Núcleo de Cidadania Cultural

Coordenador: Gil Marçal

A área de Cidadania Cultural tem como objetivo expandir o apoio direto a indivíduos, organizações, grupos e coletivos culturais da cidade de São Paulo, sobretudo aqueles que atuam e desenvolvem projetos nos territórios onde o acesso às atividades culturais é mais escasso. As ações do Núcleo de Cidadania Cultural são desenvolvidas, fundamentalmente, por meio dos Programas de Financiamento: Aldeias, VAI, Agente Comunitário de Cultura e Cultura Viva.

No exercício de 2014 o Núcleo de Cidadania Cultural consolidou-se como importante área de atuação da Secretaria Municipal de Cultura, no que diz respeito à execução de ações específicas previstas no programa de governo da atual gestão municipal. Como destaque podemos citar:
 a) a implantação da rede municipal de Pontos de Cultura em convênio com o Ministério da Cultura;
b) o edital de Agentes Comunitários de Cultura que contemplou 150 produtores culturais de todas as regiões da cidade;
c) o Programa Aldeias como principal “porta de entrada” das demandas das aldeias indígenas existentes na área urbana;
d) o Vai modalidade II, cujo objetivo é apoiar grupos de pessoas físicas sem limite de idade;
e) ações culturais para atender a meta 58, visando atender a Lei 10639/03 - que torna obrigatório o ensino de História da África e da Cultura Afro-brasileira - Semana da Produção Cultural Negra e Indígena;
 f) diversas ações e parcerias, tais como a Semana do Hip Hop, Diálogos com a Funk, Encontros Swag, Saraus da Madrugada, Agosto Indígena e Dezembro Imigrante;
g) 1º Festival de Cidadania Cultural.

Paralelo a esta ampliação interna, houve também a consolidação do Núcleo de Cidadania Cultural. Com a necessidade de aprimorar a metodologia de acompanhamento, está sendo desenvolvida a política de territorialização da Cidadania Cultural - a cidade é dividia por macrorregiões e cada um dos técnicos se responsabiliza pelo acompanhamento das ações fomentadas por regiões/micro regiões, estabelecendo relações e articulações entre grupos, entidades, lideranças, equipamentos e gestores públicos locais.

Principais atividades

1. PROGRAMA ALDEIAS

Atuação em 5 núcleos guarani (3 em Parelheiros e 2 no Jaraguá), com foco no fortalecimento da Cultura Tradicional – Identidade e Território Guarani. Em 2014, foi concedida Bolsa Auxilio para 11 agentes guarani (sendo 1 coordenador) e 6 juruá (sendo 1 coordenador).
Foi iniciado por meio do “Programa Vocacional” com ações artístico-pedagógicas nas aldeias guarani do município, no período de 2008 a 2013. Os diálogos instaurados no âmbito dessa ação apontaram a necessidade do aprimoramento de seus objetivos e atividades em consonância com a Cultura Tradicional Guarani Mbya. Tais encaminhamentos deram origem ao "Programa Aldeias", que teve o seu início em maio de 2014.
A demanda para a criação e renovação do Programa Aldeias no atual formato foi apresentada pelas lideranças guarani, enquanto protagonistas na condução das políticas que afetam diretamente as comunidades e seus territórios. Desenvolvido nas aldeias Tenondê Porã, Krukutu, e Kalipety, no extremo sul do município (Distritos de Parelheiros e Marsilac), e as aldeias Piaú, Itú e a nova aldeia Itakupê (área recentemente retomada pelos guarani), localizadas no Distrito de  Jaraguá, zona norte.
A escolha e contratação dos seis agentes culturais não-indígenas, conduzido pela Secretaria Municipal de Cultura por meio de edital, contou com uma comissão de avaliação formada pelas lideranças das comunidades Guarani do Município.
As lideranças escolheram agentes culturais cujas áreas de atuação se concentram em temáticas centrais para o fortalecimento cultural e político das comunidades Guarani do Município. Além desses, os doze agentes culturais indígenas foram escolhidos pelas lideranças para integrar o Programa Aldeias e receberem uma bolsa de formação, por meio do Centro de Trabalho Indigenista – CTI.
O Centro de Trabalho Indigenista – CTI é a instituição indicada pelas lideranças das aldeias, com a qual a SMC estabeleceu um convênio de parceria, pelo notório saber e pelos laços estabelecidos com o povo guarani, atuando diretamente na gestão e implementação das ações do Programa. O Centro de Trabalho Indigenista (CTI), tem incentivado o empoderamento dos guarani de São Paulo na condução das ações do projeto segundo seus modos próprios de organização social e prioridades.

