [Vivência Funk]

Faixa Etária: Livre

O projeto Academia do Funk é uma iniciativa que oferece aulas teóricas e práticas sobre Funk, desde aula sobre a história da cultura do Funk até a dança como prática artística a partir da corporeidade periférica. A funkeira Renata Prado proporcionará uma vivência corporal que ensina técnicas de rebolar, além de explicar os movimentos que facilitam a malemolência dessa dança. É uma aula rica em conhecimento histórico e corporal que promove a dança do funk, desconstruindo toda a moralidade imposta para os nossos corpos a partir de diversas discussões. O objetivo da aula é proporcionar momentos de liberdade e bem-estar, além de apresentar conhecimento corporal a partir das batidas de funk.

| Centro De Formação Cultural Cidade Tiradentes. Rua Inácio Monteiro, 6900 - Conjunto Habitacional Sítio Conceição. Dia 30, 14h. Duração: 120 min. Inscrições aqui.

 

Janette Santiago - Experimentos Afro Corpóreos [Vivência Dança Afro]

Faixa Etária: Livre

O que move essa vivência são as danças negras, os estímulos musicais e os estímulos sonoros. A música é ao vivo para que ressoe em nossos corpos a sua potencialidade e pra que possamos ampliar a relação música e corpo.

Encontros para semear a planta dos pés, aterrar, expandir e experienciar possibilidades outras de estar na presença do corpo. A vivência será conduzida por um fio que passa pelas movimentações de uma dança que é negra, utilizando da palavra, dos gestos e de estímulos musicais. A partir daí vamos tecer células de movimento para investigar, repetir, degustar e repetir de novo, para fixar a experiência e vivificar.

| Centro De Culturas Negras. R. Arsênio Tavolieri, 45 - Jabaquara. Dia 24, 16h. Dia 28, 19h. Duração: 90 min. Inscrições aqui.

 

Parceria com Mês do Hip Hop | Grupo Gurias - Gurias Battle [HIP HOP]

Faixa Etária: Livre

“O Grupo Gurias atua no cenário das Danças Urbanas e da cultura Hip Hop desde 2012, fortalecendo a rede entre as mulheres das Danças Urbanas e incentivando as novas gerações. A Gurias Battle está indo para a sua 3ª edição dentro do Mês do Hip Hop, já tendo acontecido de forma presencial e on-line, e vem conquistando e ampliando o seu público desde o início, então as dançarinas já esperam a próxima edição para participarem. É uma batalha exclusivamente feminina, compreendendo as mulheres SIS e TRANS. Na modalidade All Styles de Danças Urbanas, onde cada competidora poderá escolher o estilo que irá dançar, ou até mesclar estes estilos. O corpo de juradas será composto por 03 integrantes do Grupo Gurias experientes nesta função. No comando dos toca-discos, teremos uma DJ convidada. Além disso, uma MC ficará responsável pela comunicação com público, juradas, DJs e competidoras. A produção será realizada pelo próprio Grupo Gurias, tornando este projeto 100% feminino.

O meio da cultura Hip Hop, continua sendo preponderantemente ocupado pelo público masculino. Embora mudanças significativas já venham acontecendo, é de extrema importância que continuemos atentas e ativas neste trabalho de equiparação. Sendo assim, é importante criarmos ambientes acolhedores e que valorizem as manas pelos seus talentos, e as coloquem em destaque. Por isso o Grupo Gurias criou a Gurias Battle, um projeto realizado 100% por mulheres, desde a produção até as artistas. Uma competição dedicada à todas as manas, na modalidade All Styles de Danças Urbanas, onde todas são importantes e reconhecidas pela sua dança, e a vencedora receberá um prêmio final em dinheiro. Esta atividade proporciona um momento de troca importante entre as artistas.

| Casa De Cultura Vila Guilherme. Praça Oscár da Silva, 110 - Vila Guilherme. Dia 24, 15h.

