Tecnologia e planejamento transformam a zeladoria na maior cidade da América Latina

Subprefeitura do Jabaquara é a primeira colocada em ranking de zeladoria por 15 meses consecutivos

A cidade de São Paulo está passando por uma revolução na zeladoria urbana, em processo de modernização iniciado em 2017. Ao incorporar o conceito de Smart City (cidade inteligente, em tradução literal) nas etapas de planejamento e execução dos serviços, a Secretaria Municipal das Subprefeituras observou redução expressiva no TMA – tempo médio de atendimento – em todos os serviços de zeladoria. Entre as 10 cidades brasileiras que atendem o conceito e os critérios de Smart Cities, São Paulo está no topo da lista.

Com a adoção do SGZ – Sistema de Gestão da Zeladoria – um sistema integrado e armazenado em nuvem, ocorreu a automação de diversos procedimentos antes feitos de forma manual: “Quando o cidadão faz uma solicitação através dos canais de atendimento SP156, a demanda automaticamente migra para o SGZ e o sistema gera uma Ordem de Serviço para as empresas contratadas. No fluxo anterior, era preciso que um servidor fizesse a consulta das solicitações e preenchesse, uma a uma, as ordens de serviço para serem impressas e entregues no começo do dia para o líder das equipes de campo. Com a chegada do sistema, a abertura da OS e o envio às equipes é automática, poupando tempo e recursos materiais como papel e tinta para impressão”, explica Álvaro Mendes Martins, Assistente Administrativo de Gestão da Subprefeitura Jabaquara.

A Subprefeitura Jabaquara é a primeira colocada há 15 meses consecutivos quando o assunto é zeladoria urbana, segundo ranking elaborado pela Secretaria Municipal das Subprefeituras, com base em relatórios emitidos pelo SGZ. Ainda segundo Álvaro, Jabaquara conquistou essa posição graças a uma combinação estratégica de tecnologia com planejamento, que resultaram em ações preventivas: “O que explica o sucesso da nossa unidade, além do uso do sistema, é o fato de termos um servidor dedicado para acompanhar as demandas em tempo real, uma vez que o processo requer que o poder público valide as OS’s em sistema uma a uma para que haja o pagamento ao prestador pelo serviço executado. Além disso, alguns serviços que antes eram realizados após a solicitação do cidadão, hoje são realizados periodicamente, tais como capinação e roçada, cata-bagulho, limpeza de córregos e de bocas de lobo. Em nossa região, a programação foi bem calibrada de forma que o cidadão não vê necessidade de abrir a solicitação para esses serviços”, acrescenta.

 

Eficiência e assertividade
Ter um sistema integrado permite ver a demanda com mais clareza e ter a percepção de quando há necessidade de aumentar as equipes ou serviços. Programas como Ecoponto e Cata-bagulho foram ampliados com auxílio do SGZ. O prazo para remoção de entulhos e objetos deixados em vias públicas caiu 97,67% em 2022, atingindo cerca de 1 dia. No fim de 2017, o prazo era de, em média, 43 dias.

Antes, para o usar o Cata-bagulho, era necessário contatar a subprefeitura, verificar a disponibilidade e informar a sua necessidade. Hoje, a Operação passa uma vez por mês em todas as ruas da cidade e o munícipe pode consultar a data através do site ou no SP156. Em 2022, 96.506,1 toneladas foram recolhidas pela Operação. Nos Ecopontos, 315.731,39 toneladas de entulhos e diversos tiveram a destinação correta em 2022. Em 2017, a cidade contava com 100 postos para fazer o descarte de entulho e outros objetos. Atualmente, são 122, com previsão de mais 40 unidades em 2 anos. Em 2017, São Paulo tinha 4 mil pontos de descarte irregular de lixo, hoje, são 1.200. Uma redução de 70%, segundo informações da Secretaria Municipal de Subprefeituras.

 

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