Biosampa 2021 é publicado pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA)

3ª edição do relatório da biodiversidade paulistana, serviços ecossistêmicos e governança relacionada apresenta 23 indicadores que contribuem com dados para uma agenda ambiental

A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente acaba de lançar a terceira edição de um material com dados e contribuições para conservação da biodiversidade da nossa capital.

O Biosampa 2021 tem como objetivo trazer as atualizações sobre informações relevantes e tem 23 indicadores da biodiversidade paulistana, serviços ecossistêmicos e governança relacionada à construção de uma agenda ambiental para uma São Paulo mais sustentável.

Mais de 40 importantes cidades ao redor do mundo utilizam dessa ferramenta e a partir dela é possível compreender o estado e a evolução dos indicadores para subsidiar o planejamento de estratégias para a conservação e recuperação ambiental

A edição deste ano mantém a inovação do relatório de 2020, que são os resultados na escala intramunicipal. O que torna possível a comparação da dinâmica e performance interna do município no que diz respeito a biodiversidade, serviços ecossistêmicos e governança relacionada.

Assim, está reunido parte dos esforços que a Prefeitura da Cidade de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, compromissada com as metas de Aichi e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, vem dedicando para minorar os efeitos decorrentes da mudança climática global.

A construção dos indicadores está alinhada com a metodologia Índice de Biodiversidade da Cidade recomendada pela Convenção sobre Diversidade Biológica da Organização das Nações Unidas como parâmetro de medição e comparação entre diversas cidades pelo mundo.

Esse índice foi proposto em 2008 na Conferência das Partes (COP) da CDB-ONU em Bonn, Alemanha. Em 2009, foi amplamente discutido na COP que ocorreu em Curitiba, Brasil. E em 2010, foi definitivamente adotado pela CDB na COP ocorrida em Nagoia, Japão.

Essa preocupação tornou-se evidente nos debates entre as diversas administrações de cidades pelo mundo devido ao grande e acelerado crescimento da população urbana nas últimas décadas. O uso efetivo da terra e o gerenciamento de ecossistemas naturais nas áreas urbanas podem ser benéficos para os moradores e para a biodiversidade. Além de contribuir para a minimização dos impactos gerados pela emergência climática que o planeta está passando. Sendo assim, as cidades devem fazer parte da solução para conter a perda global de biodiversidade serviços ecossistêmicos.

Nesta terceira edição do índice BIOSAMPA foram atualizados dados produzidos por diversos setores da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente e seus parceiros. Com exceção do mapeamento da vegetação, cujo ano de referência é 2017, todos os indicadores têm o ano de 2021 como referência. Além disso, alguns dos resultados desta edição sofreram impacto do isolamento social decorrido da pandemia do novo Coronavírus.

O relatório apresenta duas partes, a primeira está relacionada ao perfil da cidade, trazendo informações qualitativamente relevantes sobre a biodiversidade e como as áreas naturais são protegidas. A segunda traz o detalhamento dos indicadores, agrupados em Biodiversidade nativa da cidade, Serviços ecossistêmicos providos pela biodiversidade e Governança e gestão da biodiversidade.

Confira a seguir quais são os 23 indicadores:

Baixe no link a seguir a publicação do Biosampa 2021:

https://prefeitura.sp.gov.br/biosampa2021