Izzy Gordon faz pré-lançamento de CD na Sala Olido

Com entrada gratuita, o show do álbum 'O que eu tenho para dizer' reúne as primeiras canções autorais da cantora, além de parcerias entre compositores próximos como João Suplicy e Mombaça

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Depois de gravar o CD Aos mestres, com carinho, em que faz homenagem à sua tia, a cantora Dolores Duran, Izzy Gordon se apresenta dia 17 de julho, às 19h, na Sala Olido, com um show de pré-lançamento de seu segundo disco, O que eu tenho para dizer, nome da canção que abre o espetáculo, e primeira de sua autoria. 

No álbum anterior, em que mesclava bossa nova, MPB, soul e jazz, Izzy fazia uma releitura contemporânea dos grandes sucessos de Dolores, como A noite do meu bem, Castigo e Por causa de você. “Foi uma espécie de demonstração de gratidão à minha tia e aos seus grandes parceiros, Carlos Lyra, Tom Jobim, Vinicius de Moraes e outros, que, assim como Ray Charles, Billie Holiday e meu pai, Dave Gordon, tiveram muita influência em minha formação musical”, declara ela.

Segundo a cantora, em seu trabalho atual “está mais atrevida e se desnuda um pouco mais”. Além da música que marca sua estreia como compositora, a intérprete canta autores que considera próximos a ela e que desenvolveram carreiras contemporâneas à sua. “É uma espécie de ação entre amigos”, afirma. Fazem parte do disco faixas como Quando a Bahia se mudou para lá, de João Suplicy e Mombaça; Boreal, de Guto Brinholi; Música barata, de Lupa Mabuze e Marco Romera; e Pedro vai, de Magno Melo, Kadu Viana e Pedro Moraes.

O talento musical de Izzy pode ser definido como fruto da hereditariedade e do ambiente. “Sou sobrinha, filha e irmã de cantores e sempre recebi o incentivo de minha família. Desde que me conheço, faço parte desse universo musical”, conta. Quando criança, ela diz que acordava durante a madrugada com o som que o pai e seus amigos músicos, entre eles, Jair Rodrigues, Tim Maia, Rita Lee e César Camargo Mariano, de volta dos shows, faziam, cantando e tocando piano. “Não sei o que os vizinhos pensavam, mas eu adorava”, confessa.

Serviço: Galeria Olido – Sala Olido. Av. São João, 473. Centro. Tel.: 3331-8399. Dia 17, 19h. Grátis (retirar ingresso uma hora antes)