Prefeitura muda projeto do corredor Berrini para preservar 302 árvores

Conheça o manejo arbóreo realizado nas obras do corredor Berrini

Todo o processo de manejo arbóreo é rigorosamente fiscalizado pela Prefeitura de São Paulo. A SPObras faz a gestão ambiental de todas as suas obras, acompanhada por um departamento que lida exclusivamente com os licenciamentos ambientais, emitidos pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente/DEPAVE (Departamento de Parques e Áreas Verdes) e necessários a toda obra pública, sempre buscando minimizar ao máximo o impacto ambiental, como é o caso da obra do corredor Berrini.

O recebimento da licença ambiental pressupõe uma série de compensações ambientais e , antes da remoção de qualquer árvore, é feita uma análise de cada planta. Dá-se prioridade ao transplante das árvores que estão em bom estado fitossanitário, das espécies nativas e das exóticas. As árvores que não estão em bom estado fitossanitário acabam por ser removidas, uma vez que não suportariam o processo de transplante. Todo o processo de manejo arbóreo é acompanhado por engenheiros ambientais e especialistas, e deve seguir as diretrizes da licença ambiental, obedecendo ao rígido TCA – Termo de Compromisso Ambiental – aprovado pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente.

O projeto original do corredor Berrini foi alterado para preservar 302 árvores que estão na ilha central da avenida. As árvores que serão suprimidas passaram por avaliação fitossanitária que avaliou sua condição para que fossem transplantadas. As que não apresentaram condições de sobreviver ao transplante, ou que já estivessem mortas ou doentes, foram indicadas para supressão.

Quanto à compensação, para cada árvore removida, duas outras árvores são plantadas no mesmo local, mantendo assim a densidade arbórea da região. A compensação ambiental é feita na mesma região onde as árvores foram suprimidas ou transplantadas. Nesse caso, ela ocorre no traçado do corredor Berrini. As mudas adequadas serão plantadas no próprio canteiro central e nas calçadas. É importante ressaltar que as mudas são plantadas já grandes, para que se mantenha a mesma densidade arbórea que existia no local antes das obras (exigência da Secretaria do Verde). Informamos, ainda, que o valor de 79 mudas foi convertido ao Fundo Especial de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – FEMA.

Para que se entenda o que ocorre com as árvores no corredor Berrini:

• Suprimidas: 75, sendo que 4 delas já estavam mortas;
• Transplantadas: 68;
• Preservadas: 302;
• Compensadas: 237 em função das 75 árvores retiradas, ou seja, SPObras está plantando 162 árvores a mais, o dobro do que foi suprimido.

 

Assessoria de Comunicação

07/10/2014 - SPOBRAS