Prefeito participa do 77º aniversário da Revolução Constitucionalista

As homenagens do aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932 foram realizadas na última quinta-feira, dia 9 de julho, no Mausoléu do Soldado Constitucionalista. O cortejo ao mausoléu foi assistido pelo prefeito.

O prefeito de São Paulo participou na última quinta-feira, dia 9, das homenagens ao 77º aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932, no Mausoléu do Soldado Constitucionalista. Na solenidade, o prefeito assistiu ao cortejo que conduziu as urnas com os restos mortais de combatentes para o mausoléu e depositou flores nos túmulos que ficam sob o monumento, na região do Ibirapuera.

"É uma homenagem importante. Aqui temos a oportunidade de, na presença dos familiares, reconhecer uma ação tão importante na história do nosso País", disse o prefeito, que acompanhou ainda a transmissão do cargo do Comando do Exército Constitucionalista, passado da senhora Dirce Rudge Pacheco e Silva para a professora Dorina de Gouvêa Nowill - as duas primeiras mulheres a ocupar o cargo.

Acompanhado do secretário de Estado de Justiça e Cidadania e do comandante da Polícia Militar, coronel Álvaro Batista Camilo, o prefeito fez a entrega da Medalha Constitucionalista a oito personalidades que se destacaram no culto à Revolução de 1932. A homenagem foi criada em 1989.


Revolução de 1932

A Revolução Constitucionalista de 1932 está entre os maiores conflitos civis e um dos mais importantes acontecimentos políticos da história do Brasil. São Paulo era contra a ditadura imposta pelo presidente Getúlio Vargas, que duraria 15 anos, a partir de 1930. Em São Paulo, as autoridades e a população reivindicavam a volta do Estado de Direito.

Em 23 de maio de 1932, uma grande manifestação foi realizada na Praça da República, na qual foram mortos quatro estudantes: Euclides Miragaia, Mário Martins de Almeida, Dráusio Marcondes de Souza e Antonio Américo de Camargo Andrade. As mortes exaltaram os ânimos da população e intensificaram o entusiasmo a favor da revolução constitucionalista no País. Os revoltosos de São Paulo esperavam a adesão de outros Estados, o que não ocorreu. Os 35 mil homens de São Paulo enfrentaram um contingente de 100 mil soldados das tropas federais, de 9 de julho a 4 de outubro. Sozinhos, os paulistas não conseguiram manter a revolução e assinaram rendição em outubro de 1932.

Após a revolta civil, o governo convocou eleições para a Assembléia Nacional Constituinte, realizada em 3 de maio de 1933, que elaborou a Constituição de 1934.