Jardim da Luz

 Centro-Oeste            

Um retângulo com quatro fotografias dentro, separadas por uma fina linha branca. A primeira foto dentro de uma pequena gruta, a segunda foto de uma escultura, de uma mulher sentada, sobre a fonte, a terceira foto de pequenas flores vermelhas e a fonte ao fundo, a quarta foto do lago com contorno de grama verde e algumas árvores.Praça da Luz, s/n - Bom Retiro
Inaugurado em 19/11/1825
Subprefeitura da Sé
Área: 113.400 m²
Decreto em fase de regulamentação
Funcionamento: 6h às 18h (fechado às segundas)
Telefone: (11) 3227-6093
 

Possui coleta de óleo de cozinha.

INFRAESTRUTURA

Diversos eventos são realizados no parque, com espaço para apresentações, coreto, playground, espelhos d’água, gruta, aquário subterrâneo (em manutenção), equipamento de ginástica, pista de Cooper, paraciclo, áreas de estar, sanitários acessíveis, mirante, ponto de bonde, lagos, chafariz, exposição permanente de esculturas e Casa do Administrador (museu fechado temporariamente).

PARTICULARIDADES
Criado originalmente como Horto Botânico, em 1825 foi aberto ao público como Jardim Público da Luz. É o mais antigo parque público do município e foi tombado pelo CONDEPHAAT em 1981.

Vegetação com bosques e jardins implantados, alamedas de alecrim-de-campinas (Holocalyx balansae), de falsa-figueira-benjamim (Ficus microcarpa) e de guatambu (Aspidosperma ramiflorum), além da variedade de gimnospermas, palmeiras e o roseiral (Rosa sp.). Destaques da FLORA: andá-açu (Joannesia princeps), bambu-imperial (Bambusa vulgaris), cedro-de-bussaco (Cupressus lusitanica), chichá (Sterculia curiosa), corticeira (Quercus suber), encefalartos (Encephalartos hildebrandtii), falsa-seringueira (Ficus elastica), figueira-de-bengala (Ficus benghalensis), figueira-de-camarões (Ficus lyrata), indaiá (Attalea dubia), jaqueira (Artocarpus heterophyllus), jenipapo (Genipa americana), lofântera-da-amazônia (Lophanthera lactescens), manila-copal (Agathis robusta), oiti (Licania tomentosa), palmeira-coca-cola (Roystonea borinquena), palmeira-imperial (Roystonea oleracea), pata-de-elefante (Beaucarnea recurvata), pau-marfim (Balfourodendron riedelianum), pau-marinheiro (Guarea guidonia), pau-ferro (Libidibia ferrea var. leiostachya), sapucaia (Lecythis pisonis) e sol-da-mata (Brownea grandiceps). Já foram registradas 192 espécies vasculares, das quais estão ameaçadas de extinção: cedro (Cedrela fissilis), palmito-jussara (Euterpe edulis), pau-brasil (Paubrasilia echinata) e pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia).Inventário de flora 2021.

Das 98 espécies de animais identificados no parque, 80 são aves. No espelho d’água há registros do cágado-pescoço-de-cobra, de peixes como carpas, tilápias e acarás e aves, como socó-dorminhoco, irerê, martim-pescador-grande e frango-d’água-azul. É possível avistar os imponentes gavião-caboclo e caracará na região. No bosque, ocorrem algazarras de periquitos, maracanãs e papagaios, além de pombas silvestres e de diversas espécies de beija-flores e papa-moscas. Por ser uma “ilha verde” em meio à urbe, o parque é importante parada para aves florestais que por ali passam, a exemplo do beija-flor-preto, tucano-de- bico-verde, tucano-de-bico-preto e bem-te-vi-pirata. A presença curiosa de uma preguiça até recentemente no parque foi uma herança do primeiro e extinto jardim zoológico paulistano.

O BAIRRO
Um dos mais icônicos bairros da capital, a Sé concentra diversos atrativos, em particular o Marco Zero da capital. O bairro da Luz é igualmente sedutor, mas também passou por altos e baixos. Inicialmente, concentrava fazendas de gado, que pastava solto onde hoje se concentra o centro da capital. A região era conhecida como Campo de Guaré (referência indígena para “terra molhada”, devido às constantes inundações provocadas pelos rios Tamanduateí e Tietê).

O nome “Luz” surgiu quando Domingo Luis, um dos primeiros povoadores, conhecido por “carvoeiro”, mudou-se para lá em 1601 e construiu pequena capela em devoção a Nossa Senhora da Luz. Por atrair visitantes e devotos e tornar-se um referencial geográfico aos viajantes, não foi difícil o futuro bairro receber o nome de bairro da Luz, em homenagem à Santa.

CONSULTE AQUI O REGULAMENTO DO PARQUE

CONSELHO GESTOR
Os Conselhos Gestores dos Parques Municipais foram criados em 2003 para garantir a participação popular no planejamento, gerenciamento e fiscalização das atividades que ocorrem nos parques. O objetivo é envolver a comunidade na discussão das políticas públicas de forma consultiva, com enfoque nas questões socioambientais. Os Conselhos são integrados por representantes da sociedade civil (em geral, três frequentadores e um representante de movimento social ou entidade local), um representante dos trabalhadores do parque e três representantes do Poder Executivo.
Saiba mais sobre os Conselhos Gestores no site da SVMA.

COMO CHEGAR
Ônibus
106A-10 – Metrô Santana / Itaim Bibi
7600-10 – Shopping Morumbi / Metrô Armênia
Metrô - Linha 1-Azul / Linha 4-Amarela – Estação Luz
 

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