Correio Braziliense
14/03/2013

Na sequência de uma investida do governo na área social, a presidente Dilma Rousseff anunciou a liberação de R$ 265 milhões para a criação de centros de atendimento a mulheres vítimas de violência e para a ampliação da Central de Atendimento à Mulher. A iniciativa faz parte do programa Mulher: viver sem Violência, que prevê a criação de centros de serviços, incluindo delegacias especializadas de atendimento a vítimas de violência, defensorias e equipes de apoio psicológico nas 27 unidades da Federação.

"Nós queremos que o nosso país, a nossa sociedade e os governos tenham tolerância zero com a violência praticada contra a mulher", disse a presidente, na solenidade de apresentação do programa. "Nós queremos que, na verdade, este seja um país com tolerância abaixo de zero. Porque esse crime envergonha a humanidade, esse crime envergonha as famílias e envergonha homens e mulheres da nossa sociedade", afirmou Dilma.

Para este ano, está previsto o investimento de R$ 137,8 milhões para a construção dos prédios onde funcionarão os centros de atendimento, de acordo com a Secretaria de Políticas para as mulheres. O programa também prevê recursos para a humanização dos procedimentos de coleta de provas em crimes sexuais e para políticas de atenção à mulher no sistema público de saúde. Convidado para a cerimônia, o governador Agnelo Queiroz disse que o governo do Distrito Federal será parceiro da União.

"Há dois anos, aqui no DF, não tínhamos política específica para as mulheres e agora temos uma das mais eficientes do país. Serve como exemplo a criação da Secretaria da Mulher e o combate à violência de gênero, além da criação das casas de acolhida", afirmou o governador. "Vamos integrar todos os órgãos, assim como fizemos com a área da adolescência, com a criação do núcleo de atendimento integral. Na questão das mulheres, vamos integrar o Ministério Público, a Justiça, e áreas de governo. E vamos trabalhar para que o DF tenha uma das primeiras unidades da Casa da Mulher Brasileira, o que vai reforçar muito essa política", disse Agnelo.

"Nós queremos que o nosso país, a nossa sociedade, e os governos tenham tolerância zero com a violência praticada contra a mulher"

Dilma Rousseff, presidente