Obras da Operação Água Branca vão acabar com o problema das cheias na Zona Oeste

Aduelas de tubulação de concreto vão permitir o aumento da vazão de 11 m³ para 60 m³ por segundo

As intervenções da Operação Urbana Água Branca já são perceptíveis a quem transita pela região de Perdizes, Barra Funda e Água Branca, localizadas na Zona Oeste. As obras de canalização dos córregos Água Preta, com 3,3 km de extensão, e Sumaré com 2,6 km estão em andamento. As obras e galerias foram projetadas para resolver a necessidade de vazão dos dois córregos para as chuvas dos próximos 100 anos.

Um projeto moderno e arrojado com aduelas de tubulação de concreto, de 3,5 metros de largura por 3,9 metros de altura, terão capacidade para receber 60 m³ de água por segundo. “Hoje as galerias da região recebem 11 m³ por segundo”, explicou o engenheiro Chen Cheng Tung, da SPObras, que acompanha as obras no local.

No córrego Água Preta estão sendo construídas galerias de grande porte para atender a vazão da região. A montante, na rua Prof. Rocca Dordal, segue pela rua Dr. Augusto de Miranda, continua pela Rua Venâncio Aires até a Av. Pompéia. “No trecho próximo à Av. Matarazzo será feito um túnel com cerca de oito metros de profundidade e quatro de diâmetro para atravessar o terreno sob as linhas da CPTM”, explicou Chen.

No córrego Sumaré a obra inicia-se na Av. Sumaré, onde se encontra com a galeria da Rua Apiacás, segue pela Praça Marrey Junior, Av. Antártica e continua pela Rua Padre Antônio Tomás até a Av. Francisco Matarazzo, onde segue paralela com a canalização do Água Preta até o rio Tietê. “Vamos atender a vazão das bacias e solucionar o problema desta região da Rua Turiassu, Pompéia, Matarazzo e adjacências, que sofre demais com as enchentes”, destacou o engenheiro.

Nos próximos dias chegam os perfis para iniciar estaqueamento do trecho de 140 metros do Córrego Água Preta que vai até o Rio Tietê. “Já realizamos 200 metros de obra neste córrego no trecho que vai da Marginal Tietê até o barracão da Escola de Samba Mancha Verde”, explicou.

A SPObras realizou a vistoria cautelar de todas as edificações próximas à obra e todas serão tecnicamente monitoradas durante todo o processo de intervenções. “Alguns trechos, como os túneis que passarão sob as linhas da CPTM e os prédios da Av. Matarazzo receberão reforço estrutural antes do início das obras”, afirmou o engenheiro.

Outra questão que vem merecendo atenção especial da obra é referente ao aterro de resíduos sólidos. Os resíduos estão sendo avaliados obedecendo aos critérios de Caracterização de Resíduos Sólidos Segurados ABNR 10.004. Isso garante que o aterro que apresentar qualquer tipo de contaminação terá destinação adequada e vistoria, e o aterro em boas condições deverá ser reaproveitado na própria obra. Esse gerenciamento faz parte do Programa de Gestão Ambiental que a SPObras mantém em todas as obras que gerencia na cidade. Outro detalhe, não menos importante, é que o aterro vem recebendo acompanhamento arqueológico, um cuidado com a história da cidade.

Com gerenciamento e fiscalização da SPObras, o projeto prevê a implantação de galerias de captação de águas pluviais complementares nas bacias dos córregos Água Preta e Sumaré. O reforço de galeria do córrego Sumaré terá aproximadamente 2.6 metros de extensão e o reforço de galeria do córrego Água Preta terá aproximadamente 3.3 metros de extensão.



Aduelas de tubulação de concreto terão capacidade para receber 60 metros cúbicos de água por segundo

 

Assessoria de Comunicação
SPOBRAS - 11/06/2014