 

Suzana Bayona - Projeto Ainda é Tempo! [Vivência de Balé clássico para 3ª idade]

Faixa Etária: Prioritariamente a partir de 60 anos

O balé é uma dança que quase todo mundo tem um imaginário de como é; muita gente acha lindo, leve, delicado e a grande maioria considera como algo distante da sua realidade. Estas três aulas são para desmistificar essas crenças e conhecer pela primeira vez os princípios básicos desta dança. Voltada para terceira idade, para todas que queiram vivenciar uma introdução ao balé. Serão três encontros presenciais com conteúdos continuados, para você experimentar os fundamentos da técnica, sentir seu próprio corpo com consciência, auto cuidado e dançar!

Suzana Bayona é educadora do movimento, bailarina e psicóloga. Como bailarina, possui formação em balé clássico, dança moderna e contemporânea, e já atuou com diversos grupos e companhias de dança de São Paulo. No balé clássico, iniciou seus estudos aos seis anos de idade na escola de ballet Vera Bublitz/RS. Há 8 anos vem se aperfeiçoando na metodologia do Centro de Estudos do Balé/SP. Atualmente é docente da graduação de Dança da Universidade Anhembi Morumbi, da Pós Graduação de Dança e Consciência Corporal da Universidade Estácio de Sá / FMU / USCS e autora do projeto Ainda é tempo – balé para adultos e terceira idade.

| Casa De Cultura Tremembé. R. Maria Amália Lopes Azevedo, 190 - Tremembé. Dias 26, 27 e 28, 10h. Duração: 120 min. Inscrições aqui.

 

Zona Agbara - O que eu costumo engolir? [Performance de Dança]

Faixa Etária: 12 anos

O QUE EU COSTUMO ENGOLIR? da Zona Agbara, e uma provocação cênica que retrata o cotidiano da mulher preta e gorda e na sua tentativa constante de afirmação. É uma performance onde o público é convidado a participar diretamente e responder este questionamento que leva o título através de um contato direto com as intérpretes. Com as interações, serão ativados fragmentos coreográficos que criam um estado de presença e de regurgitar as condições para qual esses corpos são designados.

O corpo sempre foi um espaço de disputa e, ao longo da história, ele foi modelado e remodelado a partir de uma série de discursos normatizantes e disciplinadores. Tomando o homem branco ocidental como símbolo máximo e universal da humanidade e civilização, cientistas europeus dissecaram, mediram, patologizaram e classificaram os corpos considerados desviantes do padrão masculino e eurocêntrico. Esse discurso científico justificou uma série de práticas políticas racistas e sexistas, institucionais ou não que permanecem até os dias de hoje. 29 de dezembro de 1815 e aqui ainda continuamos nós, seguindo com nossa labuta, nossas estradas de pedras, farelos do tempo que traçam caminhos... sopros... sopros... sopros de sobrevidas. Do latim: pesada, pouca esperta, espessa, desequilibrada em suas proporções. Sentenças afiadas e certeiras ao afirmar uma única condição: Essa serve só pra parir! Ventre largo e tetas fartas. Traços de nossa história… Mórbida, devassa e doente. O hoje que se revela no ontem...memórias de futuro latentes, gritantes… Escapes constantes. Baseada no texto acima, a performance O QUE EU COSTUMO ENGOLIR? é uma provocação cênica que retrata o cotidiano da mulher preta e gorda e na sua tentativa constante de afirmação. É uma performance onde o público é convidado a participar diretamente e responder este questionamento que leva o título através de um contato direto com as intérpretes. Com as interações, serão ativados fragmentos coreográficos que criam um estado de presença e de regurgitar as condições para qual esses corpos são designados.

| Praça Ramos de Azevedo, em frente ao Theatro Municipal. Dia 28, 17h. Duração: 45 min.

