Periferia no Centro: 20 anos de Hip-Hop no Brasil; Grupo Cachuera será opção popular de diversão.
Durante a década de 1980, nas proximidades da Estação São Bento do Metrô, ganhava força no País o movimento hip-hop. Com origem nos Estados Unidos, o hip hop reúne três expressões artísticas - música, artes plásticas e dança - que, condensadas, dialogam de maneira única com o universo dos jovens da periferia.
O aniversário dos 20 anos do movimento no Brasil será comemorado durante a Virada Cultural. O rapper Thaíde, cuja história de vida se confunde com a do movimento, será o mestre de cerimônias da festa. A previsão é de nove horas de apresentações.
A festa começa dia 20, às 20h com a apresentação de Nino Brown, representante da Zulu Nation International, uma organização norte-americana de divulgação do movimento. Em seguida, por volta das 20h30, é a vez de ZáFrica Brasil, grupo que integra a nova geração do hip-hop paulista, surgida no final dos anos 1990. Serão executadas canções do álbum de estréia do grupo Antigamente quilombos, hoje periferia.
O show que marcará a noite será o do rapper Thaíde, dia 20, às 22h. Pioneiro do movimento no Brasil, ele trará ao palco, composições dos oito trabalhos lançados desde 1988, quando iniciou sua carreira musical. O novo álbum batizado de Thaíde Apenas, só será lançado no segundo semestre desse ano, mas marca presença por meio de canções como: Então Toma!, Louca por mim e Fumaça, que farão parte do repertório do show e estarão no CD.
A noite do dia 20 será finalizada com a apresentação de Quelinah às 23h30. Ao lado de Thaíde, ela é vocalista do grupo Edição Especial, que mescla funk, soul e jazz ao rap, proporcionando uma mistura de sonoridades.
O grupo DMN abre as apresentações do 21, por volta de 0h30. O último álbum lançado, Essa é a cena, foi sucesso de público, com repertório que vai além da crítica social. A partir das 2h os Djs King e Buiu comandam as pick-ups.
O grupo Cachuêra será uma opção para prestigiar a riqueza da cultura popular. A Associação Cultural Cachuêra luta pelo reconhecimento da cultura popular como patrimônio nacional e busca contribuir para a definição dos critérios de sua preservação.
No intervalo das apresentações de hip-hop, às 22h, o grupo realiza um cortejo de congada, que sairá da Praça do Correio e seguirá rumo ao Vale do Anhangabaú.
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