Seminário discute carnaval de rua no CCSP

Iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura é parte de um processo de construção de uma política pública para as manifestações culturais de rua de São Paulo; Serão discutidas diversas experiências bem sucedidas de organização de Carnaval de Rua em outras capitais brasileiras e estrangeiras

Como parte da programação da SEMANA DO SAMBA, a Secretaria Municipal de Cultura promove o Seminário de Carnaval de Rua, que discutirá as celebrações de rua e o carnaval da cidade, a partir de experiências de outras cidades brasileiras e do exterior. Entre os dias 3 e 5 de dezembro, a Sala Jardel Filho, do Centro Cultural São Paulo, sediará debates sobre o assunto, com diversas mesas de discussão, cujos temas que contemplam a dimensão cultural e o planejamento do Carnaval de Rua, um panorama das festas de rua paulistanas, a economia gerada a partir das celebrações e as políticas públicas para o Carnaval de Rua, que toma conta de diversas capitais em todo o Brasil, com ou sem apoio governamental. As mesas de discussão terão nomes temáticos como, por exemplo, “Turma do Funil”, para discutir o patrocínio, comercialização e marketing do Carnaval; “Quem sabe, sabe”, que tratará da estratégia e inteligência por trás da organização dos eventos de rua; “Cachaça não é água, não”, que discute a segurança pública durante as festividades, entre outras.

Entre os convidados para falarem nas mesas temáticas estão Leda Alves, secretária de Cultura do Recife; Baby Amorim, coordenadora do Instituto Ilu Obá de Min; Gustavo Catalano, coordenador do São João do Recife; Jairo da Mata, diretor-executivo do Conselho Municipal do Carnaval (ComCar) de Salvador; Alessandro Dozena, pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Norte sobre Práticas Culturais e Territorialidades e autor do livro Geografia do Samba na Cidade de São Paulo, entre outros.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

Dias 3, 4 e 5 de Dezembro
Centro Cultural de São Paulo
Realização: Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo
    

03/12

Abertura
08:30 – Credenciamento

10:00 – Cerimônia de abertura

11:00
MESA 1 – Aquarela do Brasil
Dimensão Cultural do Carnaval de Rua

O carnaval é, antes de tudo, uma das mais importantes manifestações culturais do nosso país. Celebrado em todo território nacional, assume diferentes roupagens a cada ano e em cada localidade, sendo comuns a todas as festas a alegria, a música e a participação popular. Pode haver carnaval sem fantasias, pode haver carnaval sem samba, pode haver carnaval sem desfile, mas não há carnaval sem aqueles três elementos.

A primeira mesa do Seminário é um convite para o debate sobre a experiência coletiva das diferentes manifestações, sua dimensão simbólica, sua potência agregadora, seu impacto na identidade cultural do país e nas identidades de cada localidade que promove a sua festa.


Carmem Lélis
Assessora Técnica Especial da Secretaria de Cultura. Formação Acadêmica: Historiadora - Faculdade de  Humanidades Pedro II Rio de Janeiro. Pós Graduada - Arquivologia Universidade Federal de Pernambuco. Áreas de Atuação: História, Patrimônio e Antropologia. Trabalhos Publicados: Livros sobre Cultura: Dossiê do Frevo, Batutas e Banhistas, entre outros.

Moisés da Rocha
Personalidade de grande influência no mundo do samba, é produtor musical, pesquisador e apresentador. Dedica-se à preservação das raízes culturais afro-brasileiras, sendo um dos principais divulgadores do samba, soul, funk, samba-rock e do rap no Brasil.  Renomado radialista, é parte fundamental da história do rádio e do samba graças ao seu premiado programa O Samba Pede Passagem. Lançado em 1978, é veiculado atualmente pelas rádios Capital e USP de São Paulo.