 

Brita: lugares vermelhos e invisíveis para existir [Contemporânea]

Faixa Etária: 10 anos

Espetáculo de dança “BRITA: LUGARES VERMELHOS E INVISÍVEIS PARA EXISTIR” Luciane Ramos-Silva e Coletividade A obra Brita: lugares vermelhos e invisíveis para existir traz como mola propulsora o impacto da gentrificação na experiência das grandes cidades e o contínuo processo de “descorporificação” por ela engendrado. Não são apenas casas demolidas e substituídas por grandes torres, há um avassalador processo que rouba os corpos das pessoas, faz entristecer, adoecer e esvair. Famílias são deslocadas com indenizações irrisórias, muros são construídos isolando territórios e comunidades, tapando o sol e rachando casas. O que pode o corpo quando enfrenta os desafios da cidade e da crescente bifurcação entre humanismo e vida urbana? Como ocupar frestas, transitar nos desequilíbrios sem se perder? Quais fundamentos nos permitem (re)existir diante de desmontes, escombros e violências que atravessam carnes e ossos? Brita propõe a ideia de corpos que, opostos à inércia, imaginam-se em vôos – sujeitos a quedas e encantamentos.

| Teatro Alfredo Mesquita. Av. Santos Dumont, 1770 - Santana. Dia 28, 21h. Duração: 45 min.

 

House of Zion - Jam de Vougue [Vouguing]

Faixa Etária: 12 anos

Ao som da música Disco e House, Integrantes da House of Zion propõem uma Jam de Vogue conduzindo uma performance interativa que convida o público de todas as idades a experimentar performances inspiradas na dança Vogue e outros elementos da Cultura Ballroom.

Parte da cena principal nova-iorquina e reconhecida no mundo todo, a House of Zion Brasil foi fundada no Brasil em 2016, o grupo negro latino periférico LGBTQIA+ aborda discussões sobre gênero, sexualidade, racialidade, prevenção e cuidados a HIV/AIDS, através dos mecanismos da comunidade ballroom , promove ações afirmativas através de bailes , performances , ações sociais e culturais utilizando de música , dança , palestras sobre cuidado a comunidade LGBTQIA , dando início na América latina em São Paulo e em Brasília hoje a house conta com membres em outros estados com Rio de janeiro , Maceió e Manaus. Conduzida pela Mother (mãe) Kona Zion e o Father ( pai) Félix Pimenta Zion a house procura trazer cada dia mais representatividade, educação, saúde e empregabilidade a comunidade LGBTQIA ballroom.

| Centro Cultural Da Diversidade. R. Lopes Neto, 206 - Itaim Bibi. Dia 29, 20h. Duração: 60 min.

 

Cia Base – Évolon [Dança Vertical]

Faixa Etária: Livre

Évolon desafia a gravidade em prédios onde bailarinas aéreas experimentam diversas possibilidades do movimento no sentido vertical e horizontal, criando experiências inesperadas de dança, propondo planos, giros, voos, desequilíbrios, desenhos, fluidez e outras peripécias radicais nas alturas. Usando as fachadas dos prédios e pontes, o espetáculo Évolon, cria formas, desenhos, volumes e texturas corporais com as intérpretes que flutuam,dançam e voam usando a arquitetura da estrutura para compor suas coreografias. Évolon, apresenta coreografias que mostram a superação do corpo com a cidade,onde artistas desafiam seus limites, habitando e fomentando de forma sensorial e atuante o seu patrimônio arquitetônico, criando formas geométricas, desenhos no ar, transmitindo sensações e hipnotizando o espectador. As coreografias foram pensadas e estruturadas por meio da relação do corpo com a arquitetura, a paisagem, as perspectivas e os acontecimentos do local,enfatizando seu valor cultural, artístico e histórico, possibilitando novos olhares e interpretações para o espaço.

| Centro Cultural Dos Correios. Vale do Anhangabaú. Dia 29, 12h e 17h. Duração: 35 min.

 

Pedreira! [Filme de Dança]

Faixa Etária: 12 anos

Atravessar o tempo e habitar os espaços. Um homem se desloca na paisagem evocando memórias de ontem e hoje. Mitopoética de si e dos seus. Pedreira! versa sobre o cruzamento entre mundos, sobre corpos que se deslocam na diáspora entre os terreiros e as cidades em ações de luta e sobrevivência. Dançamos o agora em encantamento e sabedoria de pedra. Na busca por justiça.

