Vila dos Remédios

 Centro-Oeste            

Um retângulo com quatro fotografias dentro, separadas por uma fina linha branca. A primeira foto sendo de uma área aberta na grama com árvores em volta, a segunda foto mostrando uma parte do lago e a grama em torno, a terceira foto de uma trilha de terra com grama e árvores ao redor, a quarta foto folhas secas caídas sobre a terra.

Rua Carlos Alberto Vanzolini, 413 - Vila Jaguará
Inaugurado em junho de 1979
Inaugurado em 26/06/1979
Subprefeitura da Lapa
Área: 109.800 m²
Aberto diariamente das 6h às 18h
Telefone: (11) 3625-1419
Decreto: 49.215 de 14 de fevereiro de 2008

Possui coleta de óleo de cozinha.

 


INFRAESTRUTURA
Lago, playgrounds, churrasqueiras, trilhas, paraciclo, quadras poliesportivas e equipamentos de ginástica; os sanitários são adaptados para pessoas com mobilidade reduzida.

 PARTICULARIDADES
A área do parque pertencia à Congregação Franciscana Filhas da Divina Providência, sendo conhecida também por “Bosque das Freiras”. Em 1976, ela foi cedida à Prefeitura e, em junho de 1979, o parque foi inaugurado. Em 1989, um decreto estadual considerou-a Patrimônio Natural, declarando as árvores ali existentes imunes ao corte. No local há uma mina d’água e dois córregos que cortam o terreno.

 

Sua vegetação é composta por remanescente de Mata Atlântica em estágio médio de sucessão, áreas ajardinadas e bosques. Destaques da FLORA: bambu-chinês (Bambusa tuldoides), canela-peluda (Endlicheria paniculata), capixingui (Croton floribundus), carvalho-do-pântano (Quercus palustris), espatódea (Spathodea campanulata), faveira (Peltophorum dubium), figueira-benjamim (Ficus benjamina), flor-de-abril (Dillenia indica), fruta-de-sabiá (Acnistus arborescens), guaperê (Lamanonia ternata), jaborandi (Piper arboreum), jacarandá-paulista (Machaerium villosum), jambolão (Syzygium cumini), jerivá (Syagrus romanzoffiana), mirindiba-rosa (Lafoensia glyptocarpa), paineira (Ceiba speciosa), pau-brasil (Paubrasilia echinata), pau-ferro (Libidibia ferrea var. leiostachya), quaresmeira (Pleroma granulosum), seafórtia (Archontophoenix cunninghamiana), sibipiruna (Poincianella pluviosa var. peltophoroides), tamanqueiro (Aegiphila integrifolia), tamboril (Enterolobium contortisiliquum), tipuana (Tipuana tipu), tucum (Bactris setosa), unha-de-vaca-do-campo (Bauhinia longifolia) e uva-japonesa (Hovenia dulcis). Já foram registras 153 espécies vasculares, das quais estão ameaçadas de extinção: cedro (Cedrela fissilis), palmito-jussara (Euterpe edulis), pau-brasil (Paubrasilia echinata) e pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia). Inventário de flora 2021.

Foram identificadas 77 espécies de FAUNA, sendo treze insetos (borboletas), cinco peixes (cascudo e guarú), um réptil (cobra de vidro), um mamífero (gambá-de-orelha-preta) e 57 aves. Pode-se observar o papagaio, espécie ameaçada de extinção no Estado de São Paulo. Algumas espécies endêmicas de Mata Atlântica, como o beija-flor-de-papo-branco, o tié-preto, a cigarra-bambu e o picapauzinho-verde-carijó. Rapinantes como o gavião-peneira, o caracará e a corujinha-do-mato podem ser observados. No ambiente aquático, pode-se avistar martins-pescadores e biguás em busca de peixes. Suiriri, juruviara e tesourinha são aves migratórias que passam parte de seu ciclo de vida no parque, entre setembro e março. A cobra de vidro, apesar do nome, é um lagarto com pernas atrofiadas quase imperceptíveis, por isso muitas vezes é confundido com uma serpente.


O BAIRRO
As origens da Lapa remontam aos primórdios do povoamento de São Paulo de Piratininga. A primeira notícia sobre a região é de 1581, quando os jesuítas receberam uma sesmaria junto ao Rio Emboaçava, depois chamado Pinheiros. Entre os imóveis da então denominada paragem do Emboaçava, a partir dos meados do século XVIII destacou-se a "Fazendinha da Lapa", vizinha aos sítios da Água Branca, Mandi, Emboaçava e Tabatinguá. Em 1743, os jesuítas deixaram a região. Em 1765, toda a paragem de Emboaçava continha apenas 5 casas com 31 habitantes.

Em 1805, período de incremento da produção de cana de açúcar, todo o movimento de tropas da rota que ligava a Vila de Itu a São Paulo e litoral foi desviado em razão das péssimas condições da ponte sobre o Rio Pinheiros. Aproveitou-se, então, a comodidade da ponte do Sítio do Coronel Anastácio de Freitas Troncoso. Em meados do século XIX, houve um acréscimo de olarias, favorecido pela qualidade do barro às margens do Rio Tietê, o que também levou ao crescimento do povoado, reforçando a urbanização do bairro que começava a se tornar industrial.

Na segunda metade do século passado, no apogeu da economia cafeeira, a produção de café transferiu-se do Vale do Paraíba para a região de Campinas, estimulando a fundação de companhia de trens ("Association of the São Paulo Railway Co. Ltda"), que em 1867 passou a ligar Santos a Jundiaí, passando por São Paulo. Dentre as estações intermediárias estava a de Água Branca. Pouco depois da inauguração, o trem também passou a fazer uma parada simples, próximo à ponte do sítio do Coronel Anastácio, para atender a população do então incipiente bairro da Lapa.

CONSULTE AQUI O REGULAMENTO DO PARQUE

CONSELHO GESTOR
Os Conselhos Gestores dos Parques Municipais foram criados em 2003 para garantir a participação popular no planejamento, gerenciamento e fiscalização das atividades que ocorrem nos parques. O objetivo é envolver a comunidade na discussão das políticas públicas de forma consultiva, com enfoque nas questões socioambientais. Os Conselhos são integrados por representantes da sociedade civil (em geral, três frequentadores e um representante de movimento social ou entidade local), um representante dos trabalhadores do parque e três representantes do Poder Executivo. Saiba mais sobre os Conselhos Gestores no site da SVMA

COMO CHEGAR?
Linha 209-P-10 (ônibus 080)
Linha 647A-10 (ônibus 322)
Linha 6262-10
Linha 917-H-10
+ informações: www.sptrans.com.br

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