Rachel Valença
Formada em Letras Brasileiras pela Universidade de Brasília e concluiu o mestrado em Língua Portuguesa na Universidade Federal Fluminense em 1983, com a dissertação Palavras de purpurina: estudo linguístico do samba de enredo 1972-1982. Foi por mais de 20 anos pesquisadora do Setor de Filologia da Casa de Rui Barbosa. Na mesma instituição, foi diretora do Centro de Pesquisa por 12 anos.  Desde 2011, é vice-presidente do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro. Participou, ente 2005 e 2007, da equipe que elaborou o dossiê de candidatura das matrizes do samba no Rio de Janeiro como patrimônio cultural do Brasil, cujo registro se deu em 2007. Ainda hoje atua, como voluntária, na coordenação das ações de salvaguarda decorrentes do registro. Mantém um blog no portal SRZD-Carnaval.

Tatyana Veríssimo
Relações Públicas da agremiação do Galo da Madrugada, de Recife, um dos maiores blocos de carnaval do mundo.

12h30 - Almoço

14:30
MESA 2 – Com que roupa
Planejamento e Serviços nos Carnavais de Rua do Brasil

Para a festa não perder o brilho, é necessário muito planejamento. A segunda mesa vai debater os aspectos relativos à preparação da cidade para receber eventos do porte do carnaval de rua: adequação de infraestrutura, abastecimento de água, banheiros, iluminação, tráfego, saúde e serviços. São muitos os atores envolvidos na sua organização, lembrando que também é importante estimular a participação de entidades da sociedade civil organizada que possam contribuir com todo o processo. Nesta mesa, experts na organização dos carnavais de Salvador e do Rio de Janeiro compartilharão suas experiências, apresentando como o poder público de cada cidade enfrenta o desafio de planejar uma festa dessa magnitude.

Domingos Leonelli
Publicitário e atual Secretário de Turismo da Bahia.

Merina Aragão
Gerente de Carnaval na Saltur – Empresa de Turismo de Salvador.

Tania Fayal
Uma das criadoras do carnaval de rua do Rio de Janeiro. Diretora de eventos da Riotur de 1983 a 1988. Vice-Presidente da Turisrio. Diretora e produtora de TV, produtora cultural, diretora e produtora de teatro, shows musicais e espetáculos de rua.

04/12

09:00 – Credenciamento

10:30
MESA 3 – Saudosa maloca
Panorama do Carnaval Paulistano: Tradição e Cenário Atual

A história do carnaval em São Paulo se confunde com a história da cidade. A formação de seus bairros e o seu crescimento se refletem na história dos primeiros bailes, primeiros blocos e cordões, que tiveram como endereço as zonas fabris da cidade, como os bairros do Bexiga e da Barra Funda. Aos poucos, o carnaval elitizado da Avenida Paulista – com seus bailes à la Veneza – foram substituídos, em tamanho e importância cultural, pelo dos cordões, que passaram a ser figura central do carnaval de São Paulo. Mas esse foi só o começo e a história é longa. Para falar dela, seus primeiros e renomados compositores, sua cultura de resistência e a atualidade dessa manifestação, que nunca deixou de acontecer, convidamos vocês para a primeira mesa do dia. A importância histórica do samba, o diálogo da festa com a cidade em sua dimensão viva, pulsante e em permanente transformação, são alguns dos temas da mesa.

Alessandro Dozena
Professor adjunto do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e pesquisador nas áreas de práticas culturais e territorialidades, teoria e método em geografia, ensino-aprendizagem de geografia e território, turismo e identidade. Graduado pela Universidade Estadual Paulista, Mestre e Doutor em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo, escreveu o livro Geografia do Samba na Cidade de São Paulo (Fundação Polisaber), uma pesquisa sobre o samba paulista e como o ritmo se espalhou pela cidade.

Baby Amorim
Representante do Bloco Afro Ilú Oba de Min, que sai às ruas da capital paulista desde 2005, celebrando a cultura afro-brasileira.