1.1. Metodologia e dinâmica

Foram adotadas reuniões periódicas quinzenais com o intuito de garantir o constante diálogo entre as comunidades Guarani do município, seus agente culturais, os agentes culturais não-indígenas, CTI e SMC.  Tais reuniões se mostraram excelentes momentos para a articulação entre as próprias aldeias guarani, para o alinhamento das expectativas tanto das comunidades quanto dos não-indígenas envolvidos, mas, sobretudo, funcionaram como espaço de formação dos agentes culturais guarani.
 É através das dinâmicas das reuniões que os mais jovens se formam como lideranças. Nesse sentido, o compromisso dos agentes culturais guarani em participar das reuniões promovidas pelo Programa Aldeias tem funcionado como catalizador desse processo de formação. A periodicidade quinzenal das reuniões e o fato de serem realizadas prioritariamente nas aldeias com participação de lideranças políticas e espirituais tem possibilitado esses potentes espaços de formação política e empoderamento dos rumos do Programa.
O Plano de Trabalho foi construído coletivamente, pelos agentes culturais indígenas e não indígenas e pelas lideranças nas reuniões gerais e locais, ou seja, cada aldeia estabeleceu as suas prioridades.
A participação do Programa Aldeias em atividades e reuniões que não foram organizadas pelo projeto compõe um aspecto importante do mesmo na medida em que são ações de articulação e potencialização priorizadas pelas comunidades e suas lideranças. A equipe do Programa, inclusive, apoiou a realização de reuniões com outras instituições como FUNAI, Ministério da Justiça e organizações indígenas nacionais, sempre à partir de articulações junto às lideranças e buscando o fortalecimento cultural e político das comunidades Guarani no município.
 Outra avaliação importante está relacionada ao impacto das mobilizações públicas e o trabalho de comunicação articulada pelos Guarani em parceria com a equipe do Programa Aldeias. Lideranças da Comissão Guarani Yvyrupa tem relatado uma resposta positiva, em âmbito nacional, vinda de outros movimentos sociais e lideranças indígenas sobre os Guarani de São Paulo, que tem se tornado referência na visibilidade de sua luta pela demarcação e no modo original com que conduzem suas mobilizações e produzem seus materiais de campanha.
Os projetos selecionados pelo Programa VAI apresentados pelos indígenas ( 5 projetos) foram apoiados pelos agentes culturais não indígenas,  pois pretende-se que os programas sejam articulados.

1.2. Plano de Ações em fase de implantação - Fortalecimento Cultural e Politico Guarani

Eixo 1 - Alimentos tradicionais e preservação da Yvyrupa
1.    Fortalecimento da alimentação tradicional
2.    Plantio de espécies tradicionais
3.    Planejamento, recuperação e manejo ambiental
   
 Eixo 2 - Xondaro Reko
1.    Articulação política
2.    Realização de encontros e  intercâmbios entres aldeias
3.    Apoio e fortalecimento das Casas de rezas
 Eixo 3 - Educação entre dois mundos   
1.    Formação Audiovisual
2.    Visibilidade dos Guarani no Município


2. PROGRAMA VAI I & VAI II

Destaque especial se dá à implantação da modalidade II do Programa que promoveu expansão significativa dos projetos contemplados nesta edição. O foco dado para este ano foi a manutenção das ações previstas e a implantação do VAI II, recém aprovado pela Câmara Municipal de São Paulo e que apresentou desafios à gestão.
Concluímos o ano desenvolvendo 175 projetos aprovados pelo VAI I e 63 aprovados pelo VAI II, totalizando 238 projetos.

