SPObras vai à Chácara Santo Antônio, na zona sul

SPObras participou do Fórum Regional da Chácara Santo Antônio, organizado pelo Clube Amigos do Planeta

A atuação cada vez mais expressiva das associações de bairro é um exemplo significativo do contínuo aperfeiçoamento das relações entre a sociedade e os três níveis de governo: federal, estadual e municipal. Exemplo recente, entre nós, foi o convite feito pelo Clube Amigos do Planeta - uma entidade de utilidade pública e sem fins lucrativos – ao diretor de Desenvolvimento de Projetos de SPObras, Ricardo Pereira, para dar uma explanação geral sobre as ações da Operação Urbana Água Espraiada, na zona sul, mais especificamente sobre as grandes obras viárias que estão projetadas para aquela região.
A reunião ocorreu no auditório do Clube Transatlântico, nesta sexta-feira (09), com a presença de Adevilson Maia, subprefeito de Santo Amaro, de Rodrigo Fittipaldi, promotor do encontro e representante do Clube, bem como de representantes do Legislativo, personalidades do bairro, profissionais do comércio, da OAB, pessoas envolvidas com a cidadania e sustentabilidade da região.

O tom geral das falas foi a preocupação com os impactos social e urbano das obras, que certamente virão e trarão alterações na qualidade da vida da Chácara Santo Antônio, bairro com origem na comunidade portuguesa, hoje passando por grandes transformações com os novos empreendimentos imobiliários e com a chegada de grandes empresas. Não sem razão, uma vez que obras de grande alcance como as operações urbanas reúnem num só projeto desde desapropriações a construções de vias e túneis, como é o caso.
Ricardo Pereira, por meio de slides, discorreu sobre as linhas gerais, mostrando por mapas as melhorias urbanas que virão com a construção das duas pontes sobre o rio Pinheiros, o novo viário. Explicou melhor a envergadura do projeto com breve histórico comparativo, citando como exemplo a OU Faria Lima, muito questionada no início, há dez anos, hoje gradualmente aceita pela população que começa a usufruir das melhorias.

Cristina Antunes, sócia do Clube e membro do CADES, elencou uma série de 54 condicionantes ao projeto, também protocolada num documento, e deixou clara a tensão que existe hoje no bairro, chamando atenção para os aspectos sociais, os quais não via contemplados no projeto. Novamente com a fala, o diretor explicou a existência das contrapartidas sociais e ambientais, previstas por lei, e todo o processo lento e complexo que envolve a participação de vários órgãos da Prefeitura. Esclareceu que essa parte do projeto teria explanação feita pela SP Urbanismo. “Boa parte do que você está questionando pode ser explicada pelo Gustavo, é só fazer o convite que ele virá ou enviará algum técnico. Não temos nenhum problema com transparência, todas as nossas informações estão abertas”, enfatizou.

Foram muitas participações por meio de perguntas escritas, todas respondidas, e, claro, não sem fomentar o bom debate. Ao final, Ricardo Pereira colocou sua assessoria de Comunicação à disposição de quem quisesse obter mais detalhes sobre as obras, chamando atenção para a valorização da participação da sociedade.

Imagem de Adilson Araújo - Agência de Imagens e Notícias

Imagem de Adilson Araújo / Agência de Imagens e Notícias

Imagem de Adilson Araújo / Agência de Imagens e Notícias

 

Assessoria de Comunicação
SPOBRAS – 13/08/2013