Paraisopolis ganha mais espaço na creche Anglicana

A CEI Anglicana de Paraisópolis expande suas instalações e passa a atender 380 crianças.

Texto: Zenaide Bernardes.

 

 

 

No dia 08/10, o prefeito Kassab inaugurou uma nova ala do Centro de Educação Infantil-CEI Renata Eugênia Rodrigues. A creche inaugurada em 2009 faz parte de convênio entre a prefeitura e o Instituto Anglicano.

 

Com expansão da nova ala, a creche passa a atender 380 crianças, 120 a mais do que atendia até o momento. A nova ala, composta de cinco novas salas, foi concluída em dezembro do ano passado e veio somar às dependências já existentes, que compreende nove salas. uma brinquedoteca, uma videoteca e uma cozinha industrial. As crianças beneficiadas pelo projeto, que têm entre zero e quatro anos, permanecem em média dez horas no local e lá recebem cinco refeições diárias, além de acompanhamento pedagógico que é feito por 32 professores e pela coordenadora, Cristina Nardinelli.

 

O evento contou com a presença do Secretario municipal de educação, Alexandre Schneider, do Subprefeito de Campo Limpo Trajano Conrado, o Diretor de Educação Regional, Marcelo Rinalldi, Chefe de Gabinete Isac Felix, da madrinha da creche, a atriz Gabriela Duarte, Consulado-Geral Britânico de São Paulo, John Doddrell, vereadores e desembargadores.

 

O reverendo Aldo Quintão, coordenador do Instituto, comenta, “a parceria com a prefeitura surgiu pela importância dada ao investimento na educação pelo prefeito Kassab”.

 

O prefeito lembra que essa é uma região carente e ao final das obras, a creche vai receber mais 500 alunos, parabenizando todos que participam do projeto.

 

O financiamento da obra contou com a participação da Justiça Federal de São Paulo, por meio da 6ª Vara Federal Criminal, especializada em crimes de lavagem de dinheiro, que doou cerca de R$ 400 mil para a construção. O desembargador Fausto De Sanctis, responsável pela destinação das verbas de indenizações fixadas para os acusados em delações premiadas para a construção da creche, ressaltou a importância da medida. "É mais do que justo destinar essas verbas para a sociedade, como uma forma de indenizá-la por ter sido vítima desses delitos".