Seu Carlão
Carlos Costa – ou melhor, Seu Carlão – foi o fundador da Banda Redonda, derivada da Bandalha, a mais antiga e tradicional banda carnavalesca da cidade de São Paulo, criada em 1972 pelo dramaturgo e ator Plínio Marcos. A Bandalha durou dois anos, mas seus remanescentes formaram a Banda Redonda, que desfilou pela primeira vez em 1974 – com Carlos Costa na presidência e Plínio como vice. Atualmente, os desfiles da Banda são acompanhados por cerca de 15 mil pessoas.

José Vieira
Atualmente integrante do Bloco Bastardo e representante do Manifesto Carnavalista, coletivo dos blocos e cordões carnavalescos da cidade de São Paulo. Ex-integrante do Bloco Vai Quem Quer.

Marina Moretti
Uma das fundadoras do Bloco Carnavalesco João Capota na Alves, que há sete anos desfila pelas ruas de Pinheiros com uma proposta de ocupação do espaço público para o lazer. Graduada em História pela Universidade de São Paulo, também é proprietária do Ô de Casa Hostel, localizado na Vila Madalena. Desde 2013 é presidente da Associação de Hostels de São Paulo.

12:00 – intervalo

13:30
MESA 4 – Mamãe, eu quero!
Economia do Carnaval

O carnaval, além dos benefícios da fruição da festa (ou do descanso) – inegáveis, embora às vezes de difícil mensuração – também gera benefícios mensuráveis, os quais devem ser consideravelmente elevados com a institucionalização do evento pela Prefeitura de São Paulo. É conhecido o retorno financeiro que eventos como a Fórmula 1 e a Parada do Orgulho LGBT geram para a cidade e com o carnaval de rua não será diferente. Nesta mesa, nossos convidados vão falar das oportunidades de ganhos para diversos setores, impactados positiva e diretamente pelo calendário dos grandes eventos: bares, restaurantes, varejo, serviços turísticos, hotelaria, transporte aéreo e terrestre, entre outros. Geração de trabalho e renda e profissionalização de serviços também são temas deste encontro.

Gustavo Catalano
Gerente Geral de Ações Culturais da Fundação de Cultura da Cidade do Recife,  formado em Administração de Empresas, Coordenador dos Grandes Ciclos Culturais (Junino, Carnavalesco e Natalino) da Cidade do Recife. Atua em Produção Cultural desde 2002, tendo coordenado o Carnaval do Governo do Estado de Pernambuco em 2010.

Ítalo Cardoso
Diretor de eventos da SPTuris e vereador da cidade de São Paulo pelo PT. Foi um dos fundadores da CUT – Central Única dos Trabalhadores e do Partido dos Trabalhadores no início dos anos 80. Bacharel em Direito, atua em favor da geração de empregos e renda, inclusão social e direitos humanos.

João Luiz Passador
Coordenador do Gpublic – Centro de Estudos em Gestão e Políticas Públicas Contemporâneas. Possui graduação em Administração pela Fundação Getúlio Vargas com especialização na Università Comerciale Luigi Bocconi (Milão, Itália), graduação em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, mestrado em Administração Pública e Governo pela Fundação Getúlio Vargas e doutorado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas. Atualmente é professor associado do Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.

Luís Carlos Prestes Filho
Especialista em Economia da Cultura e Coordenador Geral do estudo Cadeia Produtiva da Economia do Carnaval. Foi superintendente para Desenvolvimento Cultural da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio de Janeiro, Vice-Presidente da Associação Brasileira de Gestão Cultural (ABGC) e Vice-Presidente Cultural da Associação das Escolas de Samba da Cidade do Rio de Janeiro (AESCRJ). É autor dos livros Economia da Cultura – a força da indústria cultural do Rio de Janeiro e Cadeia Produtiva da Economia da Música e Cadeia Produtiva da Economia do Carnaval (ambos pela Editora E-papers).

