A cidade de São Paulo, que tem como título Capital Verde Ibero-Americana 2022, conferido pela União de Cidades Capitais Ibero-Americanas (UCCI), recebeu nesta segunda-feira (28) a visita do presidente da COP26 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), Alok Sharma. A secretária municipal de Relações Internacionais, Marta Suplicy, representou a Prefeitura ao lado do secretário municipal de Transporte e Mobilidade Urbana, Gilmar Pereira Miranda. Os secretários acompanharam o presidente da COP26 durante trajeto realizado em um dos ônibus elétricos do Viaduto do Chá, no Centro, até o SP Hall, na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, na Zona Sul.
O encontro também contou com a presença de representantes do Reino Unido, entre eles a encarregada de Negócios da Embaixada no Brasil, Melanie Hopkins; o Cônsul-Geral em São Paulo, Jonathan Knott; e o Gerente de Clima, Energia e Baixo Carbono da Embaixada, Richard Ridout.
“Estreitamos o relacionamento, algo fundamental para a capital paulista, que se destaca nas discussões multilaterais (com organismos internacionais como a ONU, C40 e ICLEI, entre outros) em torno da emergência climática. O nosso esforço comum é evitar que o aquecimento global ultrapasse um aumento de 1,5°C, conforme proposto no Acordo de Paris (2015). No nosso planejamento contamos que, ao menos, 20% da frota da cidade deverá ser de ônibus elétricos, até 2024 (2.600 veículos)”, explicou Marta Suplicy.
“A cidade de São Paulo possui 19 ônibus elétricos e 201 trólebus em operação atualmente. Esses veículos operam com energia limpa e sustentável. Os ônibus movidos à baterias recarregáveis contribuem para a menor emissão de poluentes, em prol do meio ambiente e da qualidade de vida da população” afirmou Gilmar Miranda, secretário executivo de Transporte e Mobilidade Urbana.
Frota própria
A Prefeitura aderiu ainda à Declaração da COP26 sobre a aceleração da transição para carros e vans com emissão zero - acordo que demonstra interesse em trabalhar para converter frotas de carros e vans próprios ou alugados em veículos com emissão zero até 2035, bem como implementar políticas que permitam acelerar ou encorajar a transição para veículos de emissão zero o mais rápido possível, um esforço ora em curso com a política de transição dos ônibus a diesel para elétricos na frota municipal.