Engenharia de SPObras para canalização dos córregos Água Preta e Sumaré projeta cem anos sem riscos de enchentes na região Oeste

Desde que obteve a Licença Ambiental de Instalação (LAI), e a aprovação do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), em julho de 2013, a SPObras mantém em curso as obras de construção das novas galerias para canalização dos córregos Água Preta e Sumaré, que ficam sob as avenidas Sumaré e Pompéia, beneficiando diretamente os bairros Perdizes, Barra Funda, Pompéia, Sumaré e Água Branca, bem como as outras áreas urbanas contíguas. São intervenções de grande extensão e bastante complexas, realizadas no âmbito da Operação Urbana Consorciada Água Branca, cujas diretrizes projetam importantes melhorias urbanas para a Zona Oeste da cidade.

As obras de construção de novas galerias para aumentar a vazão dos córregos irão acabar com os alagamentos cíclicos, causados por anos de adensamento, ocupação desordenada e impermeabilização do solo.

Segundo Nilson de Assis Braga, arquiteto de SPObras com 39 anos de experiência na Prefeitura e responsável pela condução dos trabalhos no canteiro instalado sob o viaduto Pompéia, as obras não são simples.

“Encontramos vários obstáculos numa área que está totalmente construída e as obras ainda envolvem outros órgãos, como a Sabesp e CPTM, que têm emissários e linha férrea, que nossa engenharia deve então encontrar meios de contorná-los. Mas estamos avançando”, diz o arquiteto.

Nilson apresenta ao repórter o mapa da área onde estão traçados os percursos das novas galerias. Elas correm paralelas às galerias antigas e, ao final das obras, serão duas novas galerias funcionando, com a essencial diferença de que as novas galerias terão vazão suficiente para receber chuvas do mais alto nível pluviométrico. O córrego Sumaré possui 2.560 metros de extensão e sua capacidade de vazão máxima passará dos atuais 15,3 m³/segundo para 65,3 m³/segundo. Já no córrego Água Preta, com 3.300 metros terá sua capacidade ampliada dos atuais 11 m³/seg para 73,5 m³/seg.

Para termos noção do estado geral daquela área, no último verão, de acordo com os dados do Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura (CGE), foram registradas 36 ocorrências de alagamentos na região, cenas já conhecidas pelo paulistano, com carros parcialmente submersos e toda sorte de problemas causados pela impermeabilização que ignorou o regime natural das águas do rio Tietê. Com as novas galerias, não haverá mais problemas na Av. Matarazzo, Rua Turiassú, Av. Pompéia, Sumaré e Praça Marrey Jr.

Um conjunto de melhorias já foi entregue à população desde o início das obras, dividida em sete etapas. Entre as melhorias já feitas nas etapas anteriores, citamos a substituição de antigas calçadas por passeios drenantes, um piso moderno que favorece a absorção das águas pluviais e a instalação de novas bocas de lobo. Todas as obras são feitas segundo o critério de compensação ambiental, o que gera aumento de área verde com o plantio de árvores e embeleza a cidade. Para melhorar o trânsito e o entorno das ruas Dona Germaine Buchard e Tagipuru uma nova rua foi aberta, a Abrão Berezin, que facilita o acesso à Av. Auro Soares de Moura Andrade. Também, na mesma área, SPObras fez o alargamento da Rua Pedro de Machado, que recebeu uma quinta faixa. E ainda, no cruzamento da Rua Turiassú com a Av. Pompéia, a novíssima praça Raízes da Pompéia agora embeleza e valoriza o bairro. A Rua Tagipuru também recebeu novo asfalto, passeio drenante e acessibilidade para cadeirantes.

Para atender solicitações e esclarecer dúvidas dos munícipes e associações de bairro, a SPObras vem orquestrando uma série de grandes obras lançadas pelas operações urbanas. Além da Água Branca, somem-se as intervenções em pleno curso nas Operações Urbanas Faria Lima e Água Espraiada, ambas também de largo alcance, envolvendo inclusive numerosas ações de desapropriação e obras para melhoria do sistema viário.

Indagado sobre a eficiência das obras de canalização na Pompéia, Nilson de Assis Braga não tem dúvidas: “Essas obras estão projetadas para cem anos de uso sem nenhum problema com a vazão dos córregos”.

Colocação de estacas para construção das galerias

As estacas farão o escoramento das escavações para as futuras galerias

As galerias, quando prontas, desaguarão no Rio Tietê

 

Nilson de Assis, arquiteto de SPObras, explica o projeto

Detalhe do mapa das obras de construção das galerias

 

Assessoria de Comunicação
SPOBRAS – 12/12/2013