A primeira parada foi na Biblioteca Afonso Schmidt, às 10h. Na ocasião, o secretário e sua equipe visitaram as instalações e conversaram com frequentadores e funcionários. Uma das principais demandas apontadas neste encontro foi por cursos de formação em diversas áreas. Na avaliação do ambiente interno, o secretário se comprometeu com a aquisição de mais estantes que possam mostrar os livros com a capa virada para o público. Outra ideia foi a de organizar, nessas estantes, livros com temas de interesse como novidades do acervo, best-sellers e outros assuntos que o público costuma buscar em livrarias como “Literatura Policial”. Também foi discutida a política de aquisição de novos livros e dinamização do acervo.
Na sequência, o grupo seguiu para a Casa de Cultura da Brasilândia. A área externa da casa possui uma praça com diversas paredes cujas obras de grafite estão desgastadas. O secretário animou-se com a possibilidade de poder renovar as intervenções no local. Dentro do espaço, um grupo da terceira idade fazia oficinas de artesanato e solicitou que a praça no entorno tenha um uso mais frequente, atrelado ao funcionamento da casa, com atividades culturais e gastronômicas. Sturm e a coordenadora de programação, Gabrielle Araújo, apoiaram a ideia de criar um festival para a venda dos produtos de artesanato com duas edições por ano.
O último espaço a ser visitado foi o Centro Cultural da Juventude (CCJ). A equipe chegou por volta das 14h e realizou uma reunião de apresentação com os funcionários do equipamento cultural. Em seguida, o grupo saiu para conhecer o local, coordenado pelo atual diretor do CCJ, Ricardo Scardoelli. No roteiro, foram visitados o estúdio de gravação e salas para oficinas.
Às 15h, começou um bate-papo no espaço arena com mais de 80 pessoas entre artistas, moradores da região e representantes de entidades culturais. O secretário aproveitou as perguntas do público para esclarecer um mal entendido que tem sido propagado, sobretudo nas redes sociais, com relação à gestão de bibliotecas públicas e centros culturais. “Não existe possibilidade de equipamentos culturais serem privatizados”.
Sturm explicou que o que estão em estudo são possíveis parcerias com Organizações Sociais (OS) para a gestão das bibliotecas públicas e alguns equipamentos, como o Centro Cultural São Paulo. “Qualquer mudança neste sentido será feita depois de muita discussão e esclarecimentos sobre como funciona este modelo e os benefícios que podem ser oferecidos a partir da adoção dele”, enfatizou.
Nesta linha, ele também destacou que ainda que qualquer parceria seja firmada no futuro, é importante compreender que as diretrizes são sempre dadas pelo poder público, ou seja, a Secretaria Municipal de Cultura seguirá responsável pelo espaço.
Ao lado da secretária-adjunta de cultura, Josephine Bourgois, Sturm também destacou que a principal marca de sua gestão será aprimorar e fortalecer o funcionamento de todos os equipamentos, em vez de construir novos espaços. Um exemplo disso é o Circuito Spcine, projeto que equipa salas de espaços municipais já existentes com equipamentos de ponta, que chegará a todos os CEUs até 2020.
Secretário André Sturm
Secretário André Sturm