2.1. Editais

2.1.1. Curso de Elaboração de Projetos
Formação realizada, em co-patrocínio com a Agencia Solano Trindade, para a  população interessada pelo Programa VAI, com especial atenção aos povos da floresta, de matriz africana, ciganos e imigrantes. Contratação de oficineiros realizada pela Agência Solano Trindade, apoio da Equipe da Cidadania Cultural e supervisão da coordenação VAI.
Foram realizados 11 encontros em janeiro, distribuídos por toda a cidade.
Custo Total: R$ 46.000,00 (verba de 2013)

2.1.2. Guia de Elaboração de Projetos
Publicação online do Guia de Elaboração de Projetos para o Programa VAI, com informações atualizadas para contemplar as duas modalidades.
Custo Total: zero

2.1.3. Divulgação Edital 2015
Desenvolvimento de arte para banner, impressão de flyers e reuniões com o setor de Comunicação da SMC para assessorar a distribuição de material de divulgação. Em parceria com a TV Rede Saudável/ SMS, foi criado vídeo sobre o edital para veicular no sistema de tv da saúde e nos canais dos transportes públicos.
Custo Total: zero

2.1.4. Comissão de Seleção
Cumprimento da Portaria 017/2014/SMC-G - Comissões para aprovação e acompanhamento dos projetos contemplados pelo Programa VAI modalidades I e II. São 29 integrantes, sendo: 08 servidores municipais e 08 representantes da sociedade civil na modalidade I e 06 servidores e 07 sociedade civil na modalidade II. Cabe destacar que em Novembro foi realizada uma saída inédita com membros da comissão aos projetos apoiados pelo VAI II na comunidade de Santa Inês/Ermelino Matarazzo.
Custo Total: R$ 76.000,00

2.1.5. Seleção e acompanhamento de projetos
Abertura e divulgação do edital; Processo de seleção (Comissões: leitura e avaliação dos projetos inscritos; Equipe: assessoria à comissão e acompanhamento do processo seletivo); Publicação do resultado final; Contratação e pagamento; Supervisão técnica; Prestação de contas.
Inscrições: janeiro/fevereiro (descentralizadas)
Seleção: fevereiro/março (SMC)
Publicação resultado: março (DOM)
Contratação: abril e maio (SMC)
Pagamento: maio (SMC)
Supervisão técnica: maio a dezembro (descentralizada)
Prestação de contas: julho/agosto e dezembro/janeiro
Projetos: Foram 1.1228 projetos inscritos e 238 selecionados, sendo 175 aprovados na modalidade I e 63 na modalidade II
Custo Total: VAI I: R$ 5.065.981,46 e VAI II: R$ 3.686.919,57

2.2. Encontros com os Grupos fomentados
Encontro 1: orientação para prestação de contas (publicação de Manual de Prestação de Contas);
Encontro 2: encontro para apresentação e articulação dos projetos contemplados na edição.   

2.3. Avaliações
A avaliação do Programa pelos grupos é uma premissa estipulada em lei. Sempre realizada em reunião com todos os contemplados, onde alguns se levantam e fazem oralmente a avaliação, este ano recorreu-se a formulário on line com questões fechadas e abertas para que todos possam se expressar e para que a equipe tenha, ao final, dados consolidados para pensar as ações para o próximo ano.

2.4. Gerenciamento dos projetos de outras edições
Acompanhamento e resolução das pendências de projetos contemplados em anos anteriores.

2.5. Comunicação 
Blog e facebook - Principal meio de comunicação do Programa VAI. São postadas informações institucionais do Programa (textos e arquivos), agenda semanal das atividades dos projetos, matérias e produções externas que se relacionam ao VAI.


3. PROGRAMA AGENTE COMUNITÁRIO DE CULTURA

Apoio financeiro, por meio de bolsas, a indivíduos envolvidos na produção e na promoção do acesso à cultura, priorizando aqueles com menores condições socioeconômicas e residentes em áreas com menor oferta de serviços e equipamentos culturais. O Agente Comunitário de Cultura é aquele que, de forma individual ou vinculado a um grupo/ coletivo/ rede, desenvolve, entre outras ações, processos de criação e produção culturais nas diversas linguagens artísticas e formas de expressão cultural, práticas culturais relacionadas ao pensamento, formação, qualificação, criação e circulação, entre outras.

3.1. Processo de seleção
São 151 agentes comunitários de cultura contemplados, distribuídos pela cidade de acordo com os seguintes percentuais:
Macrorregião Centro-Oeste: 7%;
Macrorregião Norte 21%;
Macrorregião Leste 31%;
Macrorregião Sul 40%.
Algumas inovações nos processos de concorrência e seleção de candidatos ao financiamento público de ações culturais foram introduzidas com o lançamento desse programa. Uma delas é a introdução do critério de escolaridade aos candidatos (obrigatoriedade de curso em escola pública nos três últimos anos da trajetória escolar no ensino básico) e outro ponto inaugurado no processo de seleção dos agentes foi a etapa ‘sorteio’, que colocou todos os concorrentes com propostas habilitadas em iguais condições de disputa.

