Prefeito cria 4 parques municipais na orla da represa Guarapiranga

29/04/2008 - Capela do Socorro

Prefeito cria 4 parques municipais na orla da represa Guarapiranga

29/04/2008 - Capela do Socorro

O prefeito assinou nesta segunda-feira (28) decretos instituindo quatro parques municipais na orla da represa Guarapiranga, na Zona Sul da Cidade. São os seguintes: Parque da Barragem, Parque do Castelo, Parque São José e Parque Nove de Julho. Durante a cerimônia, na avenida Robert Kennedy, beira da represa e local que abrigará o Parque da Barragem, o prefeito ajudou a derrubar parte do muro de 570 metros que impedia a visualização da represa e a isolava da população.

Os novos parques vão ajudar a Prefeitura a proteger a área de mananciais, além de oferecer áreas de lazer e incentivar a prática de esportes. Ocuparão 1 milhão de metros quadrados e exigirão investimentos da ordem de R$ 34,3 milhões. Eles se somarão ao Parque Praia de São Paulo, de 168 mil metros quadrados, também na orla da Guarapiranga, cuja criação foi definida por meio do Decreto nº 49.440, publicado no Diário Oficial da Cidade que circula nesta segunda-feira.

Juntos, os cinco parques terão 1,2 milhão de metros quadrados, área semelhante a do Parque Ibirapuera, o mais tradicional da Cidade. A iniciativa faz parte da Operação Defesa das Águas, uma parceria entre a Prefeitura e o Governo do Estado para a preservar os mananciais do Município.

O Parque da Barragem ocupará área de 305.000 m² pertencente à Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE). Os dois campos de futebol improvisados no local receberão melhoramentos e terão dimensões oficiais. Também serão construídas ciclovia, pista para caminhada, duas quadras de areia para prática de vôlei e futebol, além de estacionamento e sanitários. A área receberá playground, equipamentos para a prática de exercícios físicos e será arborizada com 2.400 árvores.

Dentro do parque, próxima da avenida Robert Kennedy, será instalada a sede da Guarda Civil Ambiental, criada pela Prefeitura. Terá edificação em madeira, com 260 metros quadrados, e abrigará posto de informações turísticas. Funcionará em parceria com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente.

O Parque São José, já em obras, ocupará área total de 95.000 metros quadrados. Terá ciclovia, pista de caminhada, duas quadras de areia para a prática de futebol e vôlei, playground, equipamentos para exercícios físicos e estacionamento. A primeira etapa será concluída ainda no primeiro semestre e disponibilizará 25 mil metros quadrados de área.

O Parque do Castelo, com 103.000 metros quadrados terá pontos para pesca e pista de caminhada, em meio à mata nativa, com trechos suspensos sobre a vegetação. Disporá de áreas para descanso e contemplação da fauna, flora e da represa.

Dos quatro novos parques anunciados, o maior será o Parque 9 de Julho, com 537.000 metros quadrados. Terá seis quadras poliesportivas, ciclovias, pista de caminhada, campo de futebol, áreas com quiosques, áreas para passeio a cavalo, vestiários, banheiros, estacionamento e pista de aeromodelismo. A principal atração do parque, à beira da represa, será a "piscina" de 40.000 metros quadrados de lâmina de água, com 150.000 metros quadrados de areia ao redor.

Os novos parques, somados ao Parque Praia de São Paulo, anunciado pelo prefeito há um mês, formarão um conjunto de cinco grandes áreas de lazer na orla do Guarapiranga, e beneficiarão a Cidade como um todo.

Com a assinatura dos decretos, a Prefeitura começou a derrubar 570 metros lineares de muro ao longo da avenida Roberto Kennedy, área que vai ser transformada no Parque da Barragem. O prefeito comandou o início da operação. O muro será substituído por gradil, para permitir a visualização da represa por quem passa na avenida. Estão sendo construídas calçadas permeáveis ao longo da Robert Kennedy.

O trabalho conjunto da Subprefeitura de Capela do Socorro e das Secretarias Municipais do Verde e do Meio Ambiente e de Esportes, Lazer e Recreação, em parceria com a Secretaria Estadual de Saneamento e Energia (Sabesp-EMAE), recupera e resgata a vocação da área da represa, deteriorada ao longo das últimas décadas por ocupações irregulares, comércio ilegal e outras atividades que contribuíram para a degradação ambiental e a poluição da Guarapiranga, um dos principais mananciais de água de São Paulo.