Mostra revê Cinema Marginal de Francisco Cavalcanti

Falar em Francisco Cavalcanti é falar também, em grande medida, no cinema da Boca do Lixo. Para relembrar o cineasta e a produção do período, o Centro Cultural São Paulo apresenta, a partir do dia 19, uma seleção de 11 filmes que ainda marcam a memória dos freqüentadores da Rua do Triunfo.

Em busca de um cinema que conseguisse se comunicar com as grandes platéias, Cavalcanti se especializou no gênero policial com títulos como Horas fatais ou cabeças cortadas, de 1986, e Júlio, o rei dos vilões, de 1996, e se tornou referência da geração marginal.

Com mais de 20 filmes e as últimas produções envolvendo dramas cotidianos como Mané do caixão e A pensão, ambos de 2003, o diretor também atuou em várias de suas próprias obras. Entre elas, Os indigentes, de 1996, e O regenerado, de 2000.

Para discutir o cenário cinematográfico atual, além de suas próprias produções e atuações, Francisco Cavalcanti comparece a um debate no dia 20. Também compõem a mesa o filho do diretor, o cineasta Fabrício Cavalcanti, e o crítico André Gatti. Logo após o encontro, será exibido Amor imortal, filme com Nuno Leal Maia e Zé do Caixão.

Serviço: Centro Cultural São Paulo . Sala Lima Barreto. Rua Vergueiro, 1000 - Paraíso. De 19 a 24/6. Grátis.

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