Prefeitura promove shows e palestras em comemoração aos 50 anos do Hip Hop

Palestras de Thaíde, Xis, Nelson Triunfo e Marcelinho Backspin, além de shows de Coruja BC1,Yago Opróbrio, Vulgo FK, MC Luanna, Ajuliacosta, Sidoka e BC Raff, agitam o início das comemorações; Festividade continua com programação de Hip Hop até agosto de 2024.

 A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, inicia nesta quarta-feira (09) a programação de shows, palestras e outras ações em comemoração aos 50 anos do Hip Hop. Até agosto de 2024, as atividades se espalham por espaços importantes para o movimento hip hop, como o Centro Cultural São Paulo (CCSP) e a Casa de Cultura Hip Hop Leste, com apresentações e vivências de artistas de todos os quatro elementos da cultura Hip Hop (Breaking, DJ, MC e Graffiti).

Nesta quarta-feira (09), o CCSP recebe o set da DJ Vivian Marques, seguido por show de Yago Opróbrio. Na sexta-feira, dia 11, é a vez do Pátio São Bento, receber palestras com Thaíde, Xis, Nelson Triunfo e Marcelinho Backspin, além de shows de DJ Vodu Vic, Coruja BC1, RPW, Negredo e Meg Pedrozzo, entre outros.

Já no final de semana, o ZL Trap Festival 2.0 ocupa a Casa de Cultura Hip Hop Leste com shows de Vulgo FK, MC Luanna, Ajuliacosta, Sidoka e BC Raff, entre outros.

O Hip Hop nasceu em meados da década de 70 como um movimento cultural da juventude preta e latina das ruas de Nova Iorque. A data de 11 de agosto é marcada pela primeira festa desta manifestação artística, realizada por Cindy Campbell e Kool Herc, no bairro do Bronx. No Brasil, o movimento chegou nos anos 1980, e muitos consideram a cidade de São Paulo como o berço do Hip Hop no Brasil, em especial o centro da capital paulista.

“Essa cultura, que tem seu início em um ambiente extremamente fragilizado por diversos tipos de violências, carrega a síntese do que é transformação. O Hip Hop, desde a década de 70, vem conquistando o mundo e segue mudando a música, a dança, a moda, as artes visuais e a maneira como toda uma juventude, em sua grande maioria preta e periférica, se expressa”, afirma o assessor técnico do Núcleo de Hip Hop, Marcello Gugu. “O Hip Hop é capaz de ressignificar espaços e transformar a vida das pessoas, guiando-as para um lugar melhor, fomentando a arte, a busca pelo conhecimento, o empoderamento, o crescimento pessoal e muito mais”.

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