Em 2007, ficou definido máximo de dez metros; construtora quer abrir exceção
DA REPORTAGEM LOCAL
Por seis votos a três, o Conpresp (conselho municipal do patrimônio histórico) vetou mudanças na regra que limita a altura de prédios no entorno do parque da Aclimação. No ano passado, o órgão definiu que as ruas mais próximas ao parque poderiam ter edifícios com, no máximo, 10 m de altura.
A construtora Santa Luiza, porém, entrou com recurso para construir um prédio mais alto na rua Safira. O presidente do Conpresp, José Eduardo de Assis Lefèvre, diz que os argumentos não foram aceitos pela maioria. Os representantes indicados pela Ordem dos Advogados do Brasil, pelo Instituto de Arquitetos do Brasil e pela Câmara votaram a favor da alteração na regra.
A limitação da altura de prédios no entorno de áreas tombadas, como ocorreu na Mooca e na Aclimação, foi alvo de polêmica em 2007. O Conpresp pediu ao Departamento do Patrimônio Histórico que refaça os estudos na região da Mooca. A análise deve ser concluída no final de março e, depois, o conselho irá apreciá-la.