A primeira edição do programa está em andamento, tendo sido organizada em doze meses consecutivos de execução das propostas e recebimento das bolsas. O início se deu em setembro de 2014, com encerramento previsto para agosto de 2015.

3.2. Formação
Mensalmente os agentes contemplados participam de formação específica. A primeira formação ocorreu na Sala Olido, tendo sido uma acolhida ao grupo e debate sobre as regras e funcionamento do programa. A segunda formação ocorreu no Telecentro da Olido, com o tema: SP Cultura.  O terceiro encontro aconteceu no auditório da SMC, tendo sido uma sensibilização para a importância e métodos de realizar mapeamentos culturais. Em dezembro os integrantes do programa tiveram a oportunidade de vivenciar o I Festival da Cidadania Cultural que ocorreu no Parque do Ibirapuera, evento que reuniu os contemplados por todos os programas do Núcleo.

Custo Total: R$ 1.377.200,00 (incluindo o pagamento das bolsas mensais aos 151 contemplados, comissão de seleção e contratações para os encontros de formação durante os quatro primeiros meses da 1ª edição do programa).


4. PROGRAMA CULTURA VIVA

4.1. Rede Municipal de Pontos de Cultura
Apoio financeiro a Organizações Culturais que atuam em São Paulo há no mínimo 3 anos. Tivemos 236 inscritos, 229 credenciados e 85 selecionados para apoio financeiro, como Pontos de Cultura. Os Pontos de Cultura articulam e impulsionam um conjunto de ações em suas comunidades, agregam agentes culturais e compõem uma rede horizontal de articulação, recepção e disseminação de iniciativas culturais.
Custo: R$ 160.000,00 por organização (em 2 parcelas)
Valor total do convênio: R$ 15.350.000,00 (incluindo ações de formação, comissão de seleção e publicação.)

 
5. AÇÕES EXTRAORDINÁRIAS, PARCERIAS E ARTICULAÇÕES

5.1. Seleção de Jovens Monitores
Seleção de Jovens Monitores (programa do CCJ) para atuar na Cidadania Cultural, por um período de 09 meses. Alguns selecionados trabalharão de forma descentralizada, assessorando a ação do técnico nos territórios, e outros 6 trabalharão como assistentes dos programas VAI, do Agente Comunitário de Cultura e da direção da Cidadania Cultural. São 16 jovens monitores: 3 leste, 3 sul, 2 norte, 2 oeste e 6 centro

5.2. 1º Festival da Cidadania Cultural
Destinado a agentes, grupos e organizações financiadas pelos programas do Núcleo de Cidadania Cultural e artistas convidados. Festival reuniu mais de 100 atrações artísticas de diversas linguagens e formatos, como shows musicais, espetáculos de dança e teatro, exposições, oficinas, entre outros, realizadas pelos agentes, grupos e organizações financiadas pelos programas do Núcleo de Cidadania Cultural. Um momento de encontro e celebração. Realizado em Dezembro no Parque Ibirapuera.

5.3. Lançamento do Vídeo “A periferia é o centro”
Apresenta uma reflexão sobre a produção cultural realizada por grupos e coletivos jovens de várias regiões da Cidade de São Paulo. Discutem sobre a periferia geográfica e social e como isso se relaciona com suas motivações, compromissos e estéticas; refletem sobre a produção e acesso à cultura como direito, as relações com o poder público, principalmente com o Programa VAI, do qual fizeram parte, e o cenário das políticas públicas de cultura nos últimos 10 anos.

5.4. Box: Mostra Audiovisual VAI 10 anos
Fruto da Mostra de vídeos realizada na Biblioteca Viriato Correia (organizada por curadoria externa), o Programa VAI lançará em 2015 uma caixa com 12 DVDs contendo os vídeos selecionados para a Mostra, total de 42 peças audiovisuais. O intuito principal desta ação é tornar circulante parte do acervo do Programa VAI.

5.5. XIII Congrés Internacional de Ciutats Educadores 2014
Participação  de representantes de governos e sociedade civil de cidades educativas de todo o mundo. Exibido ao vivo pela internet. Público: indeterminado.
 
