Prefeitura entrega novas galerias dos córregos Água Preta e Sumaré

Segundo dados do CGE, após o início da operação das novas galerias, foi observada uma queda de 93% nas ocorrências de alagamentos nas regiões da avenida Francisco Matarazzo e Praça Marrey Junior

 O prefeito Fernando Haddad entregou na manhã desta quarta-feira (28) as obras de ampliação de capacidade das galerias dos córregos Água Preta e Sumaré, na zona oeste da cidade de São Paulo. A obra, que faz parte da Operação Urbana Água Branca, atende a uma reinvindicação de mais de 40 anos dos moradores locais que sofriam com alagamentos e enchentes.

De acordo com a SPObras, no Sumaré são 2 km de extensão de novas galerias e mais 1,5 km no Água Preta, com média de 3,60 metros de diâmetro. As duas novas galerias subterrâneas, construídas paralelamente as existentes, estão em pleno funcionamento e já beneficiam os moradores dos bairros Água Branca, Perdizes, Barra Funda e Pompéia.

“Com essa obra temos a recorrência de 25 anos, ou seja, se chover aquilo que costuma chover nos últimos 25 anos, nós não temos risco da Turiassu (Palestra Itália) e a Francisco Matarazzo encherem, porque foram feitas galerias que ligam essas duas vias até o rio Tietê, com capacidade cinco vezes maior do que a que existia antes”, afirmou o prefeito, que retirou a placa de sinalização que indicava o risco de alagamento da região.

Segundo dados do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) houve queda da ordem de 93% nas ocorrências de alagamentos compreendidas entre a avenida Francisco Matarazzo e a Praça Marrey Junior em comparação com o período anterior a operação das galerias.

“Além das grandes obras, nós temos uma carteira de pequenas e médias obras de drenagem que resolvem problemas históricos. Já entregamos 71 obras desse porte e temos outras 30 contratadas, além das que estão com projetos prontos”, disse o secretário de Infraestrutura Urbana e Obras, Roberto Garibe.

“Ainda há um cuidado a ser tomado na rua Barão do Bananal em uma pequena área que vai exigir uma obra adicional. Ainda temos nessa região, perto da rua Clélia, é uma área que vai exigir um terminal ligando aos receptores aqui que dão no rio Tietê, mas essa área mais complexa aqui está preservada. Isso significa que não pode acontecer uma enchente, porque a recorrência é baseada nos 25 anos, mas a chance disso acontecer é extremamente baixa. Tivemos chuva de 33 milímetros em uma hora recentemente e não tivemos problemas”, afirmou Haddad.

A ampliação das galerias do Água Preta e Sumaré se somam a outras grandes obras de drenagem que foram iniciadas pela Prefeitura e já beneficiam os moradores, como a dos córregos Ponte Baixa e Cordeiro, no extremo sul.

“Lembrando que os piscinões entregues pela atual gestão são todos cobertos, não entregamos abertos e sim com praças e equipamentos públicos em cima. Isso muda o padrão urbanístico da cidade. Ao invés de entregar aquele buraco que prejudica do ponto de vista da poluição visual a cidade. Temos 30 piscinões licitados, licenciados e conveniados com o PAC, que podem ser construídos a qualquer momento, bastando que a União garanta o cronograma de reembolso dos valores adiantados pela Prefeitura de São Paulo. São oito bacias contempladas por essas obras além dessas três que atuamos”, disse o prefeito.

“A gente pode dizer que tem um plano de investimento bem organizado para responder os problemas das enchentes na cidade. Eles estão resolvidos? Obviamente que não, mas nós temos hoje um horizonte de planejamento para todas as intervenções na principais bacias da cidade. O plano de investimento desenvolvido na gestão Haddad deu conta dos principais problemas que assola a cidade”, afirmou Garibe.

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