Assédio moral é tema de palestra promovida pela Subprefeitura Jabaquara

Violência e assédio moral foram os temas apresentados aos 72 servidores municipais pela psiquiatra Maria Goretti Vieira Mendonça, coordenadora do Grupo de Orientação Terapêutica em Saúde Mental, do Departamento de Saúde do Servidor.

A palestra foi organizada pela Unidade de Desenvolvimento da Supervisão de Gestão de Pessoas da Subprefeitura Jabaquara, no salão da Igreja do Nazareno, no Jabaquara.

Depois de fazer uma breve contextualização histórica, a palestrante apresentou os principais tipos de violência, os alvos preferidos, os comportamentos do agressor e as conseqüências do assédio moral para a saúde e bem-estar do trabalhador.

Segundo Maria Goretti, o assédio moral não é um fenômeno novo, mas ainda é banalizado e as discussões são recentes. “O assédio moral caracteriza-se pela exposição a situações humilhantes, constrangedoras, de forma repetida durante o trabalho”, explicou. “É freqüente em relações hierárquicas, mas não impede que também aconteça entre colegas e até de maneira ascendente, da equipe em relação à chefia”.

Situações em que o trabalhador é isolado do grupo, hostilizado e ridicularizado, entre outras atitudes, devem ser anotadas e testemunhos reunidos, como prova do assédio. “Procurar ajuda terapêutica o quanto antes é fundamental para impedir que o assédio traga prejuízos à saúde física e mental do trabalhador. Além disso, é importante buscar proteção jurídica e não calar!”, destacou a psiquiatra.

“A palestra foi muito esclarecedora e orientou aos servidores sobre seus direitos e deveres. Afinal, não é qualquer ‘briguinha’ que se caracteriza como assédio moral. O tema abordado alertou sobre a necessidade de usar o bom senso para então procurar ajuda”, elogiou Jonas Cassimiro, assistente jurídico da Subprefeitura.

O servidor pode buscar mais informações no Grupo de Orientação Terapêutica (GOT), na Praça do Patriarca, nº 100 (telefone: 3397-3041).

(Texto: Márcia Meira)