Subprefeitura Vila Mariana faz mais um evento para contar suas realizações à comunidade

O 2º Café com o Subprefeito e sua equipe tem a participação do relator do Plano Diretor Estratégico

Mais uma vez, a Subprefeitura Vila Mariana faz um encontro com a comunidade com o objetivo de ampliar e aprofundar o diálogo entre o governo local e a toda a sociedade civil. Compareceram diversas lideranças comunitárias, membros de associações de bairro, vários conselhos da sociedade local, moradores da região e a imprensa regional, no Ipê Clube, dia 20 de fevereiro.

O Subprefeito iniciou sua apresentação dando um panorama geográfico da cidade de São Paulo e destacando o território da Subprefeitura Vila Mariana pelos seus importantes eixos viários que são essenciais nos deslocamentos e na vida da cidade, por exemplo, o Aeroporto de Congonhas, o Parque do Ibirapuera e outros pontos importantes de seus 3 distritos: Moema, Vila Mariana e Saúde que ocupam 28,5 km² e tem aproximadamente 340 mil moradores. Em seguida fez um resumo das realizações desse primeiro ano de gestão.

Obras urbanísticas
Ele destacou algumas obras prioritárias executadas na região, desde melhorias como a construção de sarjetões, sarjetas e acessibilidade, de instalação de equipamentos de ginástica, de reforma de escadaria, até a revitalização de 12 praças, ampliação de calçadas (Rua Domingos de Morais), urbanização de espaços (Viaduto Saioá e Rua Mário Cardim), obras de mobilidade (Rotatória no bairro de Mirandópolis), entre outras, são iniciativas que trazem mais qualidade de vida aos moradores da região.

Meio Ambiente
A Subprefeitura Vila Mariana também inovou com o projeto Mais Árvores 21, iniciativa da Coordenadoria de Projetos e Obras – Supervisão Técnica de Limpeza e Áreas Verdes, para abrir mais espaço à natureza com o plantio de árvores todo dia 21 de cada mês, em regiões menos arborizadas e também em praças para aumentar a diversidade no meio ambiente e manter o equilíbrio ecológico.

Subprefeitura mais participativa
Estimular a participação da população faz parte dessa nova gestão, por isso foram feitas várias audiências públicas no território da Subprefeitura Vila Mariana, entre elas a do Programa de Metas, da Revisão do Plano Diretor Estratégico, da Lei de Orçamento Anual - LOA, do Plano Plurianual, e do Plano de Resíduos Sólidos. A todo tempo as portas estão abertas para o diálogo com os moradores, associações de bairros, organizações não governamentais, sindicatos e comerciantes para fortalecer as relações das lideranças regionais com o governo local . Exemplo desses encontros é o Papo Reto, com envolvimento de jovens para receber demandas sobre os espaços públicos e atividades esportivas e culturais.

Plano Diretor Estratégico
O relator da Câmara Municipal do Plano Diretor Estratégico (PDE) fez um resumo do andamento do PDE até agora. Destacou a grande campanha de divulgação feita em todos os meios de comunicação para estimular a participação da população. Milhares de propostas foram feitas pelos moradores nos eventos que aconteceram nas Subprefeituras e também pelo site especial criado para receber sugestões. O resultado foi positivo, a população compareceu para debater e sugerir mudanças. Todas as sugestões pertinentes ao PDE foram sistematizadas e incluídas tanto no documento vindo do executivo quando no que será encaminhado para votação na Câmara Municipal.

A primeira inovação proposta pela revisão de PDE é o reconhecimento de que São Paulo não é um ambiente isolado no espaço, mas para sua estruturação combina 3 elementos fundamentais no processo de formação da cidade: os dois principais rios, Pinheiros e Tiête, que drenam as principais bacias hidrográficas; a existência das ferrovias que determinaram a localização das estruturas produtivas ao longo dos séculos XIX e XX; e a presença de antigas áreas industriais. A relativa subutilização desses espaços, do ponto de vista das atividades econômicas e dinâmicas populacionais, é responsável por graves desiquilíbrios estruturais na metrópole.

O Plano Diretor Estratégico, entendido como a principal lei urbanística da cidade, tem como principais objetivos a inclusão social e territorial e o direito à cidade.

“A desigualdade é uma questão estrutural do país que precisa ser enfrentada. E a desigualdade socioterritorial, no meu ponto de vista, se constitui como um problema muito mais difícil do que a redução da miséria e da pobreza econômica porque implica em uma mudança cultural de um país que há 120 anos ainda convivia com a escravidão”, avaliou Nabil Bonduki, relator do PDE.