Social Samba Fino faz show gratuito na Sala Olido

O grupo apresenta repertório que mistura jazz, bossa nova e referências afro, dia 10, às 19h, na Galeria Olido

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Alguns críticos costumam denominar o repertório e os arranjos que compõem um disco como “música para ouvir” ou “música para dançar”. A primeira definição foi atribuída ao álbum Pra iluminar, lançado, em 2008, pela banda Social Samba Fino. Atualmente, o grupo está em fase de produção de seu mais recente trabalho, que, segundo o vocalista Luiz Mel, é mais dançante. No primeiro CD estavam presentes o piano, o baixo acústico e o cavaquinho, entre outros instrumentos, os quais os aproximavam do jazz e da bossa nova. Agora, a percussão afro e a guitarra ganham destaque.

Para mostrar parte desses dois trabalhos, o conjunto faz apresentação única, gratuita, dia 10, às 19h, na Sala Olido. Do primeiro disco, interpretam canções como Luto e Não tem tradução; e do segundo, Bom senso e Amante amado.

Criado há dez anos, o grupo escolheu o nome Social Samba para identificá-lo como uma sociedade, ou clube, que tem uma formação fixa, porém não limitada, aberta permanentemente a receber músicos de diversos gêneros musicais, como choro, bossa nova, baião e frevo, para, dessa forma, valorizar a interpretação do samba. Já a expressão “fino” tem a intenção de destacar a elegância e sofisticação natural que o gênero carrega em suas melodias, letras, ritmo e importância cultural.

Em seu trabalho, a banda procura encontrar um lugar que fica entre a originalidade do samba tradicional de mestres como Cartola, Noel Rosa e Nelson Cavaquinho, o refinamento da bossa nova e o samba estilizado de compositores como Tom Jobim, Marcos Valle e João Bosco.

Integram o grupo, o vocalista Luiz Mel, os músicos Lua Lafaiette, Ney Medeiros, Everson Morillo, Rafa Pereira, Paulinho Franguet’s e Claudinho Martins.

Serviço: Galeria Olido – Sala Olido. Av. São João, 473. Centro. Tel.: 3331-8399. Dia 10, 19h. Grátis (retirar ingresso uma hora antes)