5.6. Semana do Hip Hop de 2014
A “Semana do Hip Hop” é Lei Municipal e em 2014 completou 10 anos. No entanto, até 2013 quem era responsável pela sua execução era a Coordenadoria Municipal de Juventude, da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania. A partir de uma solicitação do Fórum Municipal do Hip Hop e um acordo estabelecido no âmbito do governo, a SMC passou a coordenar os trabalhos da Semana. Assim, em 2014, sob a coordenação da SMC, a Semana do Hip Hop foi realizada por meio de uma articulação junto as Secretarias Municipais da Educação, da Promoção da Igualdade Racial e de Direitos Humanos e Cidadania. Todas as atividades que ocorreram durante a Semana foram definidas em amplas plenárias com diversos representantes do Movimento Hip Hop da cidade. 
Aconteceu entre 15 a 22 de março, nas 5 macros regiões da cidade, em diferentes espaços:
CENTRO – Abertura na Praça das Artes, Festa de Rua, e apresentação internacional final no Boulevard São João.
SUL – CEUs Campo Limpo, Vila Rubi, Parque Bristol e Casa de Cultura M´Boi Mirim
OESTE – CEUs Butantã, Perus e Praça do Skate
NORTE – CEUs Paz, Jaçanã e CCJ
LESTE – CEUs Inácio Monteiro, São Rafael, Três Pontes e Espaço Cultural São Mateus em Movimento
O evento foi considerado pelo Movimento Hip Hop como o mais importante e mais amplo já ocorrido na cidade, sob a coordenação do poder público municipal. Além das apresentações, a Semana contou também com oficinas dos elementos que compõe a cultura hip-hop (break, mc, dj, grafite) e debates sobre temas ligados ao enfrentamento ao racismo ou à produção cultural do hip hop na cidade.
Custo Total: R$ 600.000,00 (sendo R$ 250 mil da SME, R$ 50 mil da SMPIR e R$ 100 mil da SMDHC e R$ 200.000,00 da SMC).

5.7. Diálogos com a Cultura Local – Cadeira Elétrica Do Funk
A realização de diálogos por meio de debates e rodas de conversa com educadores e educandos sobre diferentes linguagens artísticas presentes no entorno de cada unidade do CEU. A primeira experiência foi realizada em parceria com a Liga do Funk, que já realizava a “Cadeira Elétrica do Funk” em suas atividades periódicas. Foram previstos para acontecer em 15 CEUs encontros entre artistas consagrados do Funk e artistas locais que trabalham com outras diferentes linguagens artístico-culturais.
O encontro depende muito da articulação local realizada pelo NAC – Núcleo de Ação Cultural – dos CEUs. Assim, houve encontro que contou com a participação de 1.000 pessoas e outros com a participação de 100. Todos os eventos aconteceram nos auditórios dos CEUs. Por ter iniciado no final do ano letivo, 5 CEUs receberão a Cadeira Elétrica no mês de Fevereiro de 2015.
Custo Total: R$ 135.000,00 (recurso saiu da Secretaria Municipal de Educação, por ser evento que estava previsto no Plano de Cultura para os CEUs. O recurso prevê custos de produção, cachê dos artistas consagrados e locais, e a produção de um vídeo sobre a experiência realizada com os 15 CEUs).

5.8. Agô – Mostra de Arte Negra
Mostra de Arte Negra realizada em parceria com o Instituto Nação, com diferentes apresentações artísticas, debates e workshops. As apresentações aconteceram na segunda quinzena de novembro de 2014 nos seguintes locais: 10 CEUs, Centro de Formação Cultural de Cidade Tiradentes, Ponto de Cultura Afrobase, Praça José Joaquim Seabra – Butantã, Galeria Olido
Custo Total: R$ 300.000,00 (sendo 200 mil da SMC e 100 mil da SME – recurso dos CEUs)

5.9. Eventos culturais com moradores de rua
Encontro Estadual dos Moradores de Rua “Cultura e Cidadania” e Encontro cultural dos Moradores de Rua “Natal de Luz”. Foram realizados nos 02 encontros Abril de 2014 (Praça da Sé) e em Dezembro de 2014 (Parque da Luz)
Custo Total: R$ 12.000,00 (abril) e R$ 7.000,00 (dezembro).