O projeto Pedreira! surgiu no ano de 2019 como pesquisa de criação para um espetáculo cênico protagonizado pelo ator e dançarino Kleber Lourenço. A pesquisa é continuidade de suas investigações poéticas com dança, performance e manifestações populares afro-diásporicas, desenvolvidas ao longo da sua trajetória artística. Partiu do desejo de construir um manifesto dançado sobre existências e ancestralidade evocadas simbolicamente pelo pluriverso das corporeidades negras. O movimento aciona a memória do corpo que é ao mesmo tempo pessoal e coletiva, provocando percepções limiares entre tempo e espaço. Espiral e pedra. A mitopóetica de Xangô é ponto de partida para uma releitura simbólica que tematiza a relação do homem com o território: a cidade, a natureza e sua luta por justiça. Da performance cênica inicial, o projeto evoluiu para a realização de um filme de dança. E com o convite do Itaú Cultural para compor a Mostra Dança Agora: movendo tempos e trajetórias, criamos esta obra audiovisual. A estreia aconteceu em novembro de 2021 dentro da programação da mostra. Em março de 2022 o filme ganhou menção honrosa no prêmio Denilto Gomes de Dança promovido pela Cooperativa de Dança de São Paulo.

| Centro Cultural São Paulo - Sala Lima Barreto. Rua Vergueiro, 1000. Dia 29, 18h. Dia 30, 20h [Debate com os diretores, Kleber Lourenço e Osmar Zampieri]. Duração: 44 min.

 

Danças Negras

Faixa Etária: 12 anos

João Nascimento irá participar de uma conversa após a exibição do documentário no dia 30/03/22.

Documentário de arte negra com duração de 72 minutos, que trilha caminhos poéticos fundamentados na ancestralidade, nas memórias marcadas em corpos que dançam histórias, movimentações estéticas, políticas e sonoras, oriundas das diásporas africanas no Brasil e outros desdobramentos urbanos imbricado pela transculturalidade. Dirigido por João Nascimento e Firmino Pitanga, o documentário conta com depoimentos de importantes personagens das artes, que discutem a presença da cultura negra na contemporaneidade, bem como, os diversos paradoxos encontrados no ambiente de uma sociedade marcada por uma tradição racista e escravocrata.

| Centro Cultural São Paulo - Sala Lima Barreto. Rua Vergueiro, 1000. Dia 29, 20h. Dia 30, 16h [Debate com o diretor João Nascimento]. Duração: 72 min.

 

Cena 11 - Teaser para Futuro Fantasma ATO AO VIVO #4 [Contemporânea]

Faixa Etária: 18 anos

Os “Atos ao vivo” são propostas cênicas que fazem parte do projeto “Teaser para Futuro Fantasma”. O Ato ao vivo número 4 é uma proposição cênica inédita, criada para a participação do Grupo Cena 11 no “Abril pra dança”.

Futuro Fantasma é o tempo presente do Grupo Cena 11. É a manifestação prática do desvio de temporalidades nas quais estamos imersos como coletivos bio-culturais. Futuro Fantasma é o Projeto que publica a materialização artística e as ferramentas temporárias e ancestrais, do modo de existir em estado de homeostase, adaptação, mistura, assimetria, coerência, incerteza e risco. Futuro Fantasma é movimento contínuo multidirecional a integrar ações de texto, áudio, vídeo, arquivos, temporalidades e espacialidades através dos corpos que tornam acessíveis a manifestação e o atravessamento da vida das coisas no acontecer do movimento.

| Teatro Paulo Eiró. Av. Adolfo Pinheiro, 765 - Santo Amaro. Dia 29 e 30, 21h. Duração: 47 min.

 

Cia Brasílica - Concerto para La Ursa [Contemporânea]

Faixa Etária: Livre

Tomando como base as danças regionais do Brasil, esta obra em vídeo-dança coloca em confronto o olhar “turístico” geralmente lançado sobre as culturas tradicionais com a realidade que retrata a sobrevivência destas culturas e de seus representantes, fazendo assim de protagonista a “La Ursa”. A “La Ursa”, dentro da troça popular, é uma personagem que pede dinheiro e importuna foliões e crianças pelas ruas durante o período de Carnaval em Pernambuco. Aqui, questionamos a visibilidade e lugar comercial dos profissionais das artes que usam as culturas tradicionais como linguagem de sua sobrevivência no mercado da dança.

| Teatro Alfredo Mesquita. Av. Santos Dumont, 1770 - Santana. Dias 29 e 30, 21h. Duração: 37 min.

