Com nova iluminação, os abrigos de ônibus de São Paulo trazem modernidade e novos serviços à capital

Novos abrigos já recebem iluminação, o que transmite mais segurança e conforto aos passageiros enquanto esperam os ônibus. Nos corredores novos SPObras instala uma sequência de equipamentos, o que reflete numa paisagem mais bonita

Desde fevereiro de 2013, quando começaram a ser instalados, a capital paulista já conta com 3.814 novos abrigos de paradas de ônibus na data de hoje (28/10). Com eles, o cenário urbano vem ganhando beleza gradativamente, pois seu desenho compõe, com os novos relógios digitais, uma paisagem mais contemporânea, que traduz por parte do poder público zelo pela cidade.

Para a SPObras, empresa responsável pela gestão do mobiliário urbano, a meta é chegar ao final de 2015 com nada menos que 6.500 novos equipamentos instalados. Ganham a cidade e os seus habitantes.

O projeto de iluminação dos novos abrigos está em curso, com 628 deles já operando com iluminação interior. O processo é contínuo, segue um planejamento que acompanha também as realizações da Prefeitura nas outras áreas de mobilidade urbana.

Veja o cronograma de instalações:

O planejamento da iluminação dos abrigos obedeceu a uma lógica simples: começaram a receber iluminação aqueles abrigos que já possuíam painéis publicitários e que, portanto, já tinham a estrutura para a ligação de energia elétrica. As luminárias passaram a ser colocadas a uma média diária de 20 instalações.

Com relação aos abrigos que ainda não possuem painel publicitário, estes precisam, antes, de um protocolo de “ligação nova” sob-responsabilidade da Eletropaulo. O pedido para nova ligação é feito pela Concessionária.
O contrato entre a Prefeitura de São Paulo e a Concessionária foi assinado em dezembro de 2012. Até o final de 2015, deverão ser instalados 6.500 novos abrigos de ônibus, além de efetuar a troca de 12.500 totens.

A Concessionária Ótima, que responde pela instalação e manutenção dos abrigos de ônibus e totens indicativos de parada, terá a concessão de o parque mobiliário por um período de 25 anos.

Os abrigos foram criados em três diferentes modelos, acompanhando a tendência do design que é adotado em grandes cidades como Londres, Paris e Berlim. São quatro os modelos que compõem os novos abrigos: Brutalista, Minimalista, eCaos Estruturado. As peças se acrescentam à paisagem de forma harmoniosa, preservando a transparência, o que resulta em maior espaço e leveza para o ambiente. Esse aspecto deve ser valorizado, pois com ele existe a intenção de dar à cidade um caráter mais amigável, menos opressor.

Os modelos atendem às características de cada local. Além disso, entraram também na concepção dos criadores a facilidade para montagem, limpeza e conservação. São peças compostas por vidro temperado com proteção contra UV, plástico, ferro e concreto. O modelo Brutalista, por exemplo, foi criado para se harmonizar com os locais onde serão instalados como as grandes avenidas, pontes e viadutos que cortam a cidade. Por essa razão, sua estrutura está apoiada numa grande escultura de concreto armado de alto desempenho, com linhas suaves e vidro

De início, houve grande repercussão e estranhamento com os novos equipamentos. Afinal, esses abrigos vieram para mudar um conceito e como tal passou por resistência e desconfiança.

Passada a fase de maior impacto e agregado ao maior número de abrigos instalados na cidade, a população abraçou os novos abrigos e novos relógios digitais. Em algumas paradas, especialmente naquelas em que SPObras já construiu novo corredor exclusivo para ônibus, os abrigos são instalados no canteiro central de forma contínua, segundo projeto especial de SPObras para dar fluidez ao movimento dos usuários nas paradas.

A mobilidade urbana é uma das questões mais caras aos gestores das grandes metrópoles. Nesse contexto, os novos abrigos de São Paulo têm um importante papel a desempenhar, pois oferece ao cidadão conforto e ambiente amistoso reflete na qualidade da vida que se tem na cidade. Os abrigos fazem parte de um projeto maior da Prefeitura de São Paulo para a mobilidade urbana: investir em corredores, para dar maior fluidez e ganho de tempo aos veículos que têm maior capacidade de transporte – isto sem prejudicar o transporte particular -, investir na criação de ciclovias, investir em acessibilidade, e com isso tornar São Paulo uma cidade amigável para todos e gostosa de se viver.


 

Abrigo iluminado no novo corredor de ônibus Inajar de Souza, na Avenida Marquês de São Vicente

 

Abrigo iluminado no novo corredor de ônibus Inajar de Souza, na Avenida Marquês de São Vicente

 

 Os abrigos da Avenida Paulista também já estão recebendo iluminação própia

 

Graccho Braz Peixoto da Silva
Assessoria de Comunicação
28/10/2014 - SPOBRAS