Este último conta a história de Lampião e Maria Bonita, personagens do sertão de Pernambuco, em versão voltada para o público infantil. O trabalho é baseado no texto em formato de cordel de Mariane Bigio, “Lampião, lá do sertão”, e adaptado para dança pela equipe da EDASP (Escola de Dança de São Paulo), sob direção de Cristiana de Souza, coordenadora artística da Escola. Com figurinos e trilha sonora inspirados na época, a narrativa é apresentada pelo contador de história, que traz as danças e personagens, colocando em cena: dança contemporânea, jogos e acrobacias, danças brasileiras, balé clássico e música.

 

Em Cuia, as/os estudantes de 7º a 9º da Formação da Escola de Dança de São Paulo mergulham, junto a seus professores, no ciclo da vida, a partir da inspiração da cabaça para construir este tecido coreográfico que trata de nascimento, crescimento e celebração. Há narrativas que contam que a humanidade foi criada a partir de uma cabaça, como um útero primordial dando origem à vida. Já em outras perspectivas, acredita-se que a cabaça cria a conexão entre o mundo terreno e o espiritual. Estas histórias reforçam a importância simbólica desse objeto ao conectá-lo com a criação e a existência humana, sendo a cabaça o recipiente que abriga o alimento, a água e tudo mais de essencial para a sobrevivência humana. Sua interpretação e significado podem variar, cabendo a cada povo o enriquecimento da sua simbologia e seu lugar na cosmologia.

 

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