 

Estela Lapponi - Manifesto!!! [Performance de Dança]

Faixa Etária: Livre

Uma Criatura que atravessa um espaço de fitas entrelaçadas. Cria e recria significâncias do apocalipse contemporâneo. Estamos presos em um emaranhado sem fim. Cada ação, boa ou má, tem consequência. Queimadas, vírus, desmatamento, guerra ... MANIFESTO!!! propõe repensar o antropocentrismo.

| Teatro Arthur Azevedo - Sala Multiuso. Av. Paes de Barros, 955 - Alto da Mooca. Dia 30, 20h. Duração: 50 min.

 

Jack Elesbão - Despacho Deferido [Contemporânea]

Faixa Etária: 12 anos

O Despacho Deferido é um espetáculo solo, interpretado e dirigido por Jack Elesbão, com a produção do Coletivo Pico Preto. A obra conta com trilha sonora dos artistas Edbrass Brasil e Rafael Kalunga, videomapping de Ani Haze, Assistente de VJ Priscila Rodrigues, Confecção de figurino Maria Belízia, iluminação de Moisés Victório, fotografia de Liz Santana, captação de imagem e edição de Ives Padilha, integrando multi-linguagens na construção desta narrativa.

O solo, que traz analogia ao jogo, consiste em trazer para o público negro a experiência de se imaginar peça que fundamenta um jogo/sistema, que escancara o racismo e sustenta o sexismo. Podemos nos ver diante de uma estrutura que se reconfigura a partir da gente e pode ser desmontada por nós, quando ampliamos nossa ótica, desobedecendo essa lógica dominante e desbravando nossos medos.

Na cena, pretende-se inferir sobre o imaginário e as narrativas negras, a construção do negro com “o outro” e consigo mesmo, além da compreensão da nossa ancestralidade, como um elo indispensável para o lugar que escolhermos afetar. O Despacho Deferido é um jogo ganho para pessoas negras. É um estar em outro tempo. É uma espécie de reparação necessária que potencializa a virada de históricos de violências e constrangimentos.

| Teatro Arthur Azevedo. Av. Paes de Barros, 955 - Alto da Mooca. Dia 30, 21h. Duração: 34 min.

 

Coletivo Tarab + Orkestra Bandida - Caravana Cigana [Dança do Ventre]

Faixa Etária: Livre

A Caravana Cigana é um convite dançante e musical ao universo artístico e cultural das antigas tradições Ciganas que, em sua natureza nômade, percorrem por diferentes povos, culturas e regiões criando um leque multicultural de conhecimento, sabores e cores. Desde a antiguidade, a dança era utilizada como um alfabeto corporal no qual os povos se comunicavam e expressavam seus hábitos cotidianos, festivos e ritualísticos através dos gestos e movimentos. A Caravana Cigana sempre foi um ambiente de inclusão e movimento cultural onde as especiarias, os sabores e as pérolas do oriente caminhavam de forma dançante pelas dunas do deserto até o oásis da imaginação convidando a todos, independentemente de sua cultura ou etnicidade, a se deleitar nessa paisagem sonora festiva e singular.

| Casa De Cultura Vila Guilherme. Praça Oscár da Silva, 110 - Vila Guilherme. Dia 30, 20h. Duração: 45 min.

 

Clarin Cia de Dança - Ou 9 ou 80 [Passinho]

Faixa Etária: Livre

“ou 9 ou 80” traz a necessidade do desenvolvimento humano em busca da felicidade contada através das letras do funk e dos corpos dos dançarinos. É um espetáculo que busca reverberar a dança urbana no coração de cada um, e mesmo com todas as dificuldades, celebrar a beleza da vida.

| Casa De Cultura Freguesia Do Ó. Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 215 - Freguesia do Ó. Dia 30, 20h.

