Subprefeitura comemora o Dia Internacional da Mulher com música e palestra

Para comemorar o Dia Internacional da Mulher a Subprefeitura Cidade Tiradentes organizou várias atividades na última segunda-feira (8), que reuniu mais de 400 mulheres, no CEU Água Azul. A programação que iniciou a partir das 9 horas da manhã, além da realização de uma dinâmica de medicina tradicional, com exercícios de relaxamento e interação social, abordou temas importantes como contribuição no combate a violência contra a mulher.

Além disso, houve um debate sobre o papel da mulher na sociedade atual e o combate à violência doméstica, com a participação da subprefeita da Lapa, a ex-delegada da Delegacia da Mulher, Luciana Temer, e a diretora da Casa Ser da Cidade Tiradentes, Regina Gomes.

Segundo a Subprefeita da Lapa, a mulher tem um papel fundamental na atual política pública na cidade de São Paulo, embora reconheça que há necessidade de ampliar a atuação das mulheres nos cargos executivos e nas câmaras de vereadores e deputados federais, senado e assembléias legislativas.

Luciana Temer, que atuou como delegada durante cinco anos, fez uma reflexão sobre a violência doméstica que muitas mulheres são submetidas e que temem denunciá-la. “Atualmente, a mulher tem um importante instrumento para enfrentar a violência. Trata-se da Lei Maria da Penha, em vigor a partir de dezembro de 2006, que assegura à mulher o direito a sua integridade física, psíquica, sexual e moral”.

Regina Gomes fala sobre a Casa Ser, que desenvolve atividades e serviços relacionados à saúde sexual e reprodutiva da mulher em Cidade Tiradentes. Alerta as participantes sobre o cuidado que deve ter com a saúde reprodutiva, a prevenção da DST/AIDS e planejamento familiar.

Música homenageia mulheres

Após o debate, as participantes do evento foram homenageadas com o lançamento do CD “Cidade Tiradentes Canta Elas por Elas”, composto por nove faixas, apresentado por jovens cantoras de Cidade Tiradentes, que reproduziram releituras de músicas consagradas na voz de grandes cantoras, que aproveitaram transmitir mensagens de combate à violência contra a mulher, por meio das canções.

Na ocasião, o público vibrou com o show das cantoras que apresentaram os clássicos como “Solo le pido a Dios”, de Mercedes Sosa, que virou um rap com uma pitada de batida latina, apresentada pela rapper Renata Pantera. Outra música foi “Pagú”, de Rita Lee, transformada num funk melody, com a MC Thaah. "Je ne Regrette Rien”, da cantora francesa Edith Piaf, foi apresentada no estilo Pop por Juliana Faria, que relacionou a história da cantora à de sua mãe e aprendeu francês para interpretar o clássico. "Maria, Maria”, imortalizada na voz de Elis Regina, em versão Bossa Nova, foi interpretada pela cantora de MPB Mércia Muniz. “Cor de Rosa Choque”, hino do feminismo nos anos 80, de Rita Lee, assumiu uma roupagem Emo, interpretada pela roqueira Gisele Vergna. “Ave Maria no morro”, famosa na voz de Dalva de Oliveira, foi transformada em um tango, na voz de Vera Araújo. “Fera Ferida”, eternizada por Maria Bethania, no ritmo Samba Reggae, interpretada por Jully Kimania

As duas últimas músicas do CD, “Mulher Brasileira” e “Soul Mulher”, de autoria dos compositores e moradores de Cidade Tiradentes, MC Dede, João Carlos Roxo e João Carllos dos Santos, responsável pela produção do CD, foram feitas com mensagens explícitas de combate à violência contra a mulher.

No final do evento, o público feminino recebeu o CD “Cidade Tiradentes canta elas por elas” e uma rosa, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas), desde o ano de 1975. 
 

Texto: Assessoria de Comunicação