SPObras irá implantar microdrenagem nas áreas mais baixas das galerias dos córregos Sumaré e Água e Preta

Para resolver definitivamente o problema das cheias nas áreas mais baixas onde estão sendo implantadas as galerias dos córregos Sumaré e Água Preta, na Zona Oeste da cidade, está em fase de estudo duas obras de microdrenagem, uma em cada galeria para escoamento de água da superfície.

Dois projetos de microdrenagem, ainda em fase de estudo, também serão executados. Um deles ficará na Praça Marrey Junior, que é uma rotatória entre a Rua Turiassú, Av. Sumaré e Viaduto Antártica; e o outro na Praça Conde Francisco Matarazzo, em frente ao shopping Bourbon. Ambos estão nas áreas mais baixas das galerias e terão um poço de serviço para o escoamento de água das vias. Essas obras serão uma espécie de “poços de transição” que terão várias conexões com as bocas de lobo da via que irão desaguar nas galerias, seguindo pelo projeto de macrodrenagem até o rio Tietê.

Os túneis e galerias que estão sendo construídos para aumentar a vazão dos córregos da região da Água Branca, a céu aberto, seguem avançando em ritmo acelerado para cumprir o cronograma de entrega das obras fixado para junho de 2015.

O túnel com as obras mais avançadas já conta com 40 metros de extensão

No terreno da Tecnisa, onde foram removidas algumas espécies arbóreas, já foram instalados 200 perfis, o terreno já foi praticamente todo escavado e foram construídos 50 metros de piso, contrapiso e concretagem onde teve início a instalação de aduelas.

“Neste trecho estão sendo instaladas diariamente de 30 a 40 aduelas paralelas. O ritmo permitirá que o trecho seja concluído até o fim da próxima semana”, explicou o engenheiro responsável pela obra, Chen Cheng Tung, da SPObras.

Um guindaste desce uma a uma as aduelas que pesam sete toneladas. Será feita uma alteração no acesso de veículos à Tecnisa para que a escavação continue no sentido da Av. Marquês de São Vicente.

Assim que o trecho for finalizado os perfis começam a ser cravados mais próximos à av. Marques de São Vicente onde a galeria a céu aberto irá se conectar aos túneis.

Vista da rua por onde passará a continuação da galeria à céu aberto

Da Av. Marquês de São Vicente até o terreno da CET a galeria já não é a céu aberto, mas segue sob a avenida. Hoje, os túneis que saem do terreno da CET sentido Av. Marquês de São Vicente, são os maiores em extensão: um deles atingiu 30 metros e o outro 40 metros já passando sob a primeira faixa de rolamento da avenida. “Estes túneis tem um diferencial em relação aos demais, o terreno tem um material melhor, a terra é mais consistente permitindo que façamos os avanços sem o tratamento de CCPH e enfilagens horizontais*”, explicou Chen.

Duzentos e setenta metros de aduelas já enterradas, próximas à Marginal Tietê

O avanço somente com as etapas de escavação, instalação de cambotas e concreto projetado está mais rápido que os outros túneis e permitirá a conclusão deste trecho em até três meses.

Parte do terreno da CET também foi utilizado para fazer um desvio no trajeto da via de quem acessa a Rua Nicolas Boer, vindo da Marginal Tietê. O desvio, que já está pronto, foi necessário para que a via seja quebrada e escavada para continuação do encaixe de aduelas, etapa prevista para iniciar na próxima semana. Neste trecho, 270 metros de aduelas já estão aterradas. A galeria segue paralela à quadra da Escola de Samba Mancha Verde e vai até chegar aos poços de serviço que margeiam a Marginal Tietê, faltando apenas 12 metros para se conectar aos túneis destes poços.

O trânsito será desviado nos próximos dias para o novo acesso à Avenida Nicolas Boer

Com essas obras, a Prefeitura de São Paulo irá resolver o problema das cheias na região da Pompéia de forma definitiva.
*CCPH e enfilagens horizontais: o tratamento do CCPH ocorre com cimento e água são aplicados com alta pressão para criar um espécie de “lage” onde posteriormente será escavado o túnel. A enfilagem horizontal é reforço erguido ao redor do túnel para que ele possa avançar.

Assessoria de Comunicação

03/11/2014 - SPObras