 

Parceria com Mês do Hip Hop | DiJey Wagnão - Intercambio Musical RapDubReggae [HIP HOP]

Faixa Etária: Livre

Mixando o melhor do Hip Hop e da Reggae Music Jamaicana com grandes hits do Rap Nacional, Dijey Wagnão, utiliza técnicas para remixar e dar um novo tempero e swing numa apresentação de 50 minutos, através de sua controladora utilizando diversos efeitos que agregam na modificação e inovação, proporcionando uma ótima experiência para os expectadores. Inclui em seu repertório grandes sucessos dos anos 1990 e 2000 como os grandes clássicos Dinamite e Bala na Agulha, misturando com grandes nomes do Rap Nacional como, Sabotage, RZO, 509E, Face da Morte, GOG, SNJ entre outros. Dijey Wagnão interage com o público, tornando uma experiência muito interativa e acolhedora. Classificação livre abrangendo o público simpatizante ou não, com máximo respeito.

| Centro De Formação Cultural Cidade Tiradentes. Rua Inácio Monteiro, 6900 - Conjunto Habitacional Sítio Conceição. Dia 30, 16h.

 

Balé da Cidade - Isso dá um baile – [Contemporânea]

Faixa Etária: Livre

Bonde: Alyne Mach, Ana Beatriz Nunes, Bruno Gregório, Bruno Rodrigues, Fabiana Ikehara, Isabela Maylart, Luiz Crepaldi, Márcio Filho, Victoria Oggiam, Victor Hugo Vila Nova, Victoria Oggiam e Yasser Díaz

Solos: Ana Beatriz Nunes, Ariany Dâmaso, Bruno Gregório, Grécia Catarina, Isabela Maylart, Jessica Fadul, Leonardo Silveira, Luiz Crepaldi, Luiz Oliveira e Marcel Anselmé

Isso Dá um Baile tem como inspiração um estilo de dança que surgiu de forma bem espontânea nos bailes funks da periferia da cidade do Rio de Janeiro, ainda neste século, chamado de “passinho” – uma mistura de vários passos de funk, hip-hop, break, kuduro, popping, samba, forró, frevo e ritmos do recôncavo baiano.

A coreografia trata de um grande baile! Um momento em que todo o elenco vai chegando, trazendo suas histórias e seus desejos e estabelecendo um grande encontro – por que não? – num grande reencontro de dança, reencontro com sensações de liberdade e “empoderamento” nos movimentos e coreografias. Numa quase brincadeira de vontades e desejos. Um momento positivo e leve em que a dança, estimulada pelo estilo “passinho”, se expressa na sua totalidade.

BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO

O Balé da Cidade de São Paulo foi criado em 7 de fevereiro de 1968 com o nome de Corpo de Baile Municipal. Inicialmente com a proposta de acompanhar as óperas do Theatro Municipal e se apresentar com repertório clássico, teve Johnny Franklin como seu primeiro diretor artístico. Em 1974, sob a direção de Antônio Carlos Cardoso, assumiu o perfil de contemporâneo, que mantém até hoje. Em todos esses anos, se definiu como um celeiro de novos vocábulos de dança, inovação de movimento e criação de novas expressões artísticas. A carreira internacional da companhia teve início com a participação na Bienal de Dança de Lyon, na França, em 1996. A longevidade do Balé da Cidade de São Paulo, o rigor e o padrão técnico do elenco e da equipe artística atraem os mais importantes coreógrafos brasileiros e internacionais, interessados em criar obras para o grupo.

| Centro De Formação Cultural Cidade Tiradentes. Rua Inácio Monteiro, 6900 - Conjunto Habitacional Sítio Conceição. Dia 30, 17h. Duração: 40 min.

 

Parceria com Mês do Hip Hop | DJ Fill SP [HIP HOP]

Faixa Etária: Livre

A apresentação será uma performance de discotecagem abrangendo diversos estilos dentro da cultura hip-hop como, rap , gangsta, boombap, rap R&B e Trap, usando de técnicas de mixagem como scratch e back to back para criar uma experiência musical única através da música. A contrapartida social é trazer para o evento a oportunidade do público ter acesso a cultura dj de forma gratuita, absorvendo e interagindo com as músicas tocadas. A apresentação não receberá convidados e será focada na mixagem do dj.

| Centro De Formação Cultural Cidade Tiradentes. Rua Inácio Monteiro, 6900 - Conjunto Habitacional Sítio Conceição. Dia 30, 18h. Duração: 40 min.

