Um sistema único de zeladoria urbana agrupa as informações mais relevantes para a tomada de decisão em casos que envolvem desde emergências climáticas aos relatórios do dia a dia. Prático e intuitivo, o Painel de Zeladoria disponibiliza a todos os subprefeitos e equipes, as informações sobre atendimento de demandas, entrada de novas solicitações, as mais antigas, execução de podas de árvores, concentração de pedidos via SP156. É a inteligência artificial atuando para agilizar a prestação de serviços. Nesta quarta-feira, 06/12, as equipes técnicas conheceram como a gestão do dia a dia pode ser mais assertiva, a partir do uso das ferramentas.
Em época de chuva intensa, como as do verão, o sistema batizado de SGZ (Sistema de Gerenciamento de Zeladoria) organiza as informações para que não haja nem falta nem sobreposição das ações feitas por diversos setores que atuam numa enchente. Um exemplo de como essa ferramenta de controle pode ser usada, veio do secretário municipal das Subprefeituras, Alexandre Modonezi . “ Pelo Painel de Zeladoria, o subprefeito sabe quantos chamados foram abertos pela Defesa Civil para o uso do hidrojato, por exemplo”. O equipamento faz a desobstrução do sistema de drenagem para o escoamento mais rápido de áreas alagadas.
O SGZ transforma em ordens de serviço as demandas do cidadão. Em quatro anos , a Prefeitura atendeu mais de 1,8 milhão de solicitações de serviço para as mais variadas tarefas de zeladoria, o que exigiu da equipe da Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB), um ano e meio de dedicação, debruçada sobre processos analógicos e, em muitos casos artesanais, para sistematizar o serviço. A padronização foi a chave do negócio.
Criado em 2018, o gerenciamento de zeladoria teve a primeira reformulação em 2019 e dois anos depois, ganhou uma versão aperfeiçoada. Desde o começo, o agente público recebeu acesso ao sistema fora das repartições, com total segurança cibernética. E com a atualização de 2021, o SGZ está nas nuvens.
As demandas via SP 156 são a prioridade da zeladoria em São Paulo. Mas o SGZ também trabalha na organização de serviços que vão além dos solicitados pela população. Um exemplo está na limpeza dos piscinões administrados pela SMSUB. Os fornecedores alimentam a plataforma do SGZ com os dados de medição e fotografias com marcador de dia/ hora / local. É fazer mais, melhor, com transparência.
O sistema possibilita o diagnóstico das demandas reais da cidade, e pela primeira vez, as medições e quantitativos executados tornam possível comparar o desempenho de equipes em locais distintos, chegando a um planejamento efetivo dos serviços, adequando a quantidade de equipes com as demandas reais em cada canto da cidade, além de ter uma perspectiva única de todos os atendimentos.
Com a digitalização das operações, houve um claro aumento da eficiência na alocação das pessoas e recursos, controle online, integração das ocorrências e acompanhamento da produção real das equipes, com a fiscalização e aprovação do serviço finalizado, e se estão de acordo com as normas exigidas pela Prefeitura de São Paulo. Vale ressaltar que até 2017, não havia controle dos dados e monitoramento efetivo do que acontecia em toda a cidade.
Créditos fotos e texto: SMSUB