No repertório estão músicas como “Coração em Desalinho”, “Vai Vadiar” e
“Falso Pai de Santo” (Foto: Jonatas Mateus)
“Falso Pai de Santo” (Foto: Jonatas Mateus)
Por Letícia Andrade
Há 18 anos, o cantor, compositor e intérprete paulista Márcio Prata comprou um cavaquinho e resolveu começar sua carreira no samba, a qual lhe rendeu três discos lançados e a direção da Ala Musical da Nenê de Vila Matilde. Em fevereiro, o projeto Terça de Samba, da Galeria Olido, recebe o artista que apresenta o show “O samba não pode acabar”.
O show homônimo ao seu último disco, lançado no ano passado, contempla apenas canções do Mestre Monarco, integrante do grupo de samba Velha Guarda da Portela. Entre os destaques no repertório estão “Coração em Desalinho”, “Vai Vadiar” e “Falso Pai de Santo”.
Algumas das influências do artista vêm dos sambistas Mestre Monarco, Candeia e Paulinho da Viola. No entanto, a ideia de um álbum em homenagem ao integrante da Velha Guarda da Portela nasceu da admiração e aproximação pessoal. “Grande parceiro e amigo, sempre me deu a oportunidade de tocar com ele. Eu achei que devia alguma coisa a ele”, afirma.
O disco conta com a participação de grandes nomes do samba como Almir Guineto, Serginho Procópio (Velha Guarda da Portela), Jujuh Ferreira (filha de Martinho da Vila), Reinaldo (Príncipe do Pagode), Moacyr Luz, integrantes da Família Monarco e o próprio Mestre cantando junto com Prata a composição “Passado de Glória”.
Serviço: Galeria Olido - Vitrine da Dança. Av. São João, 473. Próximo das estações República, Anhangabaú e São Bento do metrô. Centro.| tel. 3331-8399 e 3397-0171. Dias 3, 10 e 24/2, às 19h. Livre. 90 min. Grátis (não é necessário retirar ingresso)
marcio
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