 

Parceria com o Mês do HIP HOP | Nelson Triunfo - Nelson Triunfo e Baile Black [HIP HOP]

Faixa Etária: Livre

A apresentação consiste em mostrar a evolução do hip hop, no caso da dança, vindo lá de trás dos tempos do Soul Funk até os dias atuais com B.boy, Popping, Locking, House e Waacking.
De uma forma dinâmica apresentaremos coreografias em grupo e solo ao mesmo tempo que o Dj e Mc interagem com o público, tornando um ambiente agradável e festivo, após a apresentação como dito nas conversas faremos um Baile Black para finalizar, onde o público irá dançar e se divertir à vontade com passinhos que o Nelson Triunfo e integrantes da equipe irão estar passando para os participantes.

| Centro De Formação Cultural Cidade Tiradentes. Rua Inácio Monteiro, 6900 - Conjunto Habitacional Sítio Conceição. Dia 30, 19h.

 

Menos 1 invisível - Poemas Atlânticos [Contemporânea]

Faixa Etária: Livre

“Poemas Atlânticos” “Sobre o poder da poesia em gerar perturbações que nos transformam” Glissant Do mar primevo, líquido aminiótico de onde todos nós viemos, até o mar em sua imensidão e mistério para onde todos nós voltaremos. É possível coexistir em pluralidades de vozes e imaginários sem cairmos na cisão e disputa de narrativas e protagonismos? Entre travessias, passagens e transformações, o processo de criação de “Poemas Atlânticos” nos convidou a imergir em nossas histórias pessoais, incômodos e anseios relativos à ideia de africanidades e ancestralidades. O trabalho se inspira nas ideias do poeta martinicano Édouard Glissant, "Poética da Relação" (2011) para abordar a necessidade de trânsito e cooperação inter-racial como forma de sobrevivência num mundo hostil ao diferente. Desenvolvendo sua trajetória em dois momentos: A escassez e a abundância. As relações de poder, subjugação e ausência estão presentes a partir do balde que sobre a cabeça nos remete à reminiscência da lata d'água tão presente nos sertões do mundo afro atlântico e nas nossas lembranças de infância periféricas. Um elemento poético/político da escassez que invisibiliza o visível e revela outras presenças e memórias político-sociais. “Poemas Atlânticos” traz à tona a partir de um elenco composto por artistas pretos e artistas brancos uma crítica poética/política à criação de muros com o desejo de celebrar a vida e a coexistência investigando maneiras de habitar um mundo e “fazer caber” a circularidade, a africanidade e outras cosmologias, através da poética do Mar, elemento renovador e norteador de existências em nosso mundo. O espetáculo integra o projeto "Mergulho'' contemplado pela 28ª Edição do Programa Municipal de Fomento à Dança e surgiu do desejo de continuidade e aprofundamento da discussão e pesquisa iniciada a partir da obra “Navio Negreiro” (1840) do pintor pós-impressionista William Turner, que corajosamente, denuncia o descarte criminoso de milhares de pessoas africanas escravizadas no século 19. O trabalho se inspira nas ideias do poeta martinicano Édouard Glissant, "Poética da Relação" (2011) para abordar a necessidade de trânsito e cooperação inter-racial como forma de sobrevivência num mundo hostil ao diferente. Desenvolvendo sua trajetória em dois momentos: A escassez e a abundância. As relações de poder, subjugação e ausência estão presentes a partir do balde que sobre a cabeça nos remete à reminiscência da lata d'água tão presente nos sertões do mundo afro atlântico e nas nossas lembranças de infância periféricas. Um elemento poético/político da escassez que invisibiliza o visível e revela outras presenças e memórias político- sociais.

| Centro Cultural Olido. Av. São João, 473 - Centro Histórico de São Paulo. Dia 30, 21h. Duração: 44 min.


INGRESSOS:

Centros Culturais - Distribuição de ingressos 1h antes da apresentação/exibição.

Teatros - Distribuição de ingressos 1h antes da apresentação.

Casas De Cultura - Não é necessário retirar ingresso.


INSCRIÇÕES:

Oficinas: inscrições através da bio do espaço onde ocorrerá a atividade.