15:00
MESA 5 – Índio quer apito
Políticas Públicas para Entidades Populares no Carnaval

O carnaval de rua acontece nas cidades brasileiras independentemente da participação das prefeituras e São Paulo não foge à regra. Contudo, quando o governo assume a responsabilidade sobre a organização do evento, todas as partes – foliões, artistas, produtores culturais e governos – tendem a ganhar. Mas “assumir” o carnaval de rua significa investir e o recurso não é pouco. Para discutir as formas de fomento ao carnaval de rua por parte do poder público, convidamos a associação representante dos principais blocos da cidade do Rio de Janeiro e representantes dos órgãos municipais responsáveis pelos carnavais de Olinda e Salvador.

Edital, patrocínio, investimento direto... Quais são os modelos existentes de políticas públicas para o financiamento do carnaval e quais podem ser criados são as principais questões desta mesa.


Jairo da Mata
Vice-presidente do ComCar – Conselho Municipal do Carnaval de Salvador. Antes, atuou na coordenação executiva da instituição e foi Presidente da Federação dos Clubes Carnavalescos de Salvador.

Maria da Paz
Diretora Geral do Espaço Cultural Pátio de São Pedro. Formação Acadêmica: Pedagoga. Áreas de Atuação: Políticas Públicas para a Cultura, Concepção e Produção do espetáculo de abertura do Carnaval do Recife.

Rita Fernandes
Presidente da Sebastiana – Associação Independente dos Blocos de Carnaval de Rua da Zona Sul, Santa Teresa e Centro da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, entidade fundada em 2000 pelos líderes dos mais tradicionais blocos de rua da cidade.

16:00 – intervalo

16:30
MESA 6 – Turma do funil
Carnaval de Participação: Patrocínio, Comercialização, Comunicação e Marketing

A parceria entre governos e a iniciativa privada é uma importante ferramenta de otimização dos recursos investidos nos grandes eventos. Se é uma parceria, deve trazer vantagens para ambas as partes. De um lado, o governo consegue reduzir o volume do investimento direto e as empresa, de outro lado, beneficiam-se com retornos financeiros (lucro com a venda exclusiva de seu produto na área do evento, por exemplo), de imagem (visibilidade de sua marca, gerando publicidade) e de relacionamento com públicos de seu interesse (fornecedores, clientes, artistas). Neste encontro, serão discutidos os diversos formatos em que essa parceria pode se dar, tais como: via patrocínio, cessão de espaço em mídia (em caso de empresas de comunicação), apoio através do fornecimento de equipamentos etc.

Alex Martins
Coordenador carnaval de rua da Riotur - Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro.

Gustavo Catalano
Gerente Geral de Ações Culturais da Fundação de Cultura da Cidade do Recife,  formado em Administração de Empresas, Coordenador dos Grandes Ciclos Culturais (Junino, Carnavalesco e Natalino) da Cidade do Recife. Atua em Produção Cultural desde 2002, tendo coordenado o Carnaval do Governo do Estado de Pernambuco em 2010.
   
Wilson Poit
Diretor-Presidente da SP Negócios. Formado em Engenharia Elétrica pela FEI, criou a Poit Energia, uma das maiores locadoras de infraestrutura temporária do Brasil. Ganhou o Prêmio Empreendedor do Ano, oferecido pela Ernst & Young, em 2009.

05/12

09:30 – Abertura com o Secretário Municipal de Cultura, Juca Ferreira, o  Secretário de Segurança Municipal, Roberto Porto, e representante do Ministério da Justiça.

10:30 – intervalo

11:00
Palestra – Trem das Onze
Inteligência, Estratégia e Organização em Grandes Eventos de Rua

O planejamento necessário para a realização de um grande evento pode e deve ser favorecido com o uso de ferramentas tecnológicas desenvolvidas especialmente para funcionar como suporte a ações e geração de informações. Logística, tráfego, fiscalização, saúde, transporte público e, principalmente, segurança, são áreas cuja operação é amplamente otimizada com o uso de tais ferramentas, não esquecendo que a integração entre os órgãos responsáveis por cada uma delas é a chave do sucesso de sua aplicação. Para falar da importância da área de inteligência na organização dos grandes eventos, convidamos dois experts com atuação internacional. As palestras serão seguidas de plenária.