5.10. Encontros Swag
Encontros de B.Boys organizados pela Phenomenal com atrações internacionais. Aconteceram 02 encontros: Agosto(Praça das Artes) e Novembro (Anhangabaú).
Custo Total: R$ 20.000,00 por encontro

5.11. Levante Popular da Juventude
Evento de 4 dias que contou com diferentes apresentações da Banda “Mistura Popular”, realizado em abril.
Custo Total: R$ 30.000,00

5.12. Cortejo Negrume
Cortejo coordenado pelo grupo Baquebolado que envolveu 8 grupos de Maracatu, Jongo e outras expressões da cultura popular  no bairro de Guaianases – por conta do mês da Consciência Negra, em novembro.
Custo Total: R$ 8.000,00

5.13. Cortejos na Zona Sul
Cortejos coordenados pelo Bloco do Beco na Casa de Cultura do M´Boi.
Novembro de 2014 – Casa de Cultura M’ Boi.
Custo Total: R$ 30.000,00

5.14. Ilu Oba Di Min
Evento de comemoração de 10 anos do Bloco Ilu Oba Di Min. Novembro.
Custo Total: R$ 16.000,00

5.15. Caldeirão do Negão
Evento em comemoração ao mês da Consciência Negra, que acontece na Casa das Caldeiras. Novembro.
Custo Total: R$ R$ 7.000,00

5.16. Sarau A Voz do Povo
Apoio as apresentações do Sarau A Voz do Povo no formato de aulas públicas com o objetivo de estimular a criação de coletivos em escolas, além de promover diálogos com o público buscando o reconhecimento da produção literária feita pela periferia da cidade.
Região Sul da cidade - 29/10 e 07 e 11/11/2014
Custo Total: R$15.000,00

5.17. Sacolão Das Artes
Apoio através da contratação artística de 03 coletivos para a realização de atividades no entorno do Sacolão das Artes, zona Sul da cidade. O espaço Sacolão das Artes é uma referência da produção cultural realizada pela periferia, resultado da ação direta da população do Parque Santo Dias
Custo Total: R$ 15.000,00

5.18. Virada Cultural
Programação em 02 palcos da Virada Cultural com a participação 24 coletivos, saraus, slans e convidados.

5.19. Mundial de Futebol de Rua
Parceria de SMC com a Ação Educativa para a realização de atividade integrando o Mundial de Futebol de Rua. A atividade aconteceu em várias regiões da cidade. Em
11/07/2014 - Palcos da Xavier de Toledo e Ladeira da Memória.

5.20. Encontro Estética das Periferias
Visou à promoção da arte e da cultura produzidas na periferia da cidade de São Paulo. Com a presença de aproximadamente 40 grupos, o encontro foi construído de forma participativa, contando com as representações de organizações e instituições culturais, em atividades preparatórias realizadas durante o primeiro semestre de 2014, e com a representação desta Secretaria na curadoria. Agosto - Abertura no Auditório Ibirapuera e atividades em equipamentos públicos, com encerramento no Parque da Juventude.

5.21. FEST CEU
Realizada em parceria com o CEU Caminho do Mar, esta atividade reuniu no palco da Sala Olido os vencedores do FEST CEU, Festival de Musica realizado pelo CEU em 2014.

5.22. Sarau da Madrugada
Levando em considerando a crescente produção literária nas periferias da cidade de São Paulo, o destaque obtido por este setor entre os meios de comunicação de grande alcance e com o objetivo de propiciar o encontro de poetas, escritores e apreciadores desta arte, foram realizadas nas madrugadas de sábado para domingo durante o mês de setembro de 2014 os Saraus da Madrugada no Parque Ibirapuera. Setembro – Parque Ibirapuera

5.23. 1º Festival de Poesia de São Paulo
Resultado do projeto Correspondência Poética, selecionado na edição de 2014 do VAI II. Esta parceria se deu através da contratação dos grupos Metá Metá e As Clarianas para apresentação na final do festival realizada no CCSP. Nesta final foram apresentados ao público os finalistas e ganhadores do festival.
CCSP - Sala Adoniram Barbosa- Outubro

5.24. Encontro Semana Cultura Viva Comunitária Latina
Encontro de diferentes representantes do Cultura Viva Comunitária de diferentes países da América Latina. Parceria com Secretaria Estadual de Cultura e Ass. Mulheres do Campo Limpo. Realizado em Dezembro na Funarte, Parque Ibirapuera e espaços na Região Sul.
Custo Total: R$ 100.000,00