Instituto Avon e Data Popular divulgam pesquisa sobre violência doméstica

Os pesquisados responderam questões sobre relacionamentos afetivos, relacionamentos virtuais, sexualidade, Lei Maria da Penha, violência nos relacionamentos e cyber vingança

Do site SP Mulheres -  O Instituto Avon, em parceria com o Data Popular, anunciou quarta-feira (03/12) os resultados da pesquisa “Violência Doméstica: o jovem está ligado?”, no Fórum Fale sem Medo, realizado em São Paulo com o objetivo de combater a violência doméstica.

O universo da pesquisa foi de dois mil jovens, entre 16 e 24 anos, nas cinco regiões do país, entre 8 e 13 de novembro deste ano e realizada por meio de questionário online de autopreenchimento. Os pesquisados responderam questões sobre relacionamentos afetivos, relacionamentos virtuais, sexualidade, Lei Maria da Penha, violência nos relacionamentos e cyber vingança.

Na avaliação de analistas, as redes sociais têm papel fundamental no comportamento e nas reações dos jovens nessa faixa etária e as postagens, imagens e relacionamentos são moldados pelas atitudes compartilhadas na web.

Alguns números

96% dos jovens aprovam a Lei Maria da Penha;
96% reconhecem a existência de machismo no Brasil;
66% das mulheres afirmaram positivamente quando questionadas (com base em uma lista de agressões apresentadas) terem sofrido algum tipo de ataque;
55% dos homens admitiram ter xingado, empurrado, ameaçado, ter dado tapa, impedido de sair de casa, proibido de sair à noite, impedido o uso de determinada roupa, humilhado em público, obrigado a ter relações sexuais, entre outras agressões;
43% dos jovens entrevistados afirmaram terem visto a mãe ser agredida pelo parceiro;
68% mulheres declararam já ter levado uma cantada ofensiva;
44% mulheres afirmaram terem sido tocadas ou assediadas por homens em festas; e
31% mulheres já foram molestadas no transporte público.