11:00
Ray Tyler
Atuou por 40 anos nas Agências de Aplicação da Lei do Reino Unido, como a Aduana de Sua Majestade Britânica (equivalente à Receita Federal brasileira) e a Agência de Luta Contra o Crime Organizado. Durante sua carreira, serviu como Oficial de Ligação na luta contra o crime organizado na Colômbia, Venezuela, Bolívia e no Brasil, representando as agências britânicas ao longo de 14 anos na América Latina.

12:30 - intervalo

14:00
Murray Perrett
Trabalhou para a Polícia Metropolitana Britânica durante 26 anos. Atuou na proteção e segurança dos Primeiros Ministros do país e convidados estrangeiros, como os Presidentes dos Estados Unidos da América. Criou e liderou a célula de Inteligência de Proteção, participou do planejamento para atuação das equipes britânicas de proteção nos Jogos Olímpicos de Atenas e Pequim e nos Jogos da Comunidade das Nações em Delhi. Trabalhou na área de inteligência para segurança de eventos importantes como o Casamento Real, G8, G20, a Visita Papal e os Jogos Olímpicos de Londres. Recentemente, trabalhou como Chefe de Segurança para o Aberto da Inglaterra de Tênis, em Londres.

15:30
MESA 7 – Cachaça não é água não
Segurança Pública em Grandes Eventos

A mesa de encerramento vai tratar de um dos temas mais importantes quando se fala em planejamento de grandes eventos: a segurança. Representantes dos órgãos públicos de segurança com ampla experiência no assunto compartilharão os desafios que enfrentam para garantir que eventos de grande porte sejam lembrados apenas pela alegria proporcionada. Serão apresentados dados, propostas de ações preventivas e planos de ação para situações de risco. Parcerias importantes, normas pré-estabelecidas, número de policiais dedicados, equipamentos utilizados também estão entre os assuntos da mesa.


Guilherme de Castro Almeida
Delegado da Polícia Federal, Presidente da comissão de grandes eventos do Ministério da Justiça.

Coronel Amaury Simões
Coronel da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro

Coronel Carlos Sebastião Eleutério
Subcomandante Geral da Polícia Militar da Bahia

Coronel Sérgio de Souza Merlo
Coordenador Operacional da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Bacharel em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública pela Academia de Polícia Militar do Barro Branco e em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco, USP. Mestre e Doutor em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública pelo Centro de Altos Estudos de Segurança da Polícia Militar.

17:00 – intervalo

17:30 – Encerramento Musical - Edil Pacheco (Roda de Samba) – Local: Jardim Suspenso (Lado Vergueiro)
Compositor e violonista baiano, nascido em Maragogipe, começou a ter contato com a música na adolescência. Foi para Salvador aos 19 anos para trabalhar e estudar e acabou admitido num banco e numa empresa de transportes, antes de ser chamado pelo sambista Batatinha para acompanhar o show “Eu Sou, Tu És, Ele É: Gente” em 1967. Por essa época começou a desenvolver a atividade de compositor, incrementada a partir do ano seguinte com sua participação no grupo Função. Sua primeira composição gravada foi a toada “Fim de Tarde” (com Luiz Galvão), em 1969, por Eliana Pitman. Foi para o Rio de Janeiro no início da década de 70, escorado no sucesso que sua música “Alô Madrugada” (com Ederaldo Gentil) fez na voz de Jair Rodrigues. Outras músicas conhecidas foram “Siriê”, gravada por Fafá de Belém (1975), “Ijexá, Filhos de Gandhi”, por Clara Nunes, e “Dengo”